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COMO ARTICULAR A DIGNIDADE TERRESTRE COM A DIGNIDADE CELESTE?

Por:   •  6/3/2016  •  Artigo  •  747 Palavras (3 Páginas)  •  235 Visualizações

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COMO ARTICULAR A DIGNIDADE TERRESTRE COM A DIGNIDADE CELESTE?

Temos a plena certeza que por meio do batismo, todo ser humano é filho de Deus. Somos filhos de Deus. Ora, nossa vocação terrestre fundamental consiste em sermos filhos de Deus, que por meio D’ele nos vem fazer filhos adotivos por seu Filho.

Contundo, se somos filhos, reconhecemos Deus como Pai. Ora, a vocação de filho indica, antes de tudo, que não somos seres sem referência, pois, Deus olha por nós.  

Em todo os tempo, Deus sempre nos acompanha, mesmo que alguns povos creem que Deus criou os seres humanos e que, depois, os abandonou.  Por conseguinte, a relação filial que mantemos com Deus é a de filho para o Pai.

Santo Agostinho aborda a soberania que Deus tem sobre o mundo e o homem. Quando este último reconhece e passa viver sob o Senhorio do seu Criador que atingirão seu fim nesta Cidade Terrestre e contribuirão para a felicidade dos cidadãos aqui e agora, preparando-os para a felicidade completa na Cidade Celeste. “Se, por conseguinte, se rende culto ao Deus verdadeiro, servindo com sacrifícios sinceros e bons costumes, é útil que os bons reinem por muito tempo e onde quer que seja. E não o é tanto para os governados como para os governantes. Quanto a eles, a piedade e a bondade, grandes dons de Deus, lhes bastam para felicidade verdadeira, que, se merecida, permite à gente viver bem nesta vida e conseguir depois a vida eterna” ( Cf De Civ. Dei XIX, 13).

COMO, EM UM MUNDO RELATIVISTA E MATERIALISTA, VIVERMOS A DIGNIDADE HUMANA NA FRATERNIDADE E NA FILIAÇÃO DIVINA?

“[...] o sagrado Concílio que o próprio Deus deu a conhecer ao género humano o caminho pelo qual, servindo-O, os homens se podem salvar e alcançar a felicidade em Cristo [...]” ( Dignitatis Humanae 01). Ora, toda criação é uma revelação do amor de Deus, é sacramento de sua sabedoria, bondade, beleza e providencia. “O homem é a criatura que Deus quis por si mesma” (G. Spes 24). Todavia, enquanto criatura de Deus, o ser humano, recebe a missão de submeter a terra, dar o nome aos animais, crescer, por isso, somos parceiros de Deus, irmãos uns dos outros, amigos de nós mesmos, zeladores do cosmos.

Podemos dizer que há dignidade humana enquanto imagem e semelhança de Deus, pois a criatura é imagem e semelhança de Deus, logo, tudo significa que somos amigos de Deus, e estamos aberto ao infinito. A pessoa enquanto imagem de Deus goza de igual dignidade independentemente da cor, sexo, idade, raça. A dignidade pessoal é o bem mais precioso que o ser humano tem. É um valor em si e por si. Nunca pode ser objeto, coisa, instrumento. É uma propriedade indestrutível porque significa a unicidade, a irreptibilidade e a inviolabilidade da pessoa. Por isso, “o homem é o caminho da Igreja”. Onde está a pessoa ali deve estar a Igreja, servindo-a. “todos os caminhos da Igreja levam ao homem” (João Paulo II).

Podemos ver que diante de uma realidade de mundo contrário ao Evangelho, temos que anunciar sem medo, encarrando as realidade deste mundo contemporâneo onde muitos buscam caminho a ciência, caminhos que leva contrário aos princípios evangélicos, deixando-se ser conduzido pela ciência: “A ciência social não poderia realmente progredir mais se não houvesse estabelecido que as leis das sociedades não são diferentes das leis que regem o resto da natureza e que o método que serve para descobri-las não é outro senão o método das outras ciências” (DURKHEIM, 1953, p.113)

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