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Conceito e tipos de linguagem

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Por:   •  13/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.937 Palavras (16 Páginas)  •  468 Visualizações

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1. Linguagem

Observe a fala do vendedor:

“Quem sabe o senhor desenha para nós?”

Se o comprador soubesse desenhar, o problema estaria resolvido facilmente. Ele poderia lançar na mão de um outro meio de expressão que não fosse a fala.

O homem dispõe de vários recursos para se expressar e se comunicar. Esses recursos podem utilizar sinais de diferente natureza.

Tais sinais admitem a seguinte classificação:

a) Verbais;

b) Não-Verbais;

Quando esses sinais se organizam formando um sistema, eles passam a constituir uma linguagem.

Observe:

linguagem.JPG

Incêndio destruiu o Edifício Z.

Para expressar o mesmo fato, foram utilizadas duas linguagens diferentes:

a) Linguagem Não-Verbal- Qualquer código que não utiliza palavra;

b) Linguagem Verbal- Código que utiliza a palavra falada ou escrita;

Linguagem é todo sistema organizado de sinais que serve como meio de comunicação entre os indivíduos.

Quando se fala em texto ou linguagem, normalmente se pensa em texto e linguagem verbais, ou seja, naquela capacidade humana ligada ao pensamento que se concretiza numa determinada língua e se manifesta por palavras (verbum, em latim).

Mas, além dessa, há outras formas de linguagem, como a pintura, a mímica, a dança, a música e outras mais. Com efeito, por meio dessas atividades, o homem também representa o mundo, exprime seu pensamento, comunica-se e influencia os outros. Tanto a linguagem verbal quanto à linguagem não-verbal expressam sentidos e, para isso, utilizam-se de signos, com a diferença de que, na primeira, os signos são constituídos dos sons da língua (por exemplo, mesa, fada, árvore), ao passo que nas outras exploram-se outros signos,como as formas, a cor, os gestos, os sons musicais, etc.

Em todos os tipos de linguagem, os signos são combinados entre si, de acordo com certas leis, obedecendo a mecanismos de organização.

Semelhanças e Diferenças

Uma diferença muito nítida vai encontrar no fato de que a linguagem verbal é linear. Isto quer dizer que seus signos e os sons que a constituem não se superpõem, mas se sucedem destacadamente um depois do outro no tempo da fala ou no espaço da linha escrita. Em outras palavras, cada signo e cada som são usados num momento distinto do outro. Essa característica pode ser observada em qualquer tipo de enunciado lingüístico. Na linguagem não-verbal, ao contrário, vários signos podem ocorrer simultaneamente. Se na linguagem verbal, é impossível conceber uma palavra encavalada em outra, na pintura, por exemplo, várias figuras ocorrem simultaneamente. Quando contemplamos um quadro, captamos de maneira imediata a totalidade de seus elementos e, depois, por um processo analítico, podemos ir decompondo essa totalidade.

O texto não-verbal pode em princípio, ser considerado dominantemente descritivo, pois representa uma realidade singular e concreta, num ponto estático do tempo. Uma foto, por exemplo, de um homem de capa preta e chapéu, com a mão na maçaneta de uma porta é descritiva, pois capta um estado isolado e não uma transformação de estado, típica da narrativa.

Mas podemos organizar uma seqüência de fotos em progressão narrativa, por exemplo, assim:

a) foto de um homem com a mão na maçaneta da porta;

b) foto da porta semi-aberta com o mesmo homem espreitando o interior de um aposento;

c) foto de uma mulher deitada na cama, gritando com desespero;

Como nessa seqüência se relata uma transformação de estados que se sucedem progressivamente, configura-se a narração e não a descrição. Essa disposição de imagens em progressão constitui recurso básico das histórias em quadrinhos, fotonovelas, cinema etc.

Sobretudo com relação a fotografia, ao cinema ou a televisão, pode-se pensar que o texto não-verbal seja uma cópia fiel da realidade. Também essa impressão não é verdadeira. Para citar o exemplo da fotografia, o fotógrafo dispõe de muitos expedientes para alterar a realidade: o jogo de luz, o ângulo, o enquadramento, etc.

A estatura do indivíduo pode ser alterada pelo ângulo de tomada da câmera, um ovo pode virar uma esfera, um rosto iluminado pode passar a impressão de alegria, o mesmo rosto, sombrio, pode dar impressão de tristeza. Mesmo o texto não-verbal, recria e transforma a realidade segundo a concepção de quem o produz. Nele, há uma simulação de realidade, que cria um efeito de verdade.

Os textos verbais podem ser figurativos (aqueles que reproduzem elementos concretos, produzindo um efeito de realidade) e não-figurativos (aqueles que exploram temas abstratos). Também os textos não-verbais podem ser dominantemente figurativos (as fotos, a escultura clássica) ou não-figurativos e abstratos. Neste caso, não pretendem sumular elementos do mundo real (pintura abstrata com oposições de cores, luz e sombra; esculturas modernas com seus jogos de formas e volumes).

1.2 Comunicação – Os processos da comunicação;

Teoria da comunicação;

O esquema da comunicação

Existem vários tipos de comunicação: as pessoas podem comunicar-se pelo código Morse, pela escrita, por gestos, pelo telefone, por e-mails, internet, etc.; uma empresa, uma administração, até mesmo um Estado podem comunicar-se com seus membros por intermédio de circulares, cartazes, mensagens radiofônicas ou televisionadas, e-mails, etc.

Toda comunicação tem por objetivo a transmissão de uma mensagem, e se constitui por um certo número de elementos, indicados no esquema abaixo:

linguagem_2.JPG

Esses elementos serão explicados a seguir:

Os elementos da comunicação

a)

...

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