FRANQUIAS INTERNACIONAIS QUE NÃO DERAM CERTO NO BRASIL

FRANQUIAS INTERNACIONAIS QUE NÃO DERAM CERTO NO BRASIL

A segurança em investir em uma marca já famosa, com operações padronizadas e marketing forte, leva muitos empreendedores a optar por alocar seu dinheiro em franquias. Mas, como todos os outros setores da economia, há casos de unidades franqueadas que não deram certo no Brasil e passaram a ser apenas mais um episódio de fracasso na história empresarial do país.

A franquia de rosquinhas e café americana Dunkin Donuts Cafeteria entrou no país na década de 1980 e saiu em 2003 por um erro de posicionamento da marca. No Brasil, a loja sempre foi vista como uma doceria de um único produto, embora mundialmente as rosquinhas fossem apenas um chamariz para as lojas, que sempre atuaram como cafeterias.

A rede de hamburgueres norte americana Jack In the Box Alimentação, não sobreviveu no Brasil por conta da concorrência, na época em que estiveram no país, entre 1970 e 1980, o momento não era favorável para o segmento de fast food.

A franquia Arby’s Alimentação (sanduiches de rosbife, frango e saladas) não conseguiram convencer os consumidores com seus lanches. A franquia teve problemas de importação, por conta da variação do dólar e não sobreviveram a concorrência do McDonald’s.

A KFC Alimentação não deu certo em sua primeira tentativa pela pouca variedade de produtos para o publico brasileiro, que nunca se mostrou fã do frango frito. Hoje, após o reposicionamento da marca, a “estrela” do cardápio do KFC mundial, corresponde por apenas 10% do total das vendas da franquia no Brasil.

A rede de pizzas, Pizza Hut Alimentação teve problemas de gestão e de aceitação do produto entre os brasileiros, isso fez com que a rede de franquias reduzisse sua expansão para se limitar à uma atuação mais retraída.

Marcas internacionais erram ao entrar no país sem conhecer o mercado nacional. Muitas marcas estrangeiras ao chegar em um determinado país tentam impor sua forma de trabalho sem avaliar com profundidade o mercado e, com isso, acabam gerando barreiras com os consumidores.

Para evitar o fracasso, o ideal é que as franquias internacionais, antes de apostarem suas fichas, façam uma criteriosa análise de mercado, pois nem sempre o que é bom para os outros países é também para o Brasil. Quando o assunto é alimentação, as diferenças culturais e de hábitos dos consumidores podem ser enormes. Por isso, entender o mercado brasileiro, bem como as suas práticas é fundamental.