Português Instrumental - Resenha
Por: Luiza Fernandes • 7/7/2015 • Resenha • 599 Palavras (3 Páginas) • 1.086 Visualizações
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Nova perspectiva na Educação
Alunas: Luiza Fernandes
Stephanie Nogueira
Turma: Licenciatura em Química
Professora: Fernanda Antunes
Disciplina: Português Instrumental
Macaé, 2 de Julho de 2015.
Paulo Freire foi um educador brasileiro nascido em Recife no ano de 1921. O autor sempre esteve em contato constante com a Língua Portuguesa em toda sua vida, aprendendo a ler desde pequeno com a ajuda de sua mãe até lecionando aulas de Português no Colégio Oswaldo Cruz. Formado em Direito, Paulo não chegou a exercer sua profissão, tendo como foco principal a alfabetização de adultos. Nos anos de 1947 a 1954, exerceu o cargo de diretor do setor de Educação e Cultura do Sesi, e mais tarde, nos anos de 1954 a 1957, o de superintendente do órgão.
Neste ambiente, Paulo Freire iniciou a sua carreira como um reconhecido educador, tendo a capacidade de analisar de perto o quanto a educação do Brasil precisava ser estudada e aprimorada. Desde viagens internacionais para a aplicação de seu método de ensino em diversos países até um cargo no Ministério da Educação, o autor dedicou toda a sua vida à educação e como melhorá-la ainda mais. Falecendo no ano de 1997, Paulo deixou como legado um incrível método de ensino, livros reconhecidos internacionalmente e principalmente, a esperança de uma educação melhor para o Brasil.
“A importância do ato de Ler” é um texto obrigatório para os profissionais responsáveis pela Educação e para aqueles que pretendem entrar na área. O autor no texto consegue levar o seu leitor a uma nova perspectiva de ensino. Saindo das bases primitivas da educação, Paulo Freire com uma linguagem de fácil acesso, coloca o leitor como aluno e ensina o be-a-bá de como ensinar.
Para o autor, o ato de ler se constitui muito além do ato da memorização, a compreensão da palavra se dá pela compreensão do mundo em volta de todo ser humano. Para reforçar sua ideia, Paulo se utiliza como exemplo quando relembra de sua infância. Relata acontecimentos vividos como a casa a velha, os quartos e os ambientes que o levaram a compreender cada objeto que antes era desconhecido. Afirmando que, a “leitura e a realidade se prendem dinamicamente”, e quanto mais curioso ele era, mais fazia essa leitura do mundo à sua volta.
Paulo Freire iniciou a escola já alfabetizado pela sua mãe, ou seja, já compreendia o mundo. Ao ser apresentado novamente ao ato de escrever, o autor com sua “bagagem” tinha uma maior percepção ao ler o texto, de modo, a trazer toda a sua experiência para compor a sua leitura.
Para os professores, Paulo afirma no final do texto que o ato de ensinar a ler não pode ser definido apenas pela memorização de sílabas para formar palavras isoladas e posteriormente, um texto. O ensino não pode se restringir a essas simples ações. O educador não pode deixar que o aluno tenha a criatividade anulada, é necessário deixá-lo imaginar o mundo e ter a mesma curiosidade em entender o mesmo. Paulo Freire destaca que a sua infância permitiu “repetir, recriar, reviver e compreender mesmo antes de aprender onde a decifração da palavra fluía naturalmente da leitura do mundo particular”.
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