Impeatchmen: Criação da mídia ou da consciência política do povo?

Impeatchmen: criação da mídia ou da consciência política do povo?

A pergunta mais comum no momento é sobre a influência ou não da mídia no processo de  impeatchmen do governo do PT. A resposta é muito simples: esse papel é primordial, público e notório, inegável.

Desde que se levantou essa hipótese a mídia brasileira exerceu o papel de verdadeiro organizador dos protestos em favor do impeatchmen. Agiu como uma espécie de relações públicas da oposição nesse sentido.

Quanto a isso, destacou-se a rede Globo que foi aguda e decisiva ao mostrar-se anti-PT, ao colocar seus mais influentes jornalistas a cobrir as manifestações e também ao divulgar gravações de escutas telefônicas, ao mesmo tempo que dedicava muitas horas para mostrar as movimentações e protestos em todo país. É claro que o destaque maior foi para as manifestações pró-impeatchmen de Dilma.

Literalmente a história se desenrolava diariamente como capítulos de uma novela. Tudo era apresentado de forma teatral pelos âncoras da Globo de forma quase dramática, procurando sempre ridicularizar as ações da presidente Dilma.

Desse modo, é notória a influência da grande mídia a favor da implosão do governo petista. O que se percebe é que de todas as formas a mídia brasileira, ponteda pela Rede Globo, procura conduzir e influenciar o desfecho da imensa crise política que assola o país para o gran finale, ou seja, para a destituição de Dilma Roussef da presidência da República.

Sem se importar com as conquistas democráticas alcançadas pela nação brasileira, os grandes grupos midiáticos do Brasil exercem seu poder sobre a grande massa e influenciam a opinião pública em torno do impeatchmen de Dilma como se todos os problemas brasileiros fossem se extinguir com essa ação. Assim sendo, é possível se afirmar que toda essa onda de protestos e exigências são, em grande parte, fabricados mais pela mídia do que pela consciência política do povo.

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