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Ética e Religião

Por:   •  29/8/2017  •  Relatório de pesquisa  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  194 Visualizações

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 A EXPERIENCIA ÉTICA COMO EXPERIENCIA DE UMA PRAXIS

EMANCIPATORIA

O autor do livro trata de ética com o fim de descobrir a existência do homem num

contexto de tradições culturais. Ainda, se refere a linguagem como grande “mediadora”

dessa descoberta, é nela que o homem se descobre como ser que deve ser

construído e conquistado, desconstruindo a ideia de um mundo determinado e abrindo

a ideia de colocar o homem em direção de efetivações novas.

O mecanismo da linguagem então, faz surgir o sentido de que a existência do mundo

sócio-histórico só é possível quando o homem passa a descobrir que é responsável

por si. Tal afirmativa, não exclui a ideia de que o homem é influenciado pelo contexto

em que vive, mas a linguagem o faz questionar tal contexto, tornando-o impossível de

ser aprisionado pelo meio. De tal forma, a liberação do ser humano de contextos

determinados se dão através da práxis comunicativa.

A práxis comunicativa se vê inserida a partir de que o homem se comunicando, ou

seja, falando com o outro, levanta pretensões que geram questionamentos sobre o

mundo determinado, isso quer dizer, questionamentos sobre normas de

comportamento em sua comunidade, experiências subjetivas, etc.

Ainda, a práxis comunicativa é responsável pela experiência ética fundamental, ou

seja, o reconhecimento universal. Ora, a comunicação reconhece, implicitamente, a

existência de iguais direitos para todos os membros dessa comunidade argumentativa.

Tal reconhecimento é entendido pela experiência ética como o sentido da vida

humana. A partir desse sentido, acredita-se então que os mundos sócio-históricos só

podem medeiar o homem se esses efetivam o reconhecimento mutuo dos homens

entre si.

O reconhecimento do outro como portador de direitos iguais rompe com a lógica de

dominação gerando liberdade solidária e universal. A afirmativa é possível diante da

ideia de que quando o outro não reconhece sua alteridade, ou seja, sua forma de

pensar distinta, tende a submete-lo a seu próprio pensamento, construindo a ideia de

um mundo determinável, correto.

Para tanto, o autor afirma que: “a história humana se revela, a partir da experiência

ética, enquanto a experiência da exigência do reconhecimento universal na direção da

construção de uma

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