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Por:   •  17/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  248 Visualizações

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2 - Descrever os principais parceiros comercias do país escolhido e como ocorre o comercio bilateral com o Brasil.

A principal forma de estabelecimento das empresas brasileiras na China vem por meio de abertura de escritórios de representações e de prestações de serviço. Os bens trocados no comércio bilateral entre China e Brasil são principalmente produtos manufaturados por parte da China e recursos naturais por parte do Brasil.

Os produtos chineses mais presentes na pauta exportadora em 2011 foram eletrônicos, representando 29% das exportações da China para o Brasil. Essa categoria inclui cerca de US$ 3,1 bilhões em equipamentos de telecomunicações, quase 616.000 “notebooks”, e US$ 291 milhões em conversores estáticos. A segunda categoria, em valor, foi a de maquinário, representando 23% das exportações totais, alavancadas por US$ 502 milhões em aparelhos de ar condicionado importados pelo Brasil em 2011. Outros itens importantes foram produtos químicos orgânicos, representando 5% das exportações da China para o Brasil, produtos de ferro e aço, veículos – entre os quais tratores e bicicletas - e equipamentos técnicos. Nos últimos dez anos, a composição das exportações chinesas para o Brasil passou de itens de baixo valor agregado, como roupas e brinquedos para eletrônicos e máquinas.

As relações diplomáticas intensificadas entre China e Brasil facilitaram aumento no comércio bilateral a partir de 2000. Antes de 2001, ano do acesso da China à OMC, o valor dos bens comercializados entre os dois países nunca havia excedido os US$ 3 bilhões. Após essa data o comércio bilateral cresceu substancialmente a cada ano, passando de US$ 3,2 bilhões em 2001 a US$ 75,5 bilhões em final de 2012.

Enquanto empresas de outros países deslocam bases manufatureiras para a China em busca de maior eficiência produtiva ou plataformas de desenvolvimento tecnológico somente 8 empresas brasileiras mantém plantas industriais na China, dentre elas a Embraer que ingressou no mercado chinês em 2002 na cidade de Harbin em uma joint venture com a estatal Aviation Industries of China (AVIC), e que por meados de 2011 correu o risco de deixar o mercado chinês devido ao fim do contrato da fabricação do já obsoleto jato ERJ-145 para 50 passageiros. Depois de negociações entre os presidentes de Brasil e China obtiveram a permissão para a fabricação do Jato Executivo Legacy 600 / 650 que seria de fácil adaptação da fábrica para sua produção assim não deixando a mesma obsoleta.

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