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Por:   •  18/3/2015  •  1.679 Palavras (7 Páginas)  •  177 Visualizações

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Um pouco menos radical e bem mais comum entre a galera, está o uso de piercings e tattoos.

ORIGEM

De acordo com estudos feito por antropólogos usar a pele para tatuar imagens e introduzir adornos é um costume que vem de civilizações muito antigas. Achados arqueológicos (alguns com mais de 4 mil anos) comprovam seu uso em várias culturas primitivas, como Egito, Índia, Nepal, Malásia, Tailândia, Maia, Asteca, Nova Zelândia, etc…

A popularização de tais práticas nos grandes centros urbanos advém dos anos 70, com os punks e hippes na Inglaterra e o movimento gay nos EUA (porque os gays usavam brincos?). A moda chegou ao Brasil com força total na década de 80, primeiramente entre as “tribos” do underground e culturas alternativas, se disseminando entre artistas e roqueiros, espalhando-se depois entre as mais diversas camadas sociais tornando-se um símbolo pop.

SIGNIFICADOS DIVERSOS

A origem dos piercings e tatuagens está ligada a costumes de muitas civilizações antigas, e possuem vários significados de acordo com cada época e cultura.

No Egito, piercings no umbigo eram identificadores de realeza e beleza. Uma forma de cultuar o corpo e a sensualidade.

Os Maias usavam tatuagens e piercings por motivos religiosos, estéticos e também para inibir os inimigos.

No oriente (China, Japão), a tatuagem era uma espécie de homenagem a uma determinada divindade.

No Império Romano, os escravos eram tatuados como sinal de senhorio. Entre os hebreus perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão (Ex 21.6).

Em várias culturas antigas, a tatuagem era feita por feiticeiros, como parte de rituais de passagem ou de cultos pagãos, crendo que o sangue que saía das feridas levava consigo os espíritos malignos.

Na Europa do séc. XVII, a tatuagem passou a ser usada pelos marujos como um talismã, distinguindo-os dos demais.

No Holocausto, nazistas, tatuavam os prisioneiros judeus para ofenderem sua fé e dignidade.

Em algumas regiões da Europa e também nas Américas, era comum as prostitutas levarem uma marca de seus cafetões, como um atestado de propriedade.

Os membros da máfia japonesa Yakuza, tatuavam grande parte do corpo como prova de coragem e de fidelidade à gangue.

Nas últimas décadas popularizou-se o uso de tatuagens por presidiários, que tatuam o corpo com marcas que revelam sua personalidade, exibem o delito que cometeu, diferenciam a facção à qual pertencem ou ainda servem como uma espécie de código, com alguma mensagem oculta.

Tatuagens e Piercings são frequentemente relacionados à atitude de agressividade e rebeldia, com uma conotação de rompimento com os pais, o núcleo familiar e a sociedade vigente. Uma maneira de externar descontentamento e o desejo de uma vida alternativa, marginal, contrária à ordem estabelecida. Inclusive alguns setores profissionais simplesmente não contratam funcionários que tenham qualquer tipo de modificação em seu corpo, alegando que alguns adereços transgridem a visão de seriedade que a empresa ou instituição deseja transmitir.

A classe médica também tem suas restrições. Inúmeros estudos e pesquisas têm apontado os riscos de tais práticas que, mesmo seguindo todas as prescrições de higiene e realizadas por profissionais devidamente habilitados, podem acarretar infecções das mais severas, abscessos, alergias, quelóides e até hemorragias.

1. O que a Bíblia diz sobre Tatuagem?

O único texto que fala a respeito de tatuagem na Bíblia encontra-se em Levítico 19:28: “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o SENHOR.” (Edição Almeida Revista e Corrigida).

28 “Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”. Edição ave Maria.

Este texto faz parte de um conjunto de leis dadas por Deus ao povo de Israel. O contesto desse texto é o mesmo de outros mandamentos tais como a proibição de tocar em algum animal morto (Lv 5:2), de comer carne de porco (Dt 14:8) ou de se sentar na mesma cadeira onde antes se assentara uma mulher que estava “menstruada” (Lv 15:20). Tais práticas são inocentes em si mesmas. Elas foram consideradas erradas no antigo Israel por causa de sua associação com práticas pagãs.

Agora quais leis expressam o caráter e a santidade de Cristo? Quais podem ser identificadas como fruto produzido pelo Espírito Santo na vida de um indivíduo?

Podemos encontrar a resposta verificando quais delas se repetem em outros textos das Escrituras e do Novo Testamento. Com esta regra simples e básica de hermenêutica aplicada às leis citadas acima, não é difícil concluir que:

a) mesmo desfrutando da Graça de Deus e tendo sido libertos da escravidão da Lei, espera-se que aquele que foi justificado por Cristo não furte mais, não busque vingança e honre os pais e também os anciãos;

b) por outro lado, não há em nenhum outro lugar da Bíblia, além da Lei Mosaica, algo que indique ser pecado o ato de “fazer marcas no corpo”.

É verdade porém, que existem várias citações bíblicas que condenam quaisquer rituais em favor dos mortos. Não encontramos na Bíblia condenação ao ato puro e simples de fazer marcas no corpo,

MAS a Bíblia, a Palavra de Deus é explicitamente contra fazer QUALQUER COISA, sejam elas o que for (Tatuagens, pircings, brincos, fumar, beber, dançar, jogar, malhar. Ouvir músicas, etc) se as mesmas tiverem qualquer tipo de relação com:

Homenagem a mortos, Hedonismo, idolatria etc..

O hedonismo (do grego hedonê, “prazer”, “vontade”) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, e importantes representantes foram Aristipo de Cirene e Epicuro.

O significado do termo em linguagem comum, surgiu no iluminismo e designa uma atitude de vida voltada para a busca egoísta de prazeres momentâneos. Com esse sentido, “hedonismo” é usado para designar o culto ao corpo, à beleza, à personalidade etc.

2. O que a Bíblia

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