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Reconstruindo a Esperança – Como Planejar a Ação da Igreja em Tempos de Mudança

Por:   •  22/10/2015  •  Resenha  •  4.370 Palavras (18 Páginas)  •  948 Visualizações

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          UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

                       FACULDADE DE TEOLOGIA

RESENHA DO LIVRO

BRIGHENTI, Agenor. Reconstruindo a Esperança – Como Planejar a Ação da Igreja em Tempos de Mudança. PAULUS, 3ª Edição, 2000



MARIA RODRIGUES

                                         

                                                                     

                               

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São Bernardo do Campo – Novembro de 2014

MARIA RODRIGUES

               

RESUMO E SINTESE DO LIVRO

BRIGHENTI, Agenor. Reconstruindo a Esperança – Como Planejar a Ação da Igreja em Tempos de Mudança. PAULUS, 3ª Edição, 2000

                                                                        

                                                                                                                 

                                                                                                                

Trabalho Acadêmico, apresentado ao Prof. Dr. Nicanor Lopes, com vistas à aprovação em disciplina, Organização Eclesial e Antropologia da Religião — 1º Ano, Período Noturno, do Curso de Bacharel em Teologia da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista — Universidade Metodista de São Paulo.

São Bernardo do Campo — Novembro de 2014        [pic 2]

Em seu livro Reconstruindo a Esperança – Como Planejar a Ação da Igreja em Tempos de Mudança. PAULUS, 3ª Edição, 2000 de Agenor Brighenti, do qual considero como uma de suas melhores obras em especial pela linguagem popular a qual fica de fácil compreensão e interpretação para todos os públicos sendo muito pratica e útil, Agenor Brighenti, consegue desdenhar de forma simples, porém completa e rica de informações, como planejar a ação da igreja no nosso tempo, mantendo a esperança em especial com as mudanças que acontecem no mundo e na sociedade que interferem sim no contexto existencial, e do papel das diversas igrejas, e organizações religiosas que tem Jesus Cristo e a bíblia como base e essência de sua motivação e existência.

Com as incertezas que se faz presente em relação ao futuro, o autor nos mostra a ver o passado sob um olhar de aprendizados e lições, e o futuro com esperança na construção de uma igreja melhor e plena no sentido de sua existência e participação na sociedade. As diversas crises vivenciadas pela civilização repercutem diretamente na função de planejar das instituições religiosas, porem quando superadas com sabedoria e resiliência, podem ser de grande amadurecimento e crescimento para as mesmas, que se transpõem para um patamar de superação, e continuando a desempenhar seu papel de igreja na sociedade, sempre acreditando na fé da esperança mesmo em tempos de crises como menciona na seguinte frase: ”As crises, apesar de doloridas, quando assumidas com olhos voltados para um futuro melhor, são sempre fecundas e anunciadoras de novas conquistas” (Pg. 5). 

Busco com este resumo apresentar um panorama geral dos capítulos do livro de forma sucinta e objetiva, para uma compreensão da obra do autor.

Em suas primeiras paginas, já na introdução o autor cita a seguinte frase: “Hoje é muito mais difícil planejar do que ontem”. (Pg. 5), (no decorrer do livro há mais citações como esta que podem ser vistas como frases chaves na compreensão do seu livro), o que mostra que as mudanças ocorridas no decorrer da sociedade tornaram o processo de planejar mais dificultoso, em especial pelas “exigências” da sociedade atual, e a forma de se moldar o planejamento no cenário atual da sociedade, constatando como exemplo os anos 70 e 90, que foram de encanto e desencanto, assim sucessivamente. Apesar de ainda estar na introdução já menciona o campo das metodologias, afirmando que estas não são neutras, e que não é qualquer uma que é condizente para projetar a ação da igreja de acordo com seus contextos e necessidades, apesar de não estar restrito somente a igreja mais também a qualquer outra organização e apresenta e define como metodologia participativa, sendo esta muito útil para auxiliar a igreja e as demais organizações e causas, e reforça com a seguinte frase: “A partir do que tem de melhor – a metodologia participativa, com as devidas adequações e correções -, é preciso tornar também as comunidades eclesiais de base em protagonistas da mudança”. (…) “Não é possível que, mais uma vez,  a igreja vá perder o bonde da história, privando o evangelho de seu potencial profético e transformador”, (Pg.6) ou seja não devemos menosprezar a capacidade do evangelho em fazer a diferença para melhor na vida das pessoas, na sociedade e as possibilidades e clamores muitas vezes escondidos entre os desafios entre o encanto e o desencanto que envolve o planejamento, Agenor com mais uma de suas frases de reflexão e talvez a mais importante em termos de iniciativa e ação nós diz: “A melhor forma de sair da tempestade é eleger um rumo, pois não há vento favorável para quem não sabe aonde chegar” (Pg. 9), sendo esta o primeiro passo na escolha de algo que se deseje, e Agenor menciona adiante “Diante disso, a atitude mais insana é a apologética, ou seja, atacar o novo que se está gestando e defender com unhas e dente o de sempre, o que já deu certo, com o risco de continuar a responder a perguntas que ninguém mais faz”, muitas vezes as pessoas são contrarias ao novo, pelo simples fato de ser novo, e ter que sair da zona de conforto, ou mesmo por insegurança, mas ter pessoas com coragem o suficiente para apostar no novo se faz necessário para as boas novas: “Isso só é possível abrindo mão de falsas seguranças e tirando as lições das transformações em curso para a tarefa de uma evangelização na perspectiva da inculturação do evangelho” (Pg. 10). Nesse contexto todo Agenor faz uma ligação com o mundo globalizado que exerce um modelo de desenvolvimento que supre uma parte da humanidade, mais que não faz o mesmo com o restante da humanidade, e faz uma reflexão sobre em conjunto com as ciências: “Por outro, a ciência, à medida que foi superando o conhecimento ingênuo e empírico, orgulhosa de suas possibilidades, desembocou na pretensão da objetividade total ou da verdade absoluta (cientificismo), enveredando pelo beco sem saída da instrumentalização técnica da razão (razão tecnocrata). O fato é que, historicamente, as ciências estiveram muito mais próximas do poder do que da verdade” (Pg. 13/14), o que demonstra a exclusão e injustiça que acompanham a ciência, e esta a serviço de quem pode pagar e não de quem tem direito, e em relação às pesquisas as mesmas exclui a maior parte da população de suas descobertas, se investindo no acumulo destas e não em políticas publicas como assim diz: “Os avanços tecnológicos e o progresso econômico não são socializados, mas investidos em tecnologias mais avançadas, levando à crescente concentração da renda e consequente aumento da pobreza e da exclusão social”. (Pg. 16), contudo fica o alerta que nos faz o Agenor, a partir de uma expressão popular muito conhecida: “A história é a mestra da vida, mas com a condição de sermos capazes de aprender dela”. (Pg. 18). Temos que nós tonarmos capazes e aprender com as experiências vividas, em especial nas conquistas sociais no campo da ciência, da tecnologia, da medicina especificamente, o que muitas vezes torna se uma contradição a partir das políticas públicas. “Basicamente, há três diferentes percepções ou visões que resumem as distintas maneiras de situar-se no mundo. Mas somente uma delas pode capacitar-nos hoje a construir o amanhã”. (Pg. 18), e Brighenti as menciona com sendo:

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