Os Recursos aos Jogos
Por: LuciellenShitini • 18/2/2019 • Artigo • 2.583 Palavras (11 Páginas) • 251 Visualizações
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EDUCAÇÃO MATEMÁTICA III
LUCIELLEN SHITINI ROSA DE SOUZA
21511MAT014
Ituiutaba
Junho 2018
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EDUCAÇÃO MATEMÁTICA III
FUNÇÃO EXPONENCIAL
LUCIELLEN SHITINI ROSA DE SOUZA
Trabalho apresentado na disciplina Educação Matemática III, ministrada pelo prof. Dr Rogério Fernando Pires como um dos requisitos para aprovação.
Ituiutaba
Junho 2018
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO___________________________________________________ 4
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA____________________________________ 4
- METODOLOGIA _________________________________________________ 6
- FUNÇÃO EXPONENCIAL:____________________________________________ __ 6
- GRÁFICOS E PROPRIEDADES __________________________________________7
- DISCUSSÃO E RESULTADOS ___________________________________________ 8
- CONSIDERAÇÕES FINAIS______________________________________________10
- REFERÊNCIAS_______________________________________________________ 11
- INTRODUÇÃO
- A função exponencial é um objeto matemático presente na descrição e análise de muitos fenômenos da vida real. É usada para representar situações em que a taxa de variação é considerada grande, por exemplo, em rendimentos financeiros capitalizados por juros compostos, no decaimento radioativo de substâncias químicas, no desenvolvimento de bactérias e micro-organismos, no crescimento populacional, entre outras situações.
- Com base nisso, como abordar um tema novo cujo objetivo principal é que os educandos aprendam aquele determinado conteúdo. Pensando na dificuldade que enfrentamos diariamente para que o aluno compreenda, encontramos nos jogos o mecanismo para tornar a aula de matemática mais prazerosa, lúdica, divertida e assim, despertar o interesse nos alunos e a compreensão.
- Assim, o objetivo deste relato de experiência é apresentar os resultados de uma sequência de atividades elaboradas para introduzir as noções de função exponencial que foi aplicada para uma turma 5 (cinco) alunos que do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Uberlândia – Campus Pontal.
Para a disparar o processo de construção do conhecimento , procurou-se utilizar dos jogos para construir o conceito de função exponencial por meio da Lenda da Torre de Hanói. O problema das torres de Hanói foi proposto pelo matemático francês Eduard Lucas, em 1883. Lucas elaborou para seu “invento” uma lenda curiosa sobre uma torre muito grande, a “torre de Brama”, que foi criada no “início dos tempos”, a torre era composta por três hastes contendo 64 discos concêntricos (mesmo centro). O “criador” do universo também criou uma comunidade de monges cuja única atividade seria mover os discos da haste original “A”, podendo passar pela haste “B” com destino na haste “C”.Sendo assim, o “criador” estabeleceu que o mundo acabaria quando os monges terminassem sua tarefa. Porém, os monges deveriam respeitar três regras na sua execução:
1ª) pode-se mover um único disco por vez;
2ª) um disco maior não pode ser colocado sobre um disco menor; e a
3ª) um disco deve estar sempre numa das três hastes, ou em movimento.
Pensando nisso, como envolver a função exponencial nesse contexto? Quais os métodos pedagógicos podemos utilizar? Quais os conteúdos matemáticos poderia envolver nessa lenda? Como despertar o interesse do aluno? Dentre outras perguntas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sabendo da dificuldade encontrada pelos professores e alunos no processo ensino-aprendizagem da matemática, em que muitas vezes o aluno não compreende o que lhe é ensinado e é reprovado por isso. E contrapartida, o professor não consegue alcançar resultados satisfatórios, muitas vezes, procuram receitas simples de como ensinar determinado conteúdo, acreditando ser a melhor solução imediata para aquele problema. Partindo disso, Fiorentini e Miorim (1990) destacam:
[…] por um lado, o aluno que não consegue entender a Matemática que lhe é transmitida pela escola e, por outro, o professor, que não conseguindo alcançar resultados satisfatórios junto a seus alunos, acabam lotando as salas de cursos, encontros, conferências e congressos em busca de materiais didáticos e jogos que possam resolver os seus problemas da sala de aula. (p.1)
Na busca de solucionar os problemas ao ensino-aprendizagem da matemática, Lins (2005) propõe que é preciso fazer os alunos verem “a matemática na vida real”, isto é, trazer a vida real para as aulas de matemática, com exemplos práticos que estão ao alcance dos alunos.
Por meio da resolução de problemas, no qual abrange uma das tendências em educação matemática, em que intuito é fazer perguntas a cerca de um determinado assunto, abordamos algumas perguntas do tipo, o que é um problema? Qual a classificação dos problemas? Quais as formas para se resolver um problema?
Dante (1989, p.9) diz que, problema é qualquer situação que exija o pensar do indivíduo para solucioná-la. Por sua vez, Pereira (1980) problema é toda situação na qual o indivíduo necessita obter novas informações e estabelecer relações entre elementos conhecidos e os contidos num objetivo a que se propõe a realizar para atingi-lo.
Para Azevedo (2002) problema, para nós, é tudo aquilo que não sabemos fazer, mas que estamos interessados em fazer. Assim, problemas com enunciados, exercícios simples ou complexos ou ainda demonstrações, de qualquer natureza, que não sabemos fazer, constituem-se em problemas.
Dante (1989) classifica que os problemas matemáticos podem ser representados por: exercícios de reconhecimento, exercícios de algoritmos, problemas-padrão, problemas-processo ou heurísticos, problemas de aplicação e problemas de quebra-cabeça.
Para resolução de problemas Pólya (1995), destaca 4 fases: a compreensão do problema, o estabelecimento de um plano de ação, a execução do plano de ação e o retrospecto.
A elaboração de um bom plano não depende apenas de uma boa ideia, depende também de muita paciência.
“Conceber um plano, a ideia da resolução, não é fácil. Para conseguir isto é preciso, além de conhecimentos anteriores, de bons hábitos mentais e de concentração no objetivo, mais uma coisa: boa sorte. Executar o plano é muito mais fácil; paciência é o de que mais se precisa. (POLYA, 1995, p. 8).”
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