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COMENTARIO DO LIVRO DE OSEIAS

Por:   •  17/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.041 Palavras (13 Páginas)  •  505 Visualizações

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COMENTÁRIO DO LIVRO DE OSÉIAS

CAP 7 A 14

A iniquidade dos reis e príncipes

A corrupção de Efraim era tão grande no reino do Norte que envolvia fraude, roubo, mentira, maldade, adultério e embriaguez. O povo e os príncipes ardiam de paixão concupiscente por se tratar da tribo mais numerosa e influente das dez tribos do Norte o nome de Efraim é com frequência usado para representar a nação do Norte, assim como Samaria a capital essa era uma expressão da ira de Deus contra o Seu povo.

A luxúria perversa dos líderes civis queimavam de modo tão intenso durante a noite inteira que o profeta repetidamente os descreve como um forno sempre em chamas (CF:VS.4.6-7) tão quente que o padeiro poderia parar de atiçar o fogo, e ele ainda assim teria a temperatura suficiente para assar seus pães até o raiar do dia. Efraim se misturava com estrangeiros, desperdiçava sua riqueza e recusava dar ouvidos a repreensão do profeta. A metáfora do pão que não foi virado, sugere falta de equilíbrio. O pão fica queimado de um lado enquanto, do outro ainda está cru. O que Deus estava querendo dizer é que Israel não servia para nada.

A convite de Israel as nações estrangeiras acabam por introduzir suas práticas religiosas, o que enfraqueceu suas práticas nacionais, essa invasão fez com que a religiosidade de Israel ficasse cada vez mais distante do Senhor.

Efraim voava como uma pomba enganada em busca de ajuda do Egito e da Assíria ao invés de procurar O Senhor.

Fugiram da presença do Senhor e não demonstraram arrependimento sincero. Clamavam a Deus com voz, más não com o coração. Não era um choro manso de arrependimento e sim o úivo de dor de um animal ferido, O Senhor

Os haviam fortalecido, disciplinado todavia mais uma vez eles trocaram O Deus todo poderoso pode deuses estranhos, por causa disso, sofreriam derrota e escárnio.

O CASTIGO ESTÁ PRÓXIMO

Deus por boca do seu profeta Moisés, havia advertido o povo concernente a desobediência (DT 28-49) que o próprio Deus enviaria uma nação estrangeira para castigar Israel, pois conforme Oséias 6.7 o povo mais uma vez transgrediu a aliança que Deus fez com o povo, por causa disso a Assíria desceria rapidamente sobre Israel para destruí-lo e devorá-lo. O povo julgava conhecer O Senhor, más o rejeitava praticando cultos sincréticos e pagãos nos quais realizava suas idolatrias enquanto ao mesmo tempo clamava Ao Senhor.

A divisão do reino em Israel e Judá não fazia parte do propósito e da vontade de Deus para com o Seu povo. A idolatria havia acendido a ira de Deus contra eles. Deus perguntava:

- até quando vocês serão incapazes da inocência...em outras palavras, quando é que vocês vão aprender....

A colheita de cereais seria malograda e o povo seriam dispersos entre as nações gentílicas, uma vez que Efraim tinha pedido a ajuda da Assíria e de seus aliados entre as nações Deus o castigaria.

Israel havia sido devidamente alertado, eles não tinham desculpa (CF 6.7; 8.1).

Eles voltarão para o Egito lembrando-se do antigo lugar da escravidão de Israel, o profeta Oséias os lembra que a Assíria será o seu futuro “Egito” (CF 9.3; DT 28.68). Judá multiplicou cidades fortes, embora menos idólatra que Israel, Judá mostrou falta de confiança em Deus ao confiar mais em suas fortificações ao invés de se aproximar do Senhor. Judá multiplicou as suas defesas humanas (CF IS 22.8; JR 5.27) por causa disso, eles iriam arcar com as consequências e sofrer a destruição.

ISRAEL JÁ ANTES CASTIGADO

O profeta Oséias enumera as características do banimento de Israel para a Assíria: perda da alegria (VS 1-2); exílio (VS 3-6); perda do discernimento espiritual (VS 7-9); declínio da taxa de natalidade (VS 10-16); ser abandonado por Deus (V 17); Israel não devia se regozijar, seus ídolos não lhe dariam as colheitas fartas esperadas. Idolatria aqui e em toda a bíblia, é sinônimo de adultério espiritual. A eira e o lagar, estes eram os próprios lugares onde acontecia a prostituição “sagrada” numa tentativa de fazer com que Baal mandasse prosperidade, por causa do seu adultério, o povo seria levado para o cativeiro não literalmente o Egito mais ao exílio a Assíria, muito semelhante a escravidão do Egito, seu culto que misturava a idolatria com a adoração a Jeová não agradava Ao Senhor nem satisfazia aos adoradores, o pão de pranteadores, o alimento comido nas ocasiões de luto era considerado impuro. Que contaminava quem o comesse, eles não estariam na terra para observar as festas fixas, pois seriam exilados. As moradas de Efraim não seriam ocupadas pelo povo, más tomadas de urtigas e espinhos. O exílio estava próximo bem como a queda dos falsos profetas. O pecado de Israel é equiparado ao pecado grosseiro dos homens de Gibeá. Uma referência ao estupro hediondo de uma concubina (JZ 19.22-25), um crime infame e imperdoável (CF JZ 19.30).

Inicialmente promissora como as primícias da figueira nova a nação de Israel caiu em terrível idolatria de modo que O Senhor a condenou a se tornar estéril e a perder seus filhos. A expressão “para que não fique nenhum homem” (V12) deve ser entendida em termos relativos, e não absolutos, a maldade de Israel se achava em Gilgal como um centro de cultos idólatras (CF 4.15). Esse lugar era representativo o adultério espiritual que Israel cometeu, por causa disso Deus os rejeitava como amigos íntimos.

ISRAEL SEMELHOU MALÍCIA E SEGARÁ DESTRUIÇÃO

A prosperidade agrícola se tronou em corrupção espiritual outrora uma vide luxuriante agora estava deserta, pois tinha usado sua prosperidade apenas para alimentar sua idolatria. Deus acusou os israelitas de inconstância e os declarou culpados de permitir que o seu coração se tornasse falso. Os últimos cinco reis de Israel haviam sido usurpadores, impotentes e indignos de respeito, eles eram incapazes de fazer valer as leis de sua própria terra, eles deram prova da sua apostasia ao negar a necessidade de Deus por de um rei. No monte sinai, haviam prometido se sujeitar ao governo divino por meio de Moisés e Arão, más o povo os rejeitou, o juízo cobria a terra como erva venenosa. Os Assírios levariam embora o bezerro de ouro, e o povo ao invés de amar O Deus que os havia salvado tantas vezes, as palavras seguintes sugerem com sarcasmo divino, que a nação estava apaixonado pelo bezerro de ouro “o povo se lamentará por causa dele, os sacerdotes idólatras tremeram por causa da sua glória que já se foi”, o cativeiro seria tão severo que as pessoas pediriam para que os montes e os outeiros caíssem sobre elas, como acontecerá nos últimos dias (LC 23.30; AP 6.16). Israel receberia dupla porção de castigo divino por causa da multiplicação de sua iniquidade. Uma bezerra domada, que gostava de trilhar, esse era um trabalho muito mais simples que arar a terra visto que a junta de animais não ficava amarrada com o julgo e sim sozinhos e livre para alimentar-se do que debulhava, pois a lei determinava que esses animais não deveriam ser amordaçados (DT 25.4; I COR 9.9).

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