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POLÍTICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS SOBRE A CRIANÇA E O ADOLESCENTE E A RELAÇÃO COM O TURISMO

Por:   •  7/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  241 Visualizações

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Atividade Aula 10/09/2019

Nome: Letícia Faria Pires

Matrícula: 17/0108171

Disciplina: Equip. e Serviços Turísticos - Alimentação

Aspectos religioso, geográfico e político no Estado da Bahia e sua relação com a globalização e gastronomia

A gastronomia é uma estetização da maneira de comer, que envolve desde a produção da comida até o ritual da refeição (Poulain, 2004; Rambourg, 2010). A globalização suscitou novas reflexões sobre a diversidade cultural originando movimentos pelo respeito e pela consciência da heterogeneidade das identidades culturais no nosso planeta.

        A globalização suscitou novas reflexões sobre a diversidade cultural originando movimentos pelo respeito e pela consciência da heterogeneidade das identidades culturais no nosso planeta. Por outro lado, muitos autores evocam a globalização como um processo caracterizado pelas transformações e deslocamentos das identidades (HALL, 2006) em um constante jogo que de alguma forma, reforça as identidades locais, resgatando valores e sentidos de determinadas culturas. Assim, seria na confrontação com o global que emergiria a valorização do local.

        A acentuada internacionalização do comércio e da cultura alcança a gastronomia através da diversificação dos produtos consumidos e das formas sociais desse consumo. É o caso de preparações como “frango caipira ao molho curry” ou “brownie com sorvete de pitanga”: pratos que congregam elementos típicos ou nativos com preparações ou temperos de fora do país.

        Sabe-se que comida e religião têm uma relação bastante antiga. Há diversas religiões, que se utilizam do alimento como base de rituais e crenças. Cito aqui alguns exemplos: o fato de muçulmanos e judeus não comerem carne de porco, o hábito vegetariano dos hinduístas, a importante ligação do Candomblé entre homem e deuses através de suas oferendas e sacrifícios, além da crença dos cristãos no fruto proibido, de que se alimentaram Eva e Adão. Até hoje podemos nos deparar com “trabalhos”, através de oferta de comida e/ou bebida.

        As religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a Umbanda, utilizam-se de oferendas para os Orixás, ofertando diversos tipos de comidas e também bebidas. Sacrifícios de animais também são praticados no Candomblé, como condição de continuidade da vida. Estes costumes de oferendas se dá devido à crença destes religiosos, de que assim, estariam mais ligados aos deuses. Está é uma forma de agradecimento, como um pagamento cerimonial aos deuses. As religiões afro são muito comuns principalmente na Bahia, que mantém a tradição até mesmo em sua alimentação, como o Acarajé, que é uma comida que só pode 12 ser produzida pelos filhos de Santos, pois sua receita é única e tem um grande significado espiritual, pois é a comida que representa Iansã, “deusa do vento, Orixá da tempestade” (DOCUMENTAÇÃO, 2013). Toda a comida oferecida aos Santos e Orixás possui uma receita específica e é preciso que se tenha um “Iyabassê”, que é quem elabora a iguaria como se deve.

        Neste mundo globalizado, apesar do mosaico identitário, certos elementos que constituem nossa identidade provêm do espaço geográfico que habitamos, estabelecendo uma relação muito próxima entre espaço local, cultura e identidade. O Estado da Bahia está localizado na região Nordeste (Mapa 19), onde ocupa uma área de 567.295 km 2 e se abre para o oceano Atlântico numa extensão de 932 km. A Bahia foi o berço da nação brasileira, pois em Porto Seguro aportaram os portugueses da frota de Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500.

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