Aspectos gerais sobre Bibliologia, revelação e inspiração, canonicidade, idiomas, traduções e versões bíblicas.
Por: sanymelo • 16/5/2017 • Resenha • 991 Palavras (4 Páginas) • 1.291 Visualizações
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
Disciplina: Bibliologia
Professor: Pr. Eduardo
Aluna: Rosane Melo
Aspectos gerais sobre Bibliologia, revelação e inspiração, canonicidade, idiomas, traduções e versões bíblicas.
Anápolis
2017
BIBLIOLOGIA
A palavra Bíblia tem sua origem no grego “Biblos” que significa “livros”. Logo, é uma coleção de livros sagrados do Cristianismo, de cunho doutrinário, onde são narradas interpretações religiosas acerca do motivo da existência do homem e da Terra.
Assim, Bibliologia refere-se ao estudo da Bíblia, das escrituras sagradas, desde sua origem, estrutura, história e inspiração. Tem como objetivo repassar informações sobre a história e formação desses livros baseadas nos relatos e testemunhos dos apóstolos, profetas e de Jesus demonstrando a realidade dos fatos.
REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO
A Bíblia é Deus revelando a verdade para o homem. O propósito dessa revelação é para que o homem O conheça e aceite o Seu plano para sua vida.
Entende-se por Revelação o processo pelo qual Deus se manifesta e comunica sua mensagem para o homem. Pode ser classificada de duas formas: geral e especial.
- Revelação Geral – comunicação de Deus com todas as pessoas, de todos os tempos e lugares sendo sua mensagem simples, clara e menos detalhada. Essa revelação se dá por meio da natureza, da história, da constituição do ser humano (física, emocional, mental, moral e espiritual).
- Revelação Especial – revelação particular; comunicação direta de Deus em Jesus Cristo, através da Sua palavra, de forma particular com profetas e escritores sagrados em tempos e lugares específicos. O acesso se dá por meio das escrituras sagradas e tem como objetivo dar a o homem o único meio para sua redenção.
Já a Inspiração diz respeito à maneira como a revelação foi registrada e/ou escrita através do direcionamento e da influência do Espírito Santo aos escritores para que não houvesse erros na verdade ou doutrina. Em 2 Timóteo 3: 16-17 diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Os resultados desse processo de inspiração são: registro verbal (palavras), pleno (todas as partes), infalível (sem erros) e com autoridade.
CANONICIDADE
A palavra "cânon" deriva do grego "kanon" que significa "régua", fita de medir. Essa expressão foi aplicada por Irineu designada à Escritura como um padrão, uma norma ou regra para medir a sua verdade. Portanto, o cânon é um conjunto de livros que foram identificados pela Igreja reconhecendo-os como inspirados, verdadeiros e inerrantes.
No Antigo Testamento a canonicidade é baseada no reconhecimento de Jesus, na autoridade, na evidência interna e na causa e efeito. Essa autenticidade evidencia-se no texto Samaritano (Pentateuco), na Septuaginta, na lista de Flávio Josefo, nos Talmudistas e Massoretas. No Novo Testamento a canonicidade baseia-se na apostolicidade, no ensino apostólico e na evidência interna.
Muitos livros não foram aceitos como inspirados e verdadeiros (não canônico) e foram denominados de “apócrifos”. Estes livros foram aceitos apenas pela Igreja Católica após o Concílio de Trento (1546). No Antigo Testamento são: Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (Siraque), Tobias, Judite, 1Esdras, 1Macabeus, 2Macabeus, Baruque, Epístola de Jeremias, 2Esdras, Adições a Ester, Oração de Azarias, Susana, Bel e o Dragão, Oração de Manassés. No Novo Testamento são: Evangelho de Tomé, Epístola de Pedro a Filipe, Epístola de Tiago Epístola de Barnabé, Evangelho de Maria Madalena, Evangelho de Eva, Evangelho de Judas, Evangelho de Filipe, Evangelho da Infância de Jesus, Apocalipse de Adão, Apocalipse de Pedro, Apocalipse de Paulo, Apocalipse de Tiago.
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