TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Oraliedade E Escrita

Dissertações: Oraliedade E Escrita. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/10/2013  •  427 Palavras (2 Páginas)  •  417 Visualizações

Página 1 de 2

• Conforme vem nos mostrar o texto, houve a necessidade do estudo da introduçao da linguagem escrita em culturas primariamente apenas orais, ou seja, sociedades nao letradas, e os efeitos impactados resultantes deste letramento, imposto nestas culturas que transmitiam suas riquezas epicas, somente atraves de melodias, canticos, danças, exibiçoes e musicas, apenas vistos e ouvidos oralmente.

OS TRABALHOS REALIZADOS NESSE PERIODO, EM DIVERSAS AREAS DO CONHECIMENTO, COMO A ANTROPOLOGIA, A SOCIALIZAÇAO E A PSICOLOGIA, ENFANTIZARAM O CARATER ORAL DA LINGUAGEM E AS PROFUNDAS IMPLICAÇOES, EM TODOS OS NIVEIS DA INTRODUÇAO DA ESCRITA EM CULTURA ORAIS.(ORALIEDADE E ESCRITA-UMA REVISAO :PAG. 405)

• Em determinada fase, o letramento torna-se instrumento de socializaçao e requisito quase exclusivo de melhor oportunidade economica, estabelecendo uma nova dicotomia entre o oral e o escrito, que se funde apos as mudanças societarias que sao efetuadas com o desenvolviemento tecnologicos, politicos e sociais, colocando as escolas como fatores essenciais para o acompanhamento desta nova etapa.

• Com o nascimento da literatura do alfabeto fenicio, no final do seculo, em Atenas, o letramento teve como funçao, transformar esta sociedade com a cultura oral primaria, perpetuando varios efeitos revolucionarios, como tornar fluente o reconhecimento da palavra, evitar a pressao sobre a memoria, substituir o auditivo pelo visual, e tornou a linguagem um obejto de estudo, substitui-se o abstrato pelo concreto.

PARA HAVELOCK, DESSE MODO, O MOMENTO NAO REPRESENTOU SOMENTE UMA ADAPTAÇAO DO ALFABETO FENICIO, MAS CONSTITUI UM ATO DE ABSTRAÇAO, NA MEDIDA EM QUE OS GREGOS UTILIZARAM O NOVO INSTRUMENTO PARA SIMBOLIZAR SONS EXISTENTES COMO OBJETOS MENTAIS, MAS QUE NAO EXISTIAM EMPIRICAMENTE(ORALIEDADE E ESCRITA-UMA REVISAO: P.417)

• O estudo sobre consciencia fonologica, se foi observado que o trajeto de ensino na infancia e marcada por estagios, e saltos decorrentes, entao se cria uma expectativa da criança que se nao realizada forma uma divisao entre as crianças leitoras e as crianças nao leitoras, assim consideradas crianças que nao usam relaçoes de som-grafia, espera-se destas crianças o mesmo resultado de uma mente adulta.

AQUELES ESTUDIOSOS DA CONSCIENCIA FONOLOGICA E PARTIDARIOS DO METODO FONICO TAMBEM TENDEM A CRER QUE NA MENTE INFANTIL AS UNIDADES DA LINGUA ORAL E ESCRITA( FONEMAS, LETRAS, SILABAS ORAIS E ESCRITAS E PALAVRAS ORAIS E ESCRITAS) ESTARIAM DISPONIVEIS, TAL COMO NA MENTE DOS ADULTOS SUPER ALFABETIZADOS.

( FERREIRO, 2003)

• Emilia Ferreiro, em seu livro “RELAÇOES DE (IN) DEPENDENCIA ENTRE A ORALIEDADE E A ESCRITA” critica a ideia de que a escrita e apenas a representaçao concreta de unidades preexistentes na oraliedade, e de que a mesma e privilegiada em detrimento da escrita, deixando de lado o sentido especifico da escrita como ato e como resultado.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (2.9 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com