Tabelamento Dos Preços Dos Devivados Do Petóleo E gás Natural
Casos: Tabelamento Dos Preços Dos Devivados Do Petóleo E gás Natural. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: amandabfurtado • 29/4/2014 • 914 Palavras (4 Páginas) • 389 Visualizações
Tabelamento dos preços dos devivados do petóleo e gás natural
A taxa de juros é um instrumento que o Banco Central do Brasil utiliza para manter a inflação sob controle ou estimular a economia.
O primeiro ponto que devemos esclarecer neste trabalho é que se os juros caem muito o preço dos bens e serviços também segue a mesma regra o que faz com o que a população consuma mais. Quando a taxa de juros esta alta os preços ficam mais altos que desestimula o consumo e também o aumento dos preços.
A taxa de Juros no Brasil nestes primeiros meses do ano de 2014 foi aumentada em relação ao segundo semestre do ano passado o que fica claro o interesse do governo em controlar a inflação. No primeiro semestre de 2013 a taxa de juros do Brasil alcançou a menor média histórica.
Utilizando desse conceito podemos analisar as profundas mudanças no preço dos combustíveis ocorridas no Brasil nos últimos tempos.
A grande importância do preço final dos derivados de petróleo e da energia sobre as variáveis macroeconômicas tem feito com que o governo brasileiro se mantenha no controle sobre os preços dos combustíveis.
Nesse contexto, podemos citar a Petrobras, a estatal brasileira que no ramo de petróleo e energia, que através de sua política de preço, tem sido utilizada constantemente como instrumento de controle inflacionário.
Os recentes resultados negativos das Petrobrás e as profundas revisões para baixo nos níveis de investimento, principalmente no segmento de refino, evidenciam o quão prejudicial para a empresa tem sido a atual política de preço do governo.
Ora, se o governo, maior acionista da companhia, mantem o “tabelamento” de preços a inflação fica contida, mas aumenta a dependência brasileira da importação de combustíveis, uma vez que são poucos os investimentos no refino do petróleo.
Assim, pode-se concluir que o aumento da capacidade de processamento de petróleo depende claramente de uma reformulação da política atual de preços interna que atraia novos investimentos para o segmento de refino. Este fato se torna crucialmente importante, quando se analisa a tendência de crescimento da demanda por derivados no Brasil e as expectativas de crescimento da produção de petróleo da área do pré-sal.
Numa perspectiva macroeconômica podemos atrelar a questão da política fiscal do país com a inflação e controle de preços da economia com o pagamento dos juros. Isso parece evidente, dado que as taxas de juros brasileiras são muito elevadas e que o serviço da dívida tem um grande peso no orçamento brasileiro. Essa é a questão básica da lógica da política fiscal atual, e tem uma série de implicações. A primeira refere-se a mudanças institucionais, segundo as quais a contabilidade governamental alterou-se para dar atenção aos gastos da dívida e os indicadores que passaram a ser utilizados têm como objetivo mostrar a capacidade de solvência e de pagamento dos juros da dívida pública. Dessa forma, podemos assumir que há uma captura do Estado pelos interesses do capital financeiro, ou seja, dos rentistas e dos grandes bancos (BRESSER-PEREIRA, 2007). Ao mesmo tempo em que o elevado pagamento de juros implica redistribuição de renda para as classes mais altas,45 ele também engessa a gestão fiscal (tendendo a imobilizar a administração pública), pois ela está sempre condicionada aos gastos com encargos, à rolagem da dívida e à melhora da capacidade de solvência do Estado. Os demais gastos correntes e de capital (principalmente os investimentos públicos na esfera da União) são rebaixados a um segundo plano.
Assim, a capacidade do Estado como uma instituição de transformação social e estrutural fica reduzida, sendo um agente cuja operação atende principalmente à valorização
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