O GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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                      SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

               COORDENADORIA REGIONAL – 19 – REGIÃO METROPOLITANA I

                     COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL ZENÓBIO DA COSTA

                      PROFESSOR FERNANDO ROCHA

PROJETO

SALA DE AULA INVERTIDA E METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM BASEADA EM DESAFIOS

 O ALUNO COMO CENTRO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Apresentação:

Com uma geração nascida e criada em meio a computadores, tablets e smartphones, conectados à internet o tempo todo, o modelo tradicional de educação, em que o professor é a fonte de todo o conhecimento, parece cada vez menos eficaz. Neste contexto de mundo globalizado e repleto de conexões, as metodologias ativas de ensino que ganharam força nesta década, ocupam cada vez mais estas lacunas. A iniciativa de implementação deste projeto em nossa escola parte do princípio da necessidade de deslocar o aluno para o centro do seu processo de aprendizagem, transformando-o em protagonista de seu aprendizado.

Justificativa:

O modelo tradicional de ensino onde o aluno é mero receptor de informações já não é mais eficiente diante os desafios que o jovem enfrenta no cotidiano bem como não desenvolve no mesmo as competências e habilidades necessárias para o século XXI.  Sendo assim, neste projeto visamos colocar o foco do aprendizado no aluno, não no professor. Por meio de atividades coletivas e significativas, os relacionamentos ganham sentido e permitem desenvolver no jovem o espírito de colaboração, iniciativa, convivência e a autonomia, transformando-o em agente do seu processo de aprendizagem.

Para nós, professores de escola pública, fica claro que a baixa autoestima dos estudantes se torna um dos maiores causadores de exclusão e abandono dos estudos.                              Muitos jovens não acreditam que possam obter bons resultados em avaliações externas pois ainda duvidam da capacidade de competir de igual forma com alunos de escolas privadas.

Assim sendo, este projeto visa estimular a participação dos jovens em diversos contextos de aprendizagens tornando-as significativas, desenvolvendo a sua capacidade cognitiva e socioemocional, transformando as suas vivências em situações práticas de vida além de prepara-lo para o mundo do trabalho.

Objetivos:

• Elevar a autoestima dos estudantes por meio da aprendizagem colaborativa;
• Desenvolver o senso crítico e o raciocínio lógico por meio das atividades que contemplem a problematização.
• Desenvolver no estudante a autonomia para o desempenho das tarefas.
• Propiciar um ambiente de aprendizagem onde o aluno é o centro do processo, garantindo sua participação ativa na organização dos espaços, na seleção dos materiais necessários para o desenvolvimento de cada etapa do trabalho.
• Desenvolver competências e habilidades ao que se refere à construção da autonomia do estudante por meio da gestão do tempo e da organização de atividades multidisciplinares.

Recursos necessários:

• Espaços na escola destinados ao estudo coletivo tais como pátio com mesas agrupadas em times;
• Sala de Informática com acesso à internet;
• Laboratório de Ciências para atividades práticas de contextualização;
• Cadernos de provas já aplicadas em exames anteriores;
• Banco de questões oriundas de sites destinados a este fim;
• Projetor visual para dinamizar o estudo;

Conteúdos curriculares envolvidos no Projeto:

• Leitura e interpretação de textos;
• Gráficos e tabelas;
• Domínio das operações matemáticas;
• Raciocínio lógico;

Campo de Aplicação:

Alunos do Ensino Médio na modalidade Educação Integral bem como alunos de Ensino Médio na modalidade regular. Em ambas as modalidades, abrange do primeiro ao terceiro ano de escolaridade.

Metodologia:

        

                     

              Inicialmente, a escola foi inscrita na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Uma vez inscrita a escola, os alunos eram incentivados somente por seus professores da disciplina de Matemática bem como pela Equipe Técnico-Pedagógica. Com a formação dos times de estudos, direcionado pelo professor Fernando Rocha, o projeto foi ampliado e a participação dos alunos em outras competições da área da Matemática e Ciências da Natureza foi estimulada. Daí surgiram as parcerias com outros professores das disciplinas de Física e Química.

            O próximo passo foi organizar os espaços necessários para os estudos, dispondo as mesas e as cadeiras em times de trabalho.

Montamos um acervo de questões de exames anteriores que por vezes são projetadas em data show.

          Quando surgem questões envolvendo conhecimento ainda não adquirido ou em que os estudantes necessitem de um apoio mais amplo, usamos a sala de Informática para pesquisas em sites de busca. Os conteúdos pesquisados são confrontados entre os pares e assim ampliamos o conhecimento prévio por meio da troca.

          No decorrer deste processo, os estudantes perceberam a necessidade de melhorar na leitura e na escrita a fim de melhor interpretar as questões lógicas a serem desenvolvidas bem como ganhar autonomia na navegação dos sites de buscas onde assim a Língua Portuguesa foi destaque na elucidação dos enunciados bem como na criticidade dos elementos pesquisados.

         Os estudantes participam de cerimônias de entrega de certificados, menções honrosas e medalhas adquiridas nas olimpíadas, sendo estas promovidas pela escola. É o momento de destacar a importância de todo o percurso entendendo que os recursos cognitivos não se esgotam neste momento nem tão pouco o projeto se encerra. Ou seja, a cerimônia é além da comemoração um momento de avaliação reflexiva frente aos resultados obtidos a curto ou médio prazo.

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