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PROJETO INTEGRADO

Por:   •  18/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.983 Palavras (8 Páginas)  •  265 Visualizações

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Camila Cicone - RA: 20573456 ; Denis Almeida - RA: 20572853 ; Larissa Ribeiro - RA:20587537 ; Maissam Slim - RA: 20524609 ; Marcella Larussa - RA:  20506666; Rhaissa Gabrielle - RA: 20509153

Manifestações no País da Copa

- Segunda versão

Esboço

São Paulo

2014

Introdução

        Com este trabalho pretendemos deixar o leitor informado do que aconteceu desde que foi dado o anuncio, em 30 de Outubro de 2007, que o Brasil seria o próximo país a sediar a Copa do Mundo de 2014, o país foi tomado por um grande alvoroço de empolgação e expectativas de muitos, mas também desencadeou um enorme número de pessoas indignadas conforme ocorrem os meios para a realização do evento.

        Com tanta falta de transparência e desvio de verbas publicas, a Copa do Mundo no Brasil passou a ser taxada como algo digno de desconfiança, tendo assim, não só esses mas entre vários outros fatores, motivos sufientes para uma mobilização para revindicar melhorias que vão além de estádios glamurosos e mostrar assim, como começou essa mobilização do povo brasileiro que muito raramente se manifesta para expor seu descontentamento em relação as decisões do governo.

As Manifestações no País da Copa

        Em junho de 2013 houve uma mobilização do povo brasileiro, talvez  a maior da história, vindo de um povo que estava inerte ao que acontecia no próprio país.

        Uma das maiores questões é como começou essa onde de manifestações. Todo ano há um aumento de passagem no Brasil, ela que geralmente ocorre no mês de janeiro, sendo votada em dezembro, ao apagar das luzes dos legislativos, ficou para junho, depois de um pedido de Dilma Rousseff, para segurar a inflação crescente no país, e segundo dados estatísticos do TERRA, a alta de inflação nas passagens desde 1994 até 2013 foi de 332,22%.

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        O Movimento Passe Livre (MPL) que se caracteriza como um movimento horizontal, independente e apartidário está lutando contra as tarifas do transporte público coletivo desde 2005¹, juntando estudantes para ir às ruas. Um dos primeiros protestos de 2013 aconteceu ainda em maio, e foi tomando força aos poucos, mas nem todas as pessoas que estavam nas manifestações promovidas por esse movimento tinha como único objetivo diminuir o preço das passagens, estavam ali por fatores que incomodam a sociedade há tempos como por exemplo: a saúde, a educação precária, corrupção, altos impostos e as péssimas condições de transporte público. Porém ninguém tomava uma atitude para reverter a situação.

Mas por que mudar isso agora?

"Não vai ter Copa"

        Em meados de 2009, as 12 cidades-sede da Copa, que abrigarão jogos da competição, foram escolhidas: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA). Além das 12 cidades escolhidas, participaram da disputa Rio Branco (AC), Belém (PA), Maceió (AL), Goiânia (GO), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS).

        Nesse mesmo momento foi decidido os gastos para o melhoramento da infraestrutura, reformas e construção de novos estádios.

        O total dos investimentos previsto em obras de infraestrutura urbana e estádios correspondem a 0,7% do PIB dos Estados-sede e 1,9 do PIB das cidades-sede. Embora o montante de investimentos destinados para as obras de São Paulo seja proeminente, representa apenas 0,9% do PIB da cidade.²         

        Há alguns meses, a conta já atingia pouco mais de R$ 8 bilhões – incluindo a Arena Corinthians. Se retirar o estádio de Itaquera da contabilidade, o resultado é de R$ 7,18 bilhões.

        Uma situação similar ocorreu na África do Sul próximo à Copa em 2010, quando a população sul-africana saiu às ruas por motivos similares, gastos excessivos com os estádios e negligência do governo em relação a população.

        Segundo dados do Ministério do Esporte, divulgados em fevereiro de 2010, os investimentos para a Copa, no que se refere à mobilidade urbana, reformas e construção de estádios, quase a totalidade desses investimentos (R$10,1 bilhões) serão financiados por órgãos e esferas públicas. O governo federal argumenta que o BNDES buscará parte dos recursos em empréstimos feitos juntos às condições e operações de mercado.³ Para quitar as dívidas o Governo utilizaria os impostos, que são considerados um dos mais altos do mundo4, esses impostos que outrora seriam aplicados em outros setores públicos.

        O custo do capital é maior em países emergentes, ou seja, o dinheiro gasto no evento representa o não gasto em outras áreas, tal como o sistema de saúde.         Podemos observar nesse âmbito que em países desenvolvidos os investimentos em infraestrutura são limitados e os estádios apenas reformados como por exemplo, a copa de 2006 que foi sediada na Alemanha.

        É nesse momento onde, segundo o site TERRA 2013, 438 cidades foram palco para manifestações contra tais gastos, entre elas as cidades-sede da Copa 2014, foi proposto o lema  ‘Se não tiver direitos, não vai ter Copa!’, pois sem os direitos básicos (racionamento de água constante e apagões são exemplos de problemas enfrentados pelo povo) que uma população precisa não há estrutura para sediar um dos maiores eventos mundial.

        Os turistas tendem a utilizar o transporte público para se locomover, mas enfrentarão o trânsito e  mal estado dos autocarros, se por ventura sofrerem algum acidente, ou simplesmente adoecerem terão de enfrentar as filas e a falta de agilidade no atendimento dos hospitais públicos.

Segurança

        Segundo o Professor do Departamento de Sociologia da USP, Ruy Braga - que foi presidente da UNE em 1992, o que ocorreu foi uma forte e espontânea rejeição ao sistema político tradicional, que mostrado-se incapaz de solucionar problemas básicos. "Trata-se de um impulso politicamente muito saudável, isto é, o impulso da indignação social."5

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