RESENHA: A TEOLOGIA DO PLURALISMO RELIGIOSO NA AMÉRICA LATINA
Por: Bruno Paz Smsb • 6/4/2018 • Resenha • 311 Palavras (2 Páginas) • 362 Visualizações
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CURSO DE TEOLOGIA
BRUNO PAZ FARIAS
RESENHA: A TEOLOGIA DO PLURALISMO RELIGIOSO NA AMÉRICA LATINA
QUIXADÁ
2018[pic 2]
RESENHA DO TEXTO “A TEOLOGIA DO PLURALISMO RELIGIOSO NA AMÉRICA LATINA” DE FAUSTINO TEIXEIRA
O Texto de Faustino Teixeira faz uma analise sobre o pluralismo religioso na América Latina colocando-o como um novo “paradigma teológico” que se apresenta no século XXI. O desafio desse paradigma consiste em compreender o pluralismo religioso não apenas como algo eventual ou passageiro, mas como uma realidade positiva pertencente aos desígnios de Deus. Não é razoável que atualmente ainda se pense em uma única tradição religiosa absoluta, mas se faz necessário uma abertura as demais tradições religiosas percebendo os “fragmentos” de salvação que nelas existem.
A percepção positiva do pluralismo religioso leva ao reconhecimento da influência salvífica universal de Deus que perpassa todas as manifestações religiosas. Cada religião é portadora de singularidades que favorecem visões inéditas acerca da realidade última que escapam da visão única e particular de uma só tradição religiosa.
O artigo procura mapear a reflexão a cerca do pluralismo que vem sendo desenvolvida na América Latina, sobretudo no Brasil. Vários teólogos tem se preocupado com esse tema dada a realidade manifestada através de um complexo mosaico de culturas e religiões. As reflexões atuais falam da urgência de um “novo olhar” sobre as demais religiões, sobretudo as religiões afro-brasileiras e dos povos originários, pelas quais se pode fazer um diálogo enriquecedor. A recusa de reconhecer o valor do pluralismo pode ocasionar um fechamento diante do mistério de Deus que está presente em outras denominações religiosas.
O texto conclui que a abertura ao pluralismo religioso não significa uma violentação ao cristianismo, como alguns tendem a pensar. Deve-se haver no seio do cristianismo uma abertura à hospitalidade, cortesia e aceitação da alteridade. Tudo isso inspirando-se na mensagem de Cristo que não foi auto-implicativa, mas uma mensagem aberta a todos e pertencente a um mistério maior.
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