O LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
Por: patricinha01 • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.553 Palavras (11 Páginas) • 180 Visualizações
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Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
ATPS – Pedagogia
Disciplina: Letramento e Alfabetização
Tutor presencial: Marzonete Duarte
CRISTIANE MONTEIRO DA SILVA- 410875
PATRICIA BRINGEL NOLETO – 419212
WALBER LUZ DOS SANTOS – 437796
ARAGUAÍNA – TO, 28 de Outubro de 2014.
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Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina Letramento e Alfabetização, sob orientação da professora-tutor à distância: Marzonete Duarte.
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS BÁSICOS
Ser alfabetizado é ser capaz de ler o mundo ao nosso redor de uma maneira diferente do que fazíamos antes. É poder descobrir novos universos através da leitura e poder criar novas realidades através da escrita. É poder encontrar respostas para quase todas as perguntas. É poder entender, imaginar, criar usando a ferramenta da palavra.
Usando termos gerais, alfabetizar-se significa aprender a decodificar e codificar um código de comunicação alfabético. Decodificar a escrita e codificar a fala significam, no caso, transformar, corretamente, a escrita no seu correspondente oral e a linguagem oral em seu correspondente escrito. Segundo a definição de Faraco (2006) decodificar é a identificação e interpretação dos sinais linguísticos, reconhecerem e juntar letras e palavras dando significado a elas; leitura é interpretar e compreender o que se lê num processo interativo, ler e escrever faz parte do cotidiano de todas as pessoas alfabetizadas, onde a leitura e escrita tenham sentido e façam parte da vida do aluno. E este processo deve ser autônomo, isto é independente e livre de qualquer embaraço externo.
Contudo, hoje sabemos que esta definição é muito vaga, ser capaz de realizar este processo mecânico não é suficiente. Usos sociais da linguagem e o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da mesma também estão envolvidos neste processo, é preciso também letrar. Ao alfabetizar letrando o professor deve criar situações em que as crianças possam pensar sobre a escrita e o que ela representa na sociedade, que a escrita existe e que as pessoas utilizam em seu convívio social.
Podemos dizer que a aprendizagem é um processo através do qual novas competências, habilidades ou comportamentos são adquiridos ou modificados. O aprender acontece a partir da interação entre as estruturas mentais já existentes e o ambiente que nos cerca. Esta experiência é construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Desta forma, podemos dizer que através da aprendizagem o conhecimento é constantemente construído e desconstruído. O conhecimento, é a aplicação ou o uso de conceitos, teorias ou princípios anteriormente aprendidos.
GÊNEROS TEXTUAIS COMUNS NA ALFABETIZAÇÃO E SUAS CARACTERÍSTICAS
Muito antes de iniciar sua aprendizagem escolar, a criança já começa seu processo de aprendizagem, lendo o mundo ao seu redor e este conhecimento não pode e não deve ser ignorado pelo professor. No trabalho de ensinar o aluno a ler e escrever, o educador tem como maior desafio estimular o gosto pela leitura, desta forma a esta atividade não pode ser vista como simples ação mecânica de decodificar palavras. Assim sendo, não é suficiente que o aluno tenha simples contato com a leitura, o professor precisa prover experiências de leitura para que os alunos realmente descubram o valor deste aprendizado.
O trabalho com gêneros textuais em sala de aula é uma oportunidade de lidar com a linguagem oral e escrita nos seus mais diversos usos autênticos no dia a dia (MARCUSHI, 2005). Estudar os diversos gêneros textuais permite ao aluno compreender o que ocorre com a linguagem quando a utilizamos em um determinado contexto ou situação.
Abaixo segue uma descrição dos gêneros textuais mais comuns durante o processo de alfabetização: Conto, fábula, história em quadrinhos, lenda e poesia.
De acordo com Carlos Ceia, o conto é uma “narração oral ou escrita (verdadeira ou fabulosa); uma obra literária de ficção, narração sintética e monocrômica de um fato da vida.” A priori, um conto se define por sua extensão, sendo mais curto que um romance, porém intenso, com uma história fechada e apenas um clímax. Contudo, o tipo de conto mais usado nas séries iniciais é o conto de fadas. Se formos conceituar o conto de fada de forma literal, “o termo refere-se somente a histórias fantásticas sobre fadas (...) seres imaginários, míticos, representados geralmente por mulheres dotadas de poderes sobrenaturais usados para o bem (fadas madrinhas) ou para o mal (bruxas)” (CEIA) No entanto, contos de fada vão além disso, são histórias que nasceram da tradição oral mas que tem conteúdo atemporal: os protagonistas (geralmente camponeses) são colocados em uma situação difícil por uma madrasta terrível, que é na verdade são uma provação para que possam chegar a um final feliz. A história se desenvolve a fim de mostrar um princípio moral. Os mais famosos contos de fada foram escritos pelos Irmãos Grimm, Perrault e Hans Andersen.
A fábula, por sua vez, é um gênero mais simples, mas que contém características muito específicas. As fábulas são narrações curtas e alegóricas, isto é, apresentam um sentido que vão além do estritamente literal. Os personagens das fábulas são animais que carregam em si comportamentos e hábitos humanos além de representar um aspecto da humanidade (a formiga representa o trabalho, a raposa a astúcia, o rato a humildade). A partir das situações nas quais estes animais estavam envolvidos e por meio de seus diálogos, a fábula procura passar sabedoria moral. As mais famosas fábulas foram escritas por Esopo, na Grécia antiga. No Brasil, Monteiro Lobato também se dedicou à escrita deste gênero literário.
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