Teoria de Wallon
Tese: Teoria de Wallon. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paulo_domingues • 10/9/2014 • Tese • 547 Palavras (3 Páginas) • 745 Visualizações
Teoria Wallon
Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança mas também suas emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas idéias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa.
Representantes
Conceitos pricipais
Wallon propõe que se estude o desenvolvimento infantil tomando a própria criança como ponto de partida, buscando compreender cada uma de suas manifestações no conjunto de suas possibilidades, sem a prévia censura da lógica adulta.
No desenvolvimento humano podemos identificar a existência de etapas claramente diferenciadas, sucedem-se numa ordem necessária, cada uma sendo a preparação indispensável para o aparecimento das seguintes.
Wallon vê o desenvolvimento da pessoa como uma construção progressiva em que sucedem fases com predominância alternadamente afetiva e cognitiva.
A psicogenética walloniana propõe cinco estágios para o desenvolvimento da criança que são descontínuos e assistemáticos
São eles:
• Estágio Impulsivo
• Estágio Sensório-motor e projetivo
• Estágio do personalismo
• Estágio Categorial
• Adolescência –
Para Wallon o predomínio do caráter intelectual corresponde às etapas em que a ênfase está na elaboração do real e no conhecimento do mundo físico. A dominância do caráter afetivo, correspondem às etapas que se prestam à construção do eu.
Visão do processo ensino-aprendizagem
Admitindo-se que somos seres geneticamente sociais e, sobretudo afetivos, dotados de interesses e desejos próprios, o presente estudo focaliza a homogeneização de valores e diferenças sociais imposta pela lógica mercadológica do capitalismo às políticas públicas nacionais, tomadas aqui as que versam especificamente sobre o sistema educativo. E através de uma análise qualitativa de amplitude micro, ou seja, efetuada a partir da prática pedagógica de professores do ensino fundamental, chegou-se à premissa de que parte de nossas escolas não foge à regra, na ocasião que em legitima o ensino intelectualista e pragmático, desconsiderando significativamente o importante papel do conteúdo sócio-afetivo discente enquanto recurso motivacional imprescindível para a construção do conhecimento significativo, cujas implicâncias ao se menosprezá-lo tem se manifestado na crescente apatia discente pela aquisição formal de conhecimento veiculado na escola. À idéia de se utilizar o conteúdo sócio-afetivo como mola propulsora do processo educativo, defendida neste artigo, convergem os postulados de teóricos clássicos como o psicólogo suíço Jean Piaget, o educador e também psicólogo russo Lev Vygotsky e o médico francês Henry Wallon.
Contribuição para a prática pedagógica
Diferentemente dos métodos tradicionais (que priorizam a inteligência e o desempenho em sala de aula), a proposta walloniana põe o desenvolvimento intelectual
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