Ética e Religião
Por: Evhellyn Araujo • 29/8/2017 • Relatório de pesquisa • 361 Palavras (2 Páginas) • 190 Visualizações
A EXPERIENCIA ÉTICA COMO EXPERIENCIA DE UMA PRAXIS
EMANCIPATORIA
O autor do livro trata de ética com o fim de descobrir a existência do homem num
contexto de tradições culturais. Ainda, se refere a linguagem como grande “mediadora”
dessa descoberta, é nela que o homem se descobre como ser que deve ser
construído e conquistado, desconstruindo a ideia de um mundo determinado e abrindo
a ideia de colocar o homem em direção de efetivações novas.
O mecanismo da linguagem então, faz surgir o sentido de que a existência do mundo
sócio-histórico só é possível quando o homem passa a descobrir que é responsável
por si. Tal afirmativa, não exclui a ideia de que o homem é influenciado pelo contexto
em que vive, mas a linguagem o faz questionar tal contexto, tornando-o impossível de
ser aprisionado pelo meio. De tal forma, a liberação do ser humano de contextos
determinados se dão através da práxis comunicativa.
A práxis comunicativa se vê inserida a partir de que o homem se comunicando, ou
seja, falando com o outro, levanta pretensões que geram questionamentos sobre o
mundo determinado, isso quer dizer, questionamentos sobre normas de
comportamento em sua comunidade, experiências subjetivas, etc.
Ainda, a práxis comunicativa é responsável pela experiência ética fundamental, ou
seja, o reconhecimento universal. Ora, a comunicação reconhece, implicitamente, a
existência de iguais direitos para todos os membros dessa comunidade argumentativa.
Tal reconhecimento é entendido pela experiência ética como o sentido da vida
humana. A partir desse sentido, acredita-se então que os mundos sócio-históricos só
podem medeiar o homem se esses efetivam o reconhecimento mutuo dos homens
entre si.
O reconhecimento do outro como portador de direitos iguais rompe com a lógica de
dominação gerando liberdade solidária e universal. A afirmativa é possível diante da
ideia de que quando o outro não reconhece sua alteridade, ou seja, sua forma de
pensar distinta, tende a submete-lo a seu próprio pensamento, construindo a ideia de
um mundo determinável, correto.
Para tanto, o autor afirma que: “a história humana se revela, a partir da experiência
ética, enquanto a experiência da exigência do reconhecimento universal na direção da
construção de uma
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