PERSPECTIVAS E ANÁLISE DO POTENCIAL TURISTICO DE AVENTURA NO LITORAL DE AREIA BRANCA (RN)
Por: Ivânia Melo • 29/5/2017 • Projeto de pesquisa • 3.107 Palavras (13 Páginas) • 357 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN[pic 1]
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE AREIA BRANCA
CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO
IVÂNIA MELO SOUZA
PERSPECTIVAS E ANÁLISE DO POTENCIAL TURISTICO DE AVENTURA NO LITORAL DE AREIA BRANCA (RN)
AREIA BRANCA, RN 2017
IVÂNIA MELO SOUZA
PERSPECTIVAS E ANÁLISE DO POTENCIAL TURISTICO DE AVENTURA NO LITORAL DE AREIA BRANCA (RN)
[pic 2]
AREIA BRANCA, RN 2017
SUMÁRIO
1. PROBLEMÁTICA4
2. JUSTIFICATIVA11
3. OBJETIVOS12
3.1 GERAL12
3.2 ESPECÍFICOS12
4. METODOLOGIA13
5. CRONOGRAMA14
6. REFERÊNCIAS15
- PROBLEMATICA
A palavra aventura vem do latim adventura. Nesse conceito vem atribuindo atividades que possuem experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafios e diversões, proporcionando sensações de liberdade, prazer e superação, a depender da expectativa, do envolvimento e da experiência do turista, além do nível de dificuldade de cada atividade.
A Organização Mundial do Turismo (2003, p. 89) expõe que: [...] ¨o turismo de aventura baseia-se em características naturais diferentemente dos passeios tradicionais o que leva a pessoa a um contato íntimo com o ambiente e torna-o algo a ser desafiado e enfrentado, congregando a isto o lado físico e emocional¨.
Segundo Tânia Brizola et al (2010), pode-se dizer que, em um primeiro momento, o que hoje se denomina Turismo de Aventura nada mais é do que uma forma prazerosa de estar em contato com a natureza, mesmo em um tempo em que esse tipo de atividade poderia ser visto com certo estranhamento por alguns setores da sociedade. Levando em conta os segmentos que nascem em grupo de pequenas pessoas e idades dispersas geograficamente, onde diferentes classes sociais e etnias fazem o desenvolvimento turístico local e regional permitindo trabalhar em conjunto com práticas e atividades que visam transmitir sensação de prazer e alegria como exercícios explorados a natureza.
Na década de 1980 ocorreram algumas reflexões sobre o turismo de aventura. Diante de questionamentos, estudiosos da época abordaram a discursão onde transmitia o fator do setor econômico como uma ação primordial para o lucro. No fim dos anos 90, esse pensamento foi se diversificando e os primeiros equipamentos para a realização de atividades na natureza começaram a ser produzidos no Brasil. Em 1999, foi organizada a primeira feira do setor de Turismo de Aventura, a Adventure Sports Fair, que proporcionou a promoção e conhecimento sobre as atividades do segmento. A feira teve um importante papel para o associativismo do segmento, onde algumas associações foram criadas.
Em 2001, a primeira definição de Turismo de Aventura foi elaborada no Brasil, na Oficina para a Elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável do Turismo de Aventura, realizada em Caeté, Minas Gerais. Por fim, o Ministério do Turismo, em 2003, inicia o debate sobre a criação de um marco regulatório para o segmento. No mesmo ano, foi elaborado um diagnóstico nacional e internacional que visava identificar experiências de normalização, certificação e regulamentação da área, sendo posteriormente definido um novo conceito (BRIZOLA et al. 2010 p.13).
De acordo com Coriolano et al (2011 p. 04), “O esporte por atividades empreendedoras visa desenvolver o lugar por meios de fins lucrativos, trazendo desenvolvimento econômico, turístico e social para a comunidade”.
A diversidade de atividades de Turismo de Aventura no município de Areia Branca vem buscando se solidificar nesse segmento, variando de acordo com diferentes aspectos e funções dos territórios em que são manuseados, dos equipamentos, habilidades, técnicas exigidas em relação aos riscos que podem envolver e da contínua inovação tecnológica. Optou-se por Turismo de Aventura e esporte por atividades empreendedoras onde é utilizado no mercado, cientes de que algumas podem envolver mais de um desses elementos ao mesmo tempo e ocorrer em ambientes diversos, fechados, ao ar livre, em espaços naturais ou construídos.
O quadro 01 abaixo mostra uma tentativa preliminar e didática de exposição de alguns espaços e atividades correspondentes de turismo de aventura presentes no litoral de Areia Branca.
QUADRO 01
ESPORTES DE AVENTURA POR ATIVIDADES EMPREENDEDORAS PRATICADOS NO LITORAL DE AREIA BRANCA | ||
ATIVIDADES | PRAIAS | DESCRIÇÃO |
Voo de Parapente | Ponta do Mel | O Voo Livre de Parapente que é realizado pela empresa ALOHA, que tem como estratégia de marketing: “Voe de parapente e saiba por que os pássaros cantam”. Assim, os visitantes encantam-se com a vista privilegiada do encontro do sertão com o mar na praia de Ponta do mel. |
Kite Surf | Upanema e Paraiso | O kite surf é praticado através da ação dos ventos favoráveis e poucas pedras na costa litorânea, já que é praticado sobre a agua. |
Passeio de Quadriciclo | Todo Litoral e Dunas do Rosado | O passeio de Quadriciclo que é ofertado nas dunas do Rosado é guiado por uma família que conhece o percurso, levando até duas pessoas e o preço é variado entre R$ 100,00 e R$ 150,00 a hora. Se caso o cliente optar pelo passeio sem o guia, no restaurante Oasis Mel Beach aluga-se com a mesma média de preço, sendo que é totalmente ilegal por não terem a licença do IDEMA. |
Surf | São Cristovão | Esse esporte além de ser um grande atrativo para os nativos e turistas, é uma boa opção para quem deseja apreciar a paisagem do lugar. Se diferenciando assim dos lugares que só tem como alternativa o turismo de massa. Tem escolinha para iniciante, e é ofertada pela empresa Atlântico Escola de Surf, que segundo o instrutor a escolha pela praia de São Cristovão foi por ter ondas bastante favoráveis. |
Stand Up | Upanema e São Cristovão | Na praia de Upanema é praticado esse esporte por hobby através de um organizador local, reunindo assim nativos e visitantes que desejam aprender. Já em São Cristovão a Atlântico Escola de Surf cobra as aulas. E quando é ensinado aos iniciantes, a atividade é praticada a beira mar sem tendência de ondas onde tem como principal objetivo o equilíbrio para depois o passeio com o remo. |
Fonte: Elaboração da Autora (2017).
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