O ESTUDO COM CRIANÇAS NO CONTEXTO HOSPITALAR

Affective State, Self-Esteem and Technology: An Exploratory

Study with Children in Hospital Context

Autores:

Luã Marcelo Muriana (Unicamp)

Andressa Cristina dos Santos (Unicamp)

José Vanderlei d Silva (Unicamp)

Maria Cecília C. Baranauskas (Unicamp)

Interface Humano Computador

Docente: Prof. Dr. Arthur Lopes

Discente: José Carlos Gomes

O artigo dado a mim, trata-se de um estudo sobra a autoestima e sobre como a tecnologia pode ajudar as pessoas que sofrem com a falta dela, focando principalmente em crianças com deformidades craniofaciais, como fendas palatina e labial, microfitalmia e hipotelorismo, relatando oficinas de estudo realizadas com tais crianças, foram feitas três oficinas com quinze crianças com os objetivos de investigas aspectos do afeto das crianças em cenários envolvendo tecnologia, fazendo assim análises a respeito da influência da mesma na autoestima, e aprimorar e desenvolver os materiais utilizados nos procedimentos.

Para entender como funciona as técnicas utilizadas para a elaboração das oficinas, incluindo suas metodologias, e do próprio artigo, é necessário saber e entender como funciona a autoestima e o que influencia as diferentes construções da mesma, e para isso foram disponibilizadas no artigo, diversas definições diferentes de vários profissionais da área para assim juntar e moldar tudo em uma única definição. A autoestima é uma autoavaliação feita pelo ser sobre diversos aspectos sobre si mesmo, envolvendo questões sociais como raça, etnia, idade e estado financeiro, como também a capacidade de realizar tal tarefa e principalmente e o mais explorado nesse estudo, a aparência física/imagem corporal. Como é um conceito individual, a construção, estabilidade e manutenção vária de pessoa a pessoa de acordo com experiências vividas, essas sendo ruins, resultam em baixa autoestima, sendo boas, resultam em alta, motivação, determinação, satisfação, confiança são alguns dos influenciadores nesse processo que podem decidir como será o resultado final.

Estados afetivos são grandes fatores na hora de criar uma visão positiva de si mesmo, como uma única emoção pode gerar diversas reações diferentes, mantem um estado afetivo alto, pode criar sentimentos bons resultando assim em experiências boas e uma autoavaliação favorável, no caso contrário, sentimentos ruins como culpa, desprezo são fáceis de aparecer causando um panorama negativo.

Focando nas crianças do estudo, estas que apresentam deformidades, definitivamente, sofrem bem mais comparado as pessoas que não possuem, além da aparência prejudicada por fugir dos padrões de beleza impostos pela sociedade, outros problemas como dificuldades na fala são fatores prejudiciais na formação de uma autoestima alta, e com essas pessoas foi realizado esse trabalho com três oficinas em um Hospital para observar como a tecnologia pode afetar positivamente um problema grave como o citado.

Para que o objetivo do estudo fosse alcançado, foram realizadas três oficinas com quinze crianças com algum tipo de deformidade facial, baseado em observações e análises de vídeos, tudo sendo realizado em um hospital sendo os participantes pacientes do mesmo, sendo esses meninos e meninas de 7 a 11 anos, escolhidas aleatoriamente acompanhadas dos responsáveis e de profissionais necessários, as oficinas eram realizas pelo dia em horários agendados, para a realização foram criadas pelúcias que possuíam dispositivos tecnológicos no interior que permitiam algumas interações importantes, como comunicações por voz entre si e com as crianças, sensores de pressão para identificação e intensidade de um abraço que permitia toda a fala da pelúcia, incluindo enviar mensagens a outro “SobraPets”, como eram chamados, para tirar fotos, solicitar abraço etc.