A Educação Teve Como Ponto Inicial
Por: Paulo Vieira de Castro • 24/5/2020 • Ensaio • 336 Palavras (2 Páginas) • 191 Visualizações
INTRODUÇÃO À EAD
A educação teve como ponto inicial
Universidade de Bolonha – criada em 1088
Período Vargas – De forma consistente com a industrialização, priorizou-se a formação técnica, que atenderia às demandas industriais, bem como à formação de uma elite. Dessa forma, a segregação de classes seria mantida. O governo Vargas se alinhava aos cafeeiros e aos industriais e montou uma estrutura educacional visando a expansão de seus negócios. Em torno de uma elite intelectual formada, surgem as PUC´s e ocorre a federalização das universidades.
A proximidade dos EUA com o envio de tropas para enfrentamento da Alemanha Nazista permitiu alguma transferência de tecnologia, sobretudo na área de gestão. E isso ocorreu através de institutos, como o Ford e Rockfeller. A contrapartida era maior liberalização do mercado, como ocorreu através do FMI. Além disso, era incipiente, requerendo ação do Estado no desenvolvimento do ensino. Com o aumento dos concluintes no ensino médio, a demanda por vagas no ensino superior.
A iniciativa privada atuando na área educacional superior a partir da década de 60. Como o Estado não conseguia ofertar vagas o suficiente para o nível superior, abriu margem para a universidade privada.
O incentivo à participação da iniciativa privada na oferta de cursos de nível superior não apenas abriram o mercado para a criação de unidades isoladas (faculdades ou institutos para cursos específicos), ou até mesmo universidades; elas criaram também várias assimetrias, ou melhor dizendo, anomalias no sistema: em primeiro lugar, organismos de financiamento nacional (tais como o BNDE e a Finep) passaram a transferir recursos para as universidades federais com a intenção de muni-las das condições necessárias para a realização de pesquisas e construção de laboratórios; em contrapartida, as universidades/faculdades particulares tiveram que se prover por conta própria, oferecendo as vagas que o sistema público era incapaz de disponibilizar.
A abertura do mercado iniciada ao final da década de 1990 reforçou a desregulamentação do Ensino Superior; a crise econômica brasileira causada pelo processo inflacionário, por sua vez, provocou a retração dos gastos governamentais em educação, em especial, para as universidades públicas.
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