Os Objetivos das Compras: Johnson & Johnson e Actelion
Por: xssandro • 27/8/2018 • Trabalho acadêmico • 497 Palavras (2 Páginas) • 284 Visualizações
EMPRESAS | OPERAÇÃO | TIPO | TAKEOVER |
Johnson & Johnson e Actelion | Aquisição | Conglomerado | Amigável |
Heineken e Brasil Kirin | Aquisição | Horizontal | Amigável |
Natura e The Body Shop | Conglomerado | Horizontal | Amigável |
Objetivos das compras:
Johnson & Johnson e Actelion
A Johnson & Johnson adquiriu a Actelion justificando que suas pesquisas e medicamentos para hipertensão arterial e pulmonar complementariam o portfólio de produtos já existentes além de trazer novos conhecimentos e tecnologias. Assim poderiam atuar em áreas terapêuticas onde atualmente não o fazem.
Fica claro que a Johnson & Johnson deseja ampliar o mercado em que atua, não só com seu portfólio de produtos já existentes, mas com o desenvolvimento de novos produtos. Isso possibilita a entrada em um nicho de mercado no qual não atuava e ainda conquista um nível de notoriedade global. Com certeza a aquisição da Actelion potencializou e acelerou seus objetivos de crescer e abordar novos mercados.
Heineken e Brasil Kirin
A Heineken, empresa que atua no mercado de cervejas, antes da aquisição da Brasil Kirin, detinha 8,4% da participação de mercado no Brasil. A Brasil Kirin detinha 10,8% do mercado, o Grupo Petrópolis 11,3% e a AMBEV, 63%, tendo a maior fatia deste mercado.
Ao analisarmos os percentuais acima fica claro que o mercado cervejeiro no Brasil é dominado pela AMBEV e que as demais são pequenas para fazer frente a ela. Assim, a AMBEV pelo fato de ter a maior fatia de mercado, consegue determinar a estratégia de mercado e preços conforme seus interesses, obrigando as demais concorrentes a manterem os preços próximos aos seus e a buscarem diferenciais para assegurarem o mercado já conquistado.
Ocorre que com a aquisição da Brasil Kirin pela Heineken, esta passou a ter 19,2% do mercado, ficando atrás apenas da AMBEV. Com a aquisição, ela amplia seu portfólio de produtos e seu complexo industrial, além de atingir mercados geográficos novos, reduzir sua concorrência, ter ganho em escala e um maior poder para negociar com fornecedores tornando-se mais competitiva e reduzindo a concorrência inclusive torna seus preços, mais completivos devido a eliminação de parte da concorrência.
Natura e The Body Shop
A Natura realizou a aquisição da The Body Shop, empresa do mesmo segmento em que atua. No entanto, diferente da Natura que tem sua principal forma de venda por meio de consultores de vendas porta a porta, a The Body Shop tem mais de 3200 lojas físicas de vendas em 66 países.
Ao analisarmos este ponto, com a aquisição da The Body Shop, a Natura nos passa a mensagem que ela deseja atingir novos mercados e enxergou uma grande oportunidade nesta transação. A Natura ganha uma ampla presença geográfica, podendo atender praticamente 66 países. Além do mais, ela adquire uma empresa especializada em lojas físicas, adquirindo conhecimento e tecnologias já testadas e que demonstram ser de sucesso, diversificando assim sua forma de vendas. Outro ponto, é a diversificação de produtos aumentando o seu mix. Além é claro de ganhar novas sinergias para negociar sua matéria prima com preços mais atraentes.
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