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Porque não Se Come Carne Na Semana Santa?

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Por:   •  7/3/2015  •  1.587 Palavras (7 Páginas)  •  647 Visualizações

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POR QUE NÃO SE COME CARNE NA SEMANA SANTA? E A SEXTA-FEIRA É SANTA?

MARÇO 30, 2013 DIALOGOSPOLITICOS 1 COMENTÁRIO

Essa semana, resolvi escrever uma coluna que une liturgia e gastronomia. Vou falar da tradição cristã da Sexta-feira Santa. Afinal, pais e avós (de quem tem formação católica) ensinam que não deve-se comer carne vermelha nesta dia. Acredito que muitos se perguntam o porquê.

Fui buscar lá atrás, na história, a resposta. Mais especificamente na Idade Média, a partir do século V d.C., época em que o cristianismo começa a se fortalecer na Europa e a igreja se torna uma instituição de grande influência no poder. Tempos em que os sacrifícios em louvor a Deus eram comuns e uma das práticas mais habituais era jejuar em datas religiosas.

Na Quaresma e na Semana Santa, a igreja proibia o consumo de carne vermelha. Dizia que fazia alusão ao sangue derramado por Cristo para nos salvar dos pecados. Abstendo-nos desse alimento estaríamos nos unindo ao sacrifício e ao amor de Cristo.

Substituía-se, então, a carne por peixe. Este, aliás, foi o símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Ichthys, em grego, significa peixe e ao mesmo tempo são as iniciais da expressão “Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador”, usada nos primeiros tempos do cristianismo quando os fiéis eram perseguidos.

Os mais apreciados eram o salmão, a truta, o bacalhau, o esturjão e o arenque. Também se substituía a carne por queijo, frutas secas, ovos, e a gordura, por azeite.

Consumir peixe ou outro tipo de proteína no lugar da carne vermelha, hoje, não é problema por aqui. Temos inúmeras opções no mercado e muitas receitas em que o peixe é o protagonista – caso da tainha recheada, do litoral de Santa Catarina, o peixe azul marinho, do litoral Sudeste, a moqueca de peixe, seja ela capixaba ou baiana e, ainda, o cuscuz paulista. Isso sem falra nos peixes de rio, como pirarucu, servido grelhado, e filé de pintado, com purê de banana-da-terra. Selecionei algumas receitas que são a cara do Brasil. Ninguém nem vai sentir falta de bifes sangrentos estes dias.

(Portal IG)

A tradição Católica da sexta feira santa é considerada tão sagrada pela grande maioria dos cristãos brasileiros que falar mal desse dia pode parecer um sacrilégio, uma blasfêmia, algo totalmente anticristão. Mas ousamos dizer que o que é anticristã é essa sexta feira santa profana que inventaram.

Originalmente Deus ordenou que Israel comemorasse a Páscoa, que em hebraico significa PASSAGEM. A festa era a comemoração da passagem pelo mar vermelho e a fuga cheia de milagres do Egito. Com o Cristianismo, a Páscoa se tornou símbolo da morte e ressurreição de Cristo. Com o advento da tradição católica, a sexta feira santa se tornou símbolo da morte de Cristo: dia negro e de tristezas, onde seria proibido comer carne e participar de festas. E o domingo de páscoa, se tornou o dia da felicidade e da ressurreição.

Ensinamento comum nos lares católicos: Proibição de carne na sexta feira santa. Os mais devotos não comem por toda a quaresma: 40 dias entre o carnaval e a Páscoa.

Porém, Deus não deu apenas 1 feriado para Israel. Ele deu 7 dia santos ou feriados. Era pecado deixar de participar dessas festas:

1 – Páscoa (Lev. 23:4 e 5): Festa instituída quando o povo de Israel foi libertado da escravidão do Egito (Ex. 12). Um cordeiro era morto no dia quatorze do primeiro mês (Abib) do calendário hebraico.

2 – Pães Asmos (Lev. 23:6 a 8): No dia seguinte à Páscoa (15 de Abib) começava um período de sete dias onde o povo deveria comer pão sem fermento e oferecer oferta queimada ao Senhor. No verso sete o texto diz que no primeiro dia, ou seja, o dia seguinte a Páscoa, o povo não poderia trabalhar.

3- Primícias (Lev. 23:9 a 14): Acontecia no dia imediato à festa dos pães asmos (16 de Abib) e festejava o início da colheita.

4- Pentecostes ou Festa das Semanas (Lev. 23:15 a 22): Essa festa comemorava o fim da colheita, uma espécie de segunda festa das primícias.

5 – Trombetas (Lev. 23:24 e 25): No primeiro dia do sétimo mês era tocada a trombeta para anunciar o primeiro dia do ano civil, ou ano novo.

6- Dia da Expiação (Lev. 23:26 a 32): Acontecia no décimo dia do sétimo mês. O Santuário era purificado das transgressões daqueles que um dia sacrificaram um cordeiro e tiveram seus pecados transferidos simbolicamente através do sangue do animal que era aspergido no tabernáculo.

7- Tabernáculos (Lev. 23:33 a 44): No décimo quinto dia acontecia a última festa do ano religioso, a Festa dos Tabernáculos. Os israelitas, em memória ao tempo em que eram errantes no deserto e viviam em tendas, deviam voltar a morar em barracas durante sete dias. Ao contrário da contrição da festa anterior, havia muito júbilo e alegria nesta ocasião. O juízo havia passado e o perdão dos pecados estava garantido. Era uma festa de colheita também (uvas e azeitonas, ver William L. Coleman, Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos, 268 e 269), e havia um espírito de gratidão por tudo que o Senhor havia feito durante o ano.

Sabe o que isso significa? Se a Páscoa deve ser comemorada nos dias de hoje, as outras seis festas também devem ser observadas sob risco de incorrer em pecado!

O Grande problema disso tudo é que nenhuma igreja cristã observa as 6 demais festas, salvo um ou outro grupo bem restrito. Elas consideram que são festas que se cumpriram em si mesmas e não são aptas para os cristãos. Do mesmo modo, não vemos a ordem de Jesus para observar as festas de Israel (nem mesmo a Páscoa). Jesus deu apenas 2 ordens e 1 observação específica:

1- A Ordem do Batismo – (Mateus 28:19) – Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,

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