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Dízimos Bençãos ou Maldiçoes

Por:   •  25/6/2017  •  Tese  •  7.049 Palavras (29 Páginas)  •  303 Visualizações

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Dízimos, Bênçãos ou Maldiçoes.

Parte um

Introdução

Baseado em princípios que norteiam nossas vidas, podemos perceber que, se faz necessária uma apuração das informações que nos sãos transmitidas no dia a dia. podemos entender que é relevante uma apuração de fatos para que os mesmos sejam dados como verdades, verdades essas que são fundamentais para nossa sobrevivência. O nosso proposito não é denegrir ou muito menos ocultar fatos, mas torná-los verídicos na medida em que são relatados. Tendo por base um assunto de suma relevância para nós que, somos representantes do reino de Deus. Assunto este que pode mudar o curso ou o rumo de muitas denominações pelas quais se ensinam e defendem com unhas e dentes que estão na direção certa. Buscando compreender acerca deste assunto, é que nos propomos a elaborar esse estudo com base nas escrituras sagradas. (DÍZIMO, BENÇÃO OU MALDIÇÃO?) A bíblia sagrada é a nossa fonte de toda informação acerca deste assunto, que abordaremos minuciosamente verificando seu contexto e sua raiz. Trataremos com muito cuidado e, sobretudo com respeito para não entrarmos em contradição com a palavra de Deus. Nossa intenção é em primeiro plano clarificar alguns aspectos do assunto e trazê-los a luz do evangelho de Cristo. Promovendo o crescimento do entendimento, acerca do assunto que se faz necessário para evidenciar o que se ensina.

Em Gênesis 4. 1-7, podemos perceber que o ato de ofertar está intrinsecamente ligado ao ser humano. Quando notadamente os filhos de Adão e Eva se prontificam para ofertar ao Deus todo criador, trazendo de suas lavouras ou campos o melhor de seu trabalho. Contudo aprendemos que se faz necessário termos cuidados ao ofertarmos ao senhor, Ele melhor do que ninguém conhece nossas intenções, por isso devemos atentar para o que de fato estamos oferecendo ao nosso Deus, pois o mesmo conhece e sonda os nossos corações e intenções nos dando a recompensa conforme as nossas atitudes perante Ele. Em Gênesis 14. 18-24, observamos mais uma vez a vocação no ofertar ao Senhor, neste caso com a pessoa do patriarca Abraão, quando ele vem vitorioso de uma grande batalha que foi travada contra cinco reis. Há quem diga que Abraão deu o dizimo de tudo que antes possuía, mas isso não é verdade. Ao contrário disso, vemos que Abraão deu sim o dizimo dos despojos recuperados na guerra, mostrando com isso que Deus o havia abençoado anteriormente com grande livramento após a guerra contra cinco reinos. Ou seja, independente do ato anterior de dar o dízimo, o Senhor já havia abençoado a Abraão. A expressão nesta ocasião, dízimo, significa gratidão e reconhecimento pelo livramento dado a Abraão e seus companheiros de guerra, mostrando as nações vizinhas a providência divina para com a pessoa de Abraão. Neste caso em especifico mostra-se que, o sondar de Deus está posto sobre todos para pesar qual seja a intenção de cada um. Sabendo o Senhor que Abraão não ficaria com os despojos recuperados na guerra pois sua intenção era de fato recuperar os bens e os servos que foram levados como cativos e, sendo assim o senhor lhe abençoa com grande livramento, independente de ele ter dizimado ou não. Mostrando com isso que o livramento de Deus não está ligado ao fato de eu ser ou não dizimista, mas está ligado ao ato de fazer conforme a intenção do coração. Jeremias. 17.10. Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos e isso, para dar a cada um segundo o fruto das suas ações. Segundo o relato de Genesis 28.10-22, o patriarca Jacó teve um sonho onde lhe é confirmado a promessa feita a Abraão, contudo o mesmo não acreditando no que seria essa visão faz um voto com o Senhor. Observe que anteriormente ele não era dizimista ou ofertante, mesmo tendo como exemplo seu avô Abraão. Que por sua vez dizimou dos despojos recuperados da guerra contra os cinco reinos. Todavia o voto foi aceito, mas não temos relatos de que Jacó cumpriu com seu voto, porque o mesmo já havia sido abençoado pelo seu Pai Isaque (GN.28.3-4). Tendo por base a promessa estabelecida por Deus, sabemos que o próprio Senhor não estava barganhando com Jacó. Ao contraio de muitos que nos dias atuais estão fazendo barganhas com o Senhor, querendo através dos dízimos e ofertas serem abençoados por força do voto.

Dizimo e a Igreja Primitiva

Nos dias atuais podemos dizer que ser dizimista é uma forma de suavizarmos o trabalho do outro. No contexto bíblico ser dizimista   vai muito além do dinheiro que entregamos na igreja. Precisamos entender melhor a forma do dizimar e ofertar na Igreja do Senhor. Quando a Igreja primitiva começou, a visão da mesma não era desta forma, pelo contrário; eles por sua vez traziam aos pés dos apóstolos as suas fazendas que haviam vendidas. E a arrecadação era dividida pelos apóstolos entre os irmãos que não tinham nenhum sustento. E os que tinham várias propriedades vendendo-as depositavam seus valores aos pés dos apóstolos. (atos.4.32-34) E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns). Lucas ao escrever o livro de Atos, nos relata de um fato ocorrido entre os irmãos devido a divisão dos bens.  Ao colocar aos pés dos apóstolos tudo aquilo que era vendido, Ananias com safira sua esposa, retiveram parte do preço da herdade que haviam vendido. Há quem diga que ao levar aos pés dos apóstolos o preço da herdade, eles estariam levando o dízimo para a casa do Senhor, o que não era uma verdade, pois os mesmos haviam combinado entre si não entregarem o verdadeiro valor da propriedade mentindo ao Espirito Santo, acarretando sobre si uma terrível consequência que os levou à morte. Trazendo com isto grande temor e tremor sobre todos os que contribuíam para o sustento da igreja primitiva, observando-se que no contexto acima não nos referimos ao trabalho do serviço feito no templo, e sim aos necessitados da Igreja primitiva que por sua primava pelo sustento dos irmãos.

A Igreja do século XXl e o Dízimo

A igreja do século XXl, tem como fundamentação uma doutrina que vai muito além da doutrina pregada e vivida pela igreja primitiva, principalmente no que se refere ao dízimo. A base da doutrina da igreja primitiva era (Atos 4.32-34). Pois a mesma não tratou da questão do dizimo, segundo a lei de Moises. (Dt.27.19), maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva... desse assunto trataremos no próximo capitulo Benção ou maldição.

Dizimo, Benção ou Maldição

Profeta Malaquias

Ao falarmos sobre benção ou maldição não poderíamos deixar de mencionar o profeta Malaquias, 3.10 no tocante aos dízimos, benção ou maldição? Com base nesta passagem bíblica o profeta nos mostra o que ele queria dizer sobre maldição no tocante aos dízimos, roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais e dizeis: em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda, que nação o profeta se refere? Que maldição ele está falando (V.9)? O profeta se refere à nação de Israel que havia retornado para Judá depois de viver no exilio na Babilônia por um período de 70 anos.

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