Fichamento o principe
Por: Isabele Reis • 17/10/2016 • Trabalho acadêmico • 899 Palavras (4 Páginas) • 502 Visualizações
- Todos os Estados, todos os governos que tiveram e têm poder sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados. (fl. 19)
-Nos Estados hereditários e afeiçoados à linhagem de seu príncipe, são bem menores as dificuldades em mantê-los do que nos novos, porque não basta preterir os costumes dos antepassados e, depois, saber governar de acordo com as cricuntancias, de modo que, se tal princpie for dotado de ordinaria capacidade sempre se manterá no poder, a menos que uma extraordinária e excessiva força venha a privá-lo dele. (fl. 21)
- Na realidade, o príncipe natural tem menos razoes e menos necessidades de ofender, por isso se conclui que deva ser mais amado. E, se não faz se odiar por vícios demasiado grandes, é razoável que seja naturalmente benquisto de todos os seus. (fl. 22)
- Mas nos principados novos é que residem as dificuldades. (fl. 23)
- Essas, consistem em que os homens mudam de senhor com satisfação, pensando em melhorar, e esta crença os leva a lançar mão de armas contra o senhor atual. (fl. 23)
- Necessidade natural, a qual faz com que o novo príncipe sempre precise ofender os novos sudicos com suas forças militares e com infinitos outros danos que são lançados contra a recente conquista. (fl. 23)
- mesmo que alguém seja fortíssimo em exércitos, tem este a necessidade do apoio dos habitantes de uma província para nela entrar (fl. 24)
- conservando suas velhas condições e não subsistindo alteração de costumes, os homens passam a viver tranquilamente, como se viu ter ocorrido. (fl. 25)
- e quem os conquista, querendo conservá-los, deve ter presente duas coisas. A primeira que a linhagem do antigo príncipe seja extinta. A segunda, aquele de não alterar nem suas leis nem seus impostos. Fl 25
- estando no local, pode-se ver como surgem as desordens e podem ser rapidamente reprimida. Não estando no local, delas somente se toma conhecimento quando já alastradas e sem solução. (fl. 26)
- a ofensa 8 que se faz ao homen deve ser feita de tal modo que não vanha a temer a vingança.
- é coisa realmente muito natural e comum o desejo de conquistar. E sempre, quando os homens o fazem , serão louvados ou não serão censurados. Mas quando não o podem é que o podem fazer mas querem fazê-lo a qualquer custo, aqui está o erro e, em decorrência, a censura. (fl. 31)
Existem três modos de conservá-los. O primeiro, destruí-los; o segundo, ir habitar neles pessoalmente. O terceiro, deixá-los viver com suas leis, arrecadando um tributo e criando em seu interior um governo de poucos que o mantenham como Estado amigo.
- Porque, sendo esse Estado criado por aquele príncipe, sabe-se que não pode permanecer sem sua amizade e seu poder e deverá fazer de tudo para defender aquele príncipe. Mais facilmente se mantém sob domínio uma cidade habituada a viver livre por intermédio de seus cidadãos do que tentando conservá-la por qualquer outro meio. (fl. 39)
- Não existe modo seguro para conservá-las, a não ser por meio de sua destruição. Quem se torna senhor de uma cidade habituada a viver livre e não a destruir, pode esperar ser destruído por ela, porque essa sempre encontra por apoio em sua rebelião o nome da liberdade e suas antigas instituições que jamais são esquecidas. (fl. 40)
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