OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR - EXPORTAÇÃO
Por: César Armelin • 21/4/2019 • Trabalho acadêmico • 4.263 Palavras (18 Páginas) • 184 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
ADMINISTRAÇÃO COM LINHA DE FORMAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR - EXPORTAÇÃO
RELATÓRIO FINAL
- Estratégias de Pesquisa
O caso apresentado refere-se a uma empresa produtora de joias que pretende expandir seu negócio para além das fronteiras do país, porém não tem experiência em operações internacionais. Dessa forma, foi identificado o seguinte problema: “Como identificar a oportunidade e concretizar o negócio Índia?”. Para auxiliar na solução do problema, foram pesquisados os tópicos: negociação (fundamentos, como se negociar, formalização, principais itens), logística internacional, quando se deve preparar a mercadoria, como deverá contratar o frete e o seguro e os incoterms. As pesquisas foram realizadas no âmbito da biblioteca da PUC-Campinas em livros e sites.
- Conceitos Relevantes
- Aspectos, estratégias e critérios de negociação com o Importador (Pesquisa, negociação, contratação e documentos utilizados).
Entendemos que a empresa deve voltar-se para o mercado exterior em busca de oportunidades de negócios, diversificando sua clientela, aumentando com isso seus lucros, em benefício próprio e da própria sociedade, gerando novos empregos, recolhendo mais impostos. Além disso, a empresa, ao entrar para o mercado internacional, deve ter plena consciência de que tal postura representa a abertura de nova frente de negócios e não somente uma fase momentânea para solução de dificuldades do mercado interno (CASTRO, 2001, p. 15).
Definidos alguns tópicos relevantes, tais como: mercado de atuação, canais de distribuição e potenciais compradores, inicia-se a efetivação dos negócios, mediante a troca de correspondência, contato pessoal, pedidos de agente no exterior ou ainda uma solicitação do próprio importador. Neste estágio, é importante que se conheçam as peculiaridades e os riscos do país com o qual se deseja operar. Sendo assim, é imprescindível que a empresa envie ao importador o maior número possível de informações sobres seu produto, envolvendo catálogos, listas de preços, amostras, etc., detalhando com precisão as condições de negócio, como por exemplo: preço, prazos, formas de pagamento, quantidade, embalagem, apresentação, transporte, prazo de entrega, condições de venda, informações sobre garantia, etc. (VAZQUEZ, 2007, p. 189).
Concluímos, portanto que, negociar é, antes de tudo, uma troca na qual nenhum lado quer sair perdendo. O objetivo é chegar a um consenso. Para isto, é importante que todos saibam os resultados que desejam alcançar e que sintam que seus posicionamentos foram ouvidos e levados em consideração pela outra parte (SEBRAE – BRASIL, 2014).
Confirmado o fechamento do negócio, o exportador deve formalizar a negociação, enviando uma fatura pró-forma. Esta fatura é um pré-contrato, semelhante a um pedido de compra, contendo o logotipo da empresa, informações sobre o importador e o exportador, descrição da mercadoria, peso líquido e bruto, quantidade, preço unitário e total, condição de venda, modalidade de pagamento, meio de transporte e tipo de embalagem. A fatura pró-forma garante as informações necessárias para a emissão da Carta de Crédito e para o fechamento de câmbio no caso de pagamento antecipado. Não existe nenhum padrão de pró-forma, cada exportador pode montar o seu, desde que contenha todas as informações descritas acima (CENTRAL DE ATENDIMENTO AO EXPORTADOR, 2005)
A embalagem de transporte deve informar suas particularidades, destacando-se: tipo de embalagem; material empregado em sua confecção; dimensões; peso e volume; número de unidades de apresentação por embalagem de transporte; dizeres, cores, marcas e logotipos empregados. A embalagem variará de acordo com o tipo de transporte a ser utilizado: aéreo, marítimo, ferroviário, rodoviário ou rodoferroviário. A embalagem de transporte tem como objetivo principal a proteção do produto em sua movimentação interna e internacional, desde a saída do estabelecimento do exportador ate sua chegada ao estabelecimento do importador (GARCIA,2001,p.75).
Toda cotação, obrigatoriamente, deverá conter o preço que está sendo praticado para o produto, por representar um componente merecedor de destaque e resultar de uma ação puramente administrativa. A determinação do preço de exportação de um produto deve ser corolário de uma detalhada análise dos itens e de seus custos. Ao ser calculado deverá envolver, inclusive, um estudo relativo às quantidades que se está oferecendo, fazendo variar de acordo com tais volumes (GARCIA,2001,p.82).
Uma cotação bem estruturada impõe a menção do prazo necessário para a entrega do produto oferecido, tem em vista a análise de diversos fatores: preparação do produto de acordo com o processo de produção empregado; adequado acabamento do produto ou sua preparação final para entrega; movimentação física do produto(transportes internos ou no país onde será entregue o produto); outros aspectos que poderão influir na preparação final da mercadoria e seus entrega local e data convencionados, de acordo com a modalidade de venda praticada(GARCIA, 2001, p.84).
Explicitar de forma clara a maneira pela qual devera ser processado o pagamento de uma operação comercial é de vital importância para uma cotação cumprir integralmente seus objetivos. Destacando-se: Pagamento Antecipado ou Remessa Antecipada ou mesmo Cobrança; Carta de Crédito (GARCIA, 2001, p.60).
Nas condições de pagamentos foram abordadas as modalidades da venda, enfocam-se os aspectos relativos á movimentação física internacional dos produtos e por seguinte o envolvimento do transporte internacional, um elemento muito representativo nas decisões da empresa, em razões disto, o exportador deve conhecer com certa segurança: existência de veiculo que possa transportar as mercadorias nas datas ajustadas; rota normalmente desenvolvida por esse transporte e duração prevista para a viagem internacional; custo do frete internacional; existência de espaço necessário á acomodação da mercadoria da reserva praça (GARCIA, 2001, p.80).
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