Rabalho de Princípios da Ecologia e Proteção ao Meio Ambiente
Por: klaytoncrul • 27/8/2016 • Projeto de pesquisa • 3.007 Palavras (13 Páginas) • 549 Visualizações
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Curso de Habilitação Profissional Técnica em Guia de Turismo
Trabalho de Princípios da Ecologia e Proteção ao Meio Ambiente
Klayton Crul Correa
2016
a) Enchentes
Todo rio ou corpo d’água tem uma área em todo seu entorno que costuma inundar em determinadas épocas do ano ou quando há um índice de precipitação muito grande aumentando a vazão e causando um transbordamento. Essas inundações, também chamadas de enchentes, são muito comuns e são fenômenos naturais que ocorrem em todos os corpos d’água.
O problema é que com a construção de cidades à beira de rios, que não respeitam este limite natural de transbordamento, este fenômeno natural causa transtornos.
A impermeabilização dos solos, pelo asfalto e o acúmulo de lixo que causa entupimento dos sistemas artificiais de escoamento projetados pelas prefeituras acarreta o problemas de cidades alagadas e pessoas desabrigadas.
Além de todas as perdas pessoais e materiais que qualquer tragédia pode causar, as enchentes podem aumentar o índice de acidentes, tais como afogamentos, lesões corporais e choques elétricos. Além destes, a exposição à patógenos vindos com a água e ambiente propício para proliferação de vetores de doenças e animais peçonhentos que com a enchente são desalojados de seu habitat são outras questões que podem ser abordadas.
Uma cidade como São Paulo, por exemplo, que tem altos índices pluviométricos e, possui a maior parte de seu solo impermeabilizado, e ainda uma grande quantidade de pessoas de baixa renda que não possuem acesso às condições adequadas de destinação de seus resíduos. Tendo estes o destino quase sempre certo, de leitos de rios ou bueiros. Assim, a questão das enchentes, deixa de ser uma questão puramente ambiental (de condições de precipitação, ou vazão de corpos d’água) e passa a ser também, social, econômica, estrutural e política, que além de tudo, afeta grosseiramente o turismo.
Praticamente todo ano, pelo menos uma região do Brasil é afetada por enchentes. Algumas mais graves que outras, porém todas afetam a escolha de turistas para o destino de suas viagens.
No ano de 2008, a enchente que assolou o litoral Norte de Santa Catarina, fez muitos turistas desistirem das férias na região.
No ano de 2010, no estado do Rio de Janeiro, grande cartão postal do nosso país, em especial, os municípios do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo fortes chuvas caíram e deixaram as cidades citadas no maior caos já visto. Verbas que deveriam ter sido liberadas para tais calamidades, não conseguiram chegar ao Estado. Somado a isso, uma fragilidade dos serviços públicos, no momento de resgatar pessoas soterradas, limpar a lama das ruas, controlar o trânsito ou simplesmente manter a ordem pública , evitando arrastões, que acometeram parte do Rio, por exemplo, foram um prato cheio para as manchetes de vários jornais no mundo, como o New York Times, El País, Clarin, Le Monde, Corriere de La Serra, El Mercurio, onde mostravam uma cidade alagada sem providências ágeis e decorrentes, que pudessem minimizar o estresse que tomou conta da população. Pra piorar a situação, novas enchentes terríveis também ocorreram no estado nos anos subserquentes, causando a morte de mais de 900 pessoas em 2011, havendo também novamente o caos em 2012.
b) Secas
A seca é um fenômeno caracterizado pela ausência, escassez, freqüência reduzida, quantidade limitada e má distribuição das precipitações pluviométricas durante as estações chuvosas. Do ponto de vista meteorológico, a seca é uma estiagem prolongada, caracterizada por provocar uma redução das reservas hídricas existentes. Esta característica afeta uma determinada região por um período de tempo relativamente grande, capaz de que produzir efeitos negativos em nível local, regional ou nacional, especialmente, nos setores agrícola e pecuário, propiciando o desenvolvimento e a propagação de pragas e pestes e também a perda de seres vivos.
A seca, no Brasil afeta há muitos anos a vida da população nordestina. Mas não é uma exclusividade desta região. Está presente na região sudeste, especialmente em Minas Gerais. As secas não ocorrem de maneria uniforme nos espaços semiáridos do Nordeste brasileiro. Pode haver anos de seca total, com efeitos observados em todas as áreas da Região Semiárida, e anos de seca parcial, em que os problemas da seca são verificados apenas em algumas áreas dos estados do Nordeste.
De acordo com o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca PAN-Brasil (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, Secretaria de Recursos Hídricos, 2004), as secas afetam no todo ou em parte os Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Começou a afetar, de forma mais visível, partes do Estado do Maranhão, durante a seca ocorrida no período 1979-1983.
No mapa, a seguir, você pode visualizar a localização dos registros de estiagem e seca:
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Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, de 1991 a 2012, CEPED UFSC, 2013.
De acordo com o Atlas, mais de 50% dos registros estão concentrados na região do Nordeste do país. Em segundo lugar, com 26,91% dos registros, está a região Sudeste.
O déficit hídrico pode provocar secas, afetando os setores produtivos, gerando conseqüências na economia local e dificultando o acesso da população a diversos produtos. Com isso, a seca afeta também a escolha de turistas quanto ao seu destino de viagem, uma vez que, no momento de escolher um destino, o turista busca boas condições locais para ter momentos agradáveis em sua viagem. A seca e suas conseqüências afastam estes turistas.
c) Desmatamento de florestas
O Brasil tem o maior bioma de floresta úmida do mundo, a Amazônia, que contém de longe a maior parcela das florestas úmidas remanescentes. O uso sustentável dessas enormes riquezas não apenas garantiria os recursos para o futuro, como poderia ser também uma fonte de maior eqüidade e redução de pobreza, uma vez que os recursos naturais representam uma proporção muito maior dos bens dos pobres (cerca de 80%) do que dos ricos.
Entretanto, ainda é grande a ocorrência de desmatamento na Amazônia. Da cobertura florestal original, 17% foram desflorestados, embora pelo menos um terço desse total esteja se recuperando. Seu valor global pode ser visto em sua rica biodiversidade e no possível impacto climático decorrente de seu desaparecimento. A crescente ameaça a ecossistemas chave é ilustrada por dados preliminares que indicam um desmatamento de 25.400 km2 em 2002, em comparação com uma média de 17.340 km2 observada na década precedente. O quase desaparecimento da Mata Atlântica brasileira também indica a urgência de ações. Algumas experiências mundiais e no Brasil com o uso sustentável de recursos naturais poderiam servir de base para uma estratégia ambiental com inclusão social.
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