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Bullying no Ambiente Escolar

Por:   •  27/11/2019  •  Artigo  •  5.277 Palavras (22 Páginas)  •  277 Visualizações

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                          Bullying no Ambiente Escolar

                                                                                              Autoras: Fernanda da Silva Cruz,                                                                                      

                                                                                              Poliana Fonseca de oliveira,                                                                                    

                                                                                               Francisca Valdeijane da Silva Cruz

 RESUMO

          O objetivo deste artigo é alertar os indivíduos a respeito da pratica do bullying entre os estudantes, conscientizando-os sobre sua consequência e a importância da prevenção eficaz, consecutivamente orientando as famílias e a sociedade para o enfrentamento desta pratica maléfica. Para tal foi necessário o acesso de páginas relevantes da internet textos de psicólogos, artigos e pesquisa em escolas públicas, identificando todos os aspectos relacionados ao tema. Através desta pesquisa confirmemos que o bullying é um problema mundial, que tradicionalmente é visto como natural pela sociedade, acarretando consequências tanto imediatas como tardias nas crianças e adolescentes envolvidos. É de fundamental importância programas de prevenção contínuos nos centros educacionais infantis, para controle e minimização dos casos de agressão física e psíquica de estudantes. Sendo também uma medida de saúde pública isto é, possibilitando o desenvolvimento pleno e uma vida social agradável, sadia e segura para todos dentro do nosso meio social contemporâneo.

PALAVRAS-CHAVES: Bullying estudantil; Agressividade; conseqüência.

INTRODUÇÃO

A violência nas escolas é um problema crescente na sociedade contemporânea, acarretando serias consequências tanto individual quanto social, especialmente nos jovens que segundo as estatísticas são os que mais matam e mais morrem. Atualmente muitas medidas podem ser feitas para que a violência seja evitada, seu impacto minimizado e fatores maléficos mudados. Encontramos muitos exemplos bem sucedidos em todo o mundo, desde trabalhos comunitários quanto trabalho individual como é o caso dos psicólogos. O bullying é uma forma de violência juvenil cometida por pessoas com idade entre 10 e 18 anos de idade.  É fácil encontrar grupos de menores com comportamentos violentos e atitudes cruéis, culminando em graves ações quando chegar à fase adulta.

            O terno violência escolar fala a respeito de todas as atitudes agressivas, ante- sociais, incluindo ainda danos ao patrimônio atos criminosos entre outros. Muita das situações de bullying depende de fatores externo e da forma como o indivíduo se comporta, as Intervenções dos atos podem estar além da competência e capacidade das entidades de ensino e de seus funcionários. Porém, para alguns casos, a solução cabível pode ser obtida no próprio ambiente escolar.

O comportamento violento, que causa tanta preocupação e temor, é causado da interação entre o ato individual e os contextos sociais, como a família, a comunidade e a escola. Infelizmente, o modelo do mundo exterior é reproduzido nas escolas, e isso faz com que as instituições de ensino deixem de serem ambientes seguros, moldados pela amizade, disciplina e cooperação, e se transformem em lugares de violência, sofrimento e medo.

1-BULLYING

O Bullying é uma denominação inglesa que surgiu na década de 1970 na Noruega, tal se refere a todas as formas de ações agressivas, seja verbais ou físicas, na maioria das vezes é intencional e repetitiva, ocorrendo sem motivação aparente e exercida por um ou mais individuo, consecutivamente causa dor e angustia, o agressor intimida e agride a outra pessoa sem ela ter a possibilidade ou capacidade de se defender, realizada dentro de uma relação desigual de força e é claro poder.    

             É de conhecimento geral que o bullying é um problema mundial, que pode ocorrer com praticamente qualquer pessoa dentro de um contexto social, tais como faculdade, escola, local de trabalho, também dentro da família e entre vizinhos. As escolas não toleram a ocorrência do bullying, no entanto se negam a investigar se tal ocorre, ou seja, se negam a enfrenta-lo.  As agressões geralmente acontecem em áreas, na qual a presença ou supervisão de um indivíduo é mínima ou inexistente.

         A escola é de grande significância para as crianças e adolescentes, e os que não gostam dela têm maior probabilidade de apresentar desempenhos insatisfatórios, comprometimentos físicos e emocionais à sua saúde ou sentimentos de insatisfação com a vida. Os relacionamentos interpessoais positivos e o desenvolvimento acadêmico estabelecem uma relação direta, onde os estudantes que perceberem esse apoio terão maiores possibilidades de alcançar um melhor nível de aprendizado. Portanto, a aceitação pelos companheiros é fundamental para o desenvolvimento da saúde de crianças e adolescentes, aprimorando suas habilidades sociais e fortalecendo a capacidade de reação diante de situações de tensão.

A agressividade nas escolas é um problema universal. Alguns pesquisadores associam essa assimetria de poder a consequência da diferença de idade, de tamanho, do apoio dos demais estudantes e até mesmo do desenvolvimento físico e emocional. Trata-se de comportamentos agressivos que ocorrem nas escolas e que são tradicionalmente admitidos como naturais, sendo habitualmente ignorados ou não valorizados, tanto por professores quanto pelos pais. A adoção universal do termo bullying foi decorrente da dificuldade em traduzi-lo para diversas línguas. A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA) desenvolveu o Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, objetivando investigar as características desse atos entre 5.500 alunos de quinta à oitava série do ensino fundamental e sistematizar estratégias de intervenção capazes de prevenir a sua ocorrência. Apesar de o estudo ter sido realizado em pouco mais de 1 ano, de setembro de 2002 a outubro de 2003, foi possível reduzir a agressividade entre os estudantes, favorecendo o ambiente escolar, o nível de aprendizado, a preservação do patrimônio e, principalmente, as relações humanas.

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