TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Caso Dos Exploradores De Caverna Tese De Defesa

Trabalho Escolar: O Caso Dos Exploradores De Caverna Tese De Defesa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/3/2015  •  2.202 Palavras (9 Páginas)  •  1.096 Visualizações

Página 1 de 9

A violação intencional, ou não, voluntária, ou não, com dolo ou culpa, comissiva ou omissiva é a chancela de todas as condutas criminosas, ou não. Em todos os atos e fatos jurídicos, deixamos nossa impressão, marca sinais de presença de nosso comportamento, e ali permanece como excludentes ou agravantes.

Há um véu de mistério que encobre todos esses fenômenos. Cabe a investigação, a Ciência Forense, as tecnologias desenvolvidas de apoio que nos permitem a interpretação e a tipificação das condutas.

O caso dos Exploradores de Caverna, de Lon Fuller, a ser abordado, a primeira vista pode parecer um simples caso de estado de necessidade, art. 23 24 CP .

Dependerá da abordagem que será sustentada e que poderá mostrar outros caminhos.

Sustentaremos a tese de homicídio, baseando em argumentos científicos com sustentação legal.

Não comentaremos as decisões do livro, porque não se fazem necessárias, uma vez que o ordenamento jurídico do local proposto no livro é espacial e temporalmente impossível de similitude.

Sustentaremos que antes do estado de necessidade, ou no espaço tempo para chegar-se a ele, muitos outros fenômenos, poderão ocorrer. Baseando em um caso semelhante cujo comportamento fora totalmente diferente, montaremos nossas bases acusatórias. As Teorias da Resposta Periférica, bem como as Teorias do Incitamento Específico , PTSD, Síndrome do distúrbio pós- traumático, assuntos da Psicologia poderão ser abordados.

Uma série de contingências que podem aparecer serão como fenômenos esparsos, tratados isoladamente.

Alegações de ordem jurídica, jurisprudencial, doutrinária e filosófica, serão contestadas, e aquela que mais respaldo tiver será a que prevalecerá.

Desnecessário se faz citar um ou outro grande mestre representante do Direito, pois, suas idéias e sabedoria atendem ambos os lados do delito, tanto de defesa ou acusação.

A sabedoria é pura e imparcial. Somente as provas, os laudos e os demais fatores incriminatórios ou não, se duelarão.

Melhor juízo de valor caberá a quem mais mérito tiver e a lei o amparar..

Ao pesquisar o livro de Lon L. Fuller “O Caso dos Exploradores de Caverna” deparamos com um fato interessante que pode ser intencional, ou mero acaso, não fazemos outro juízo. Vários relatos sobre o livro sempre questionam o porquê de Lon Fuller ter escolhido o ano de 4229 para o fato.

Fomos por raciocínio próprio (pode ser que outros tenham esse conhecimento, mas não encontramos) que essa data resulta do ano de publicação do livro 1976 multiplicado por dois e acrescenta 347 que totalizam 4299 anos, ou precisamente 44 séculos. Não ha. por nos certeza absoluta que o autor quisesse, homenagear o ano da morte do filosofo Platão,( 428- 427 – 347 a.c) (wilkpédia ), que faleceu no ano 347 a.C. Assim teríamos 347 a.c mais 1976 mais 1976 igual a 4229. Quis o autor que reportássemos a Platão e seu mito da caverna ( livro 7 A Republica ) que na verdade foi proferido pro Sócrates seu mestre. O mito nos mostra seres humanos aprisionados numa caverna, e que olham sempre para uma parede, jamais em outro sentido em um ambiente de semi-escuridão, ha um pouco luminosidade que entra por um caminho elevado ( conforme figura). Atrás há um muro e também uma fogueira com fonte de luz por onde transita homens que seguram objetos nas mãos contra a luz e a incidência desta gera sombras que se projetam na parede que serve de tela .

Os seres que ali estão ali, imóveis vêem somente essas sombras e as tem como a sua única realidade, a realidade dessas coisas, objetos ( conforme figura ). Se, entretanto, diz ainda Platão, se alguém conseguir sair daquela posição e buscasse a fonte de luz, primeiramente veria o interior da caverna e os que lá estavam como se comportavam, o palco, os objetos, quem os segurava,e a fogueira. Quando chegasse a saída seria cegado pela luz, depois de algum tempo, outra visão do mundo e das coisas de outra realidade, outras verdades. No entanto, se essa pessoa voltasse ao interior da caverna e tentasse explicar aos outros que ali estavam, que a realidade é outra, os fatos são outros, seria rudemente admoestado, se insistisse com veemência, poderia ser seriamente espancado e ate perder a vida. A profundeza desse trabalho jurídico moldado nessa perspectiva da caverna do Platão e o nexo de contingência despertado, nos encoraja a fazer as argumentações que se seguem, pelo colega, Gilberto.

Excelentíssimo senhores Professores, colegas de trabalho, componentes da defesa, nobres jurados. E demais presentes.

Lema Internacional da Espeleologia

Em uma caverna nada se tira, a não ser fotografias.

Nada se deixa, a não ser, pegadas, nada se mata há não ser o tempo.

Após esse digno exemplo, passemos as nossas considerações.

Queremos aqui abordar os momentos que antecederam o desfecho " intercrimes", o fatal, o macabro ato criminoso.

Podemos facilmente imagina-los e materializa-los com diálogos e silêncios possíveis.

A euforia, a alegria , a curiosidade em que se encontravam, cedeu lugar a outras terríveis emoções, após o desmoronamento, o estado de perigo. Barulho ensurdecedor, poeira, pedras para todos os lados, da luz se fez à escuridão. Durante o choque inicial simplesmente ficaram parados, entreolharam-se estáticos, morde-se os lábios meio em transe, entorpecidos, a ansiedade pode não ser evidente mas é manifestada em sinais enviados ao sistema nervoso autônomo incitado, dificuldades de concentrar, mais tarde de adormecer. Distúrbios de estresse pós-traumático começam a se estabelecer. Tristeza, medo, choro, esgar, as respostas periféricas mostram-se na face, suor e palidez. Essas situações mais tarde poderão comprometer o relacionamento, o coração dispara a respiração fica ofegante.

Não fiquemos a imaginar que o grupo se tenha postado como quatro membros Zen-budistas em estado de meditação, se assim o fosse não teriam cometido o crime. Eles não relataram que contritos oravam em transe religioso, não estavam frios e em plena razão buscando soluções outras. Desde o inicio Whetmore se despontou como líder, tentando por suas características profissionais como aficionado da Espeleologia, acalmar os ânimos, porque após alguns dias na caverna, o ambiente se inverteu, com luz escassa, poeira irritante, baixo teor de oxigênio, aumento da temperatura ambiente, fatores esses

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com