Resenha Bibliográfica do Livro Administração Eclesiástica
Por: Raylanny Ribeiro • 14/4/2023 • Resenha • 980 Palavras (4 Páginas) • 124 Visualizações
Resenha bibliográfica do livro Administração Eclesiástica
Cap.1 – Administração Eclesiástica
Sinésio Carlos dos Santos. Administração Eclesiástica. Edição 2021. Campos Elíseos SP: SGEC – Secretária geral de educação e cultura. 2021. P. 13-34.
Sinésio Carlos dos Santos é professor de Teologia atua na educação, palestrante em Escatologia, Capacitação de Docentes e outros Lecionaram em diversas disciplinas como: Atos dos Apóstolos, História Eclesiástica, Epístolas Paulinas, Epístolas Gerais, Romanos, Introdução a Teologia, Missão Integral da Igreja, Introdução à Educação, Vida de Cristo, Vivência Cristã e outras. Escritor dos livros: Apocalipse sem Mistério, Vivência Cristã, Administração Eclesiástica, Série Verdades Mitos, Escola de Líderes - Mód. I, II. III.
O livro Administração Eclesiástica, editado e publicado no Brasil em 2021, faz parte da grade curricular do Instituto Teológico Quadrangular composto por 154 páginas e 6 capítulos. Tem como objetivo aperfeiçoar o aluno para o exercício do ministério por meio de um conhecimento profundo da estrutura administrativa.
O capítulo 1, o autor aborda o seguinte tema: Administração Eclesiástica. Segundo o autor é uma disciplina muito importante, mas também muito negligenciada algumas vezes no seio da Igreja. Ao acrescentar o termo Eclesiástico; na disciplina Administração, autor Sinésio Carlos dos Santos, visa apenas focar no estudo para as atividades da Igreja, mesmo assim a administração das organizações religiosas segue os mesmos princípios da administração de organizações seculares, segundo ele o que difere é que uma tem objetiva claramente diferente da outra. Pois se trata de organizações que tem como base de conduta a Palavra de Deus.
O autor afirma que a administração é um ramo das ciências humanas, é uma junção especializada do direito e da economia que são hoje suas ciências de base e apoio, assim como a Matemática Financeira, a Contabilidade, a Estatística, a Psicologia e a Sociologia. Sinésio Carlos dos Santos fala do ponto de vista espiritual da Igreja, afirmando ele que é muito mais do que uma organização, o autor transcreve que é um organismo vivo que produz vida, dinâmico e que se auto multiplica, o autor cita Raymond Ortlund, onde ele propôs três prioridades que alguns veem como elementos principais deste organismo: compromisso com Cristo, compromisso com o corpo de Cristo e compromisso com o mundo. Conforme o livro, é basicamente definido por fé, comunhão e serviço.
O autor logo em seguida afirma que os líderes das organizações religiosas precisam ter uma visão global da organização. Segundo Sinésio dos Santos, esta é uma das características de um bom administrador. O autor afirma que pastores e líderes que conheçam bem suas organizações de forma global entendam melhor as consequências dos seus atos administrativos e como eles afetam a instituição.
A administração da igreja do evangelho quadrangular no Brasil está estruturada em três níveis hierárquicos: Administração Superior e geral, Administração Intermediária e Administração de base, que segundo ele exercendo as suas atividades de forma integrada e harmônica, se expressa nos trabalhos de planejamento, coordenação, execução e controle, de forma subordinada.
Contudo, Sinésio Santos ressalta que as organizações religiosas juntamente com o clero, por possuir personalidade jurídica, têm direitos e deveres perante os órgãos governamentais. O autor ressalta que são direitos fundamentais garantido pela Constituição Brasileira e que as lideranças eclesiásticas precisam conhecer. A imunidade tributária está dentre os assuntos no qual é mal compreendida tanto por administradores e líderes da Igreja como por pessoas alheias à mesma. Afirma ainda que é muito importante que os alunos do Instituto e seminários teológicos, obreiros e pastores em geral entendam esse tema. Assim, o livro fala que as Organizações Religiosas gozam de imunidade tributária quando cumprem os requisitos estabelecidos pela Constituição.
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