Teorias De Aprendizagem
Monografias: Teorias De Aprendizagem. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 30/6/2014 • 3.175 Palavras (13 Páginas) • 1.446 Visualizações
eorias da aprendizagem
As bases históricas da filosofia, da psicologia e da educação: um diálogo que permeia a pedagogia
As ideias são a expressão das relações e atividades reais do homem, estabelecidas no processo de produção de sua existência. Elas são a representação daquilo que o homem faz, da sua maneira de viver, da forma como se relaciona com outros homens, do mundo que o circunda e da suas próprias necessidades. Com base na epígrafe acima, no presente capítulo buscamos articular as ideias expressas em três áreas do conhecimento: filosofia, educação e psicologia, não podemos esquecer que são as ideias que constituem o conhecimento e, nesse sentido, “o conhecimento humano, em suas diferentes formas (senso comum, cientifico, teológico, filosófico, estético etc.), exprime condições matérias de um dado momento histórico”.
Assim como expressam Marx e Engels, aquilo que o homem faz, em que acredita, o que conhece e o que pensa sofre interferência das ideias anteriormente elaboradas, ao mesmo tempo em que novas representações produzem transformações em sua existência.
A filosofia: das raízes aos movimentos contemporâneos
A mais antiga das três áreas do conhecimento sobre as quais nos debruçaremos a partir deste momento é a filosofia. O termo filosofia vem do grego filos, que traduz a ideia de “amor”, e de sofia, que significa “sabedoria”. Assim a filosofia contem em si duas significações:” o homem que possui certo saber e o homem que vive e se comporta de um modo peculiar”. Filosofia é o uso do saber em proveito do homem; afinal, como Platão dizia, de nada serviria possuir a capacidade de transformar pedras em ouro a quem não soubesse utilizar o ouro, de nada serviria uma ciência que tornasse imortal a quem não soubesse utilizar a imortalidade, e assim por diante. Provavelmente, surgiram dessas palavras as ideias da filosofia como ciência e como modo de vida. Segundo Marías, “é necessário compreender a filosofia de modo tal que na ideia que dela se tenha caibam, simultaneamente, as duas coisas. De acordo com historiadores, o inicio dos estudos e dos registros sobre a filosofia é datado de muitos séculos antes da Era Cristã .Nas palavras de Severino a filosofia ocupou um lugar proeminente na cultura ocidental. Pode-se dizer que ela foi uma das principais forças dessa cultura, pois todo o conhecimento cientifico e técnico que se encontra na base do edifício de nossa civilização emergiu sob essa modalidade filosófica, Lá na Grécia clássica, cerca de 500 anos antes da nossa era.
Historicamente, podemos dividir a filosofia ocidental por séculos, subdivididos por períodos, que vão desde a Idade Antiga, passando pela Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea, até chegar a atualidade. A antiguidade, também denominada de período arcaico, é marcada por uma grande transformação na historia do pensamento humano, pois foi nesse período que a civilização grega se viu obrigada a criar técnicas e métodos voltados para o processo de ensino-aprendizagem, desligando-se pouco a pouco do pensamento mítico. O que seria pensamento mítico? De acordo com Aranha e Martins, o pensamento mítico constitui a primeira tentativa, realizada pelo ser humano, de explicar o mundo, ou seja, durante a Antiguidade, o homem interpretava e explicava a realidade por meio do mito. Isso ocasionava uma compreensão metafórica e ingênua dos fatos e dos fenômenos, pois estes não se apresentavam de forma racional, portanto para explicar e ensinar os fatos da vida, bem como os fenômenos sócias, culturais ou naturas, o homem primitivo criava lendas, mitos e historias fictícias que transmitiam as crianças os ensinamentos antepassados, devemos nos lembrar, também, que tais historias míticas ainda são narradas nos dias atuais(contos, tradições ,folclore etc. ), mas com uma diferença: atualmente, sabemos que se tratam de fantasias que fazem pare da cultura popular e não tem fundamento na realidade, e sim imaginação.
Ainda na chamada Antiguidade, temos o Período Clássico e o Helenístico. No primeiro deles, destacamos os chamados sofistas, considerados por muitos “ os charlatões da filosofia”, acusados de pregar o falso raciocínio capcioso, de má-fé e com intenção de enganar o outro.
No segundo período, o helenístico, podemos mencionar os maiores ícones da filosofia grega, considerados seus precursores: Sócrates, Platão e Aristóteles. Esses gregos foram responsáveis por desenvolver as ideias filosóficas e deixaram marcas definitivas na evolução do pensamento humano, tornando-se assim os grandes pilares da cultura ocidental.
Na Idade Média, destacamos as instituições escolares, nas quais os ensinamentos tinham como base a supremacia da fé católica, em detrimento da razão. Esse foi um longo período histórico, que durou aproximadamente 1000 anos, caracterizado pelo monopólio eclesiástico de ensino e pela difusão do modelo cristão de educação. Esse modelo constitui-se por meio das escolas, as quais eram organizadas pela igreja, ligadas ao ensino religioso e á leitura de textos canônicos, com regras rigorosas e fixadas por intermédio de Dogmas (verdades impostas e inquestionáveis), que pregavam “o desprezo do mundo”, a humanidade, a solidão e o silencio, o amor de Deus e a consciência do pecado”.
Na Idade Moderna, que vai de meados do século XV ao final do século XVIII, vários nomes de filósofos ficaram conhecidos; entre esses filósofos, destacamos o inglês Francis Bacon com seu método experimental - e o francês René Descartes com sua visão mecanicista e racional do homem. Bacon foi reconhecido como “o pensador do Renascimento”, porque sua máxima era a de que, para se descobrir algo, é preciso conhecer, e para conhecer, é preciso experimentar. Por outro lado Descartes contribuiu significativamente no que diz respeito ao processo de “libertação”, de acordo com Carpigiani; Descartes representou a passagem na renascença para o período moderno da ciência e, segundo alguns autores, representou também os primórdios da psicologia moderna. Nesse período, encontramos, ainda, o suíço Jean-Jacques Rousseau, que foi uma figura de transição dentro do ilusionismo. Nessa época, os grandes estudiosos propuseram que se priorizasse a aprendizagem por meio da razão, da investigação cientifica e da pesquisa experimental, abandonando-se o argumento da fe presente na Idade Media. Ainda nesse período, segundo Cambi, vivia-se um momento de transição, em que havia, por um lado, o desejo pela liberdade de ideias, de uma libertação do homem, social, cultural e religiosamente, e, por outro lado, uma ação governamental constante, que procurava moldar profundamente o individuo, tornando-o produtivo para o Estado.
Posteriormente, na Idade Contemporânea, podemos destacar nomes de filósofos como os alemães Georg W. F. Hegel, Karl Marx e Friedrich Engels. Os dois últimos realizaram uma critica ao primeiro, invertendo sua filosofia idealista e voltando-se para a realidade e para os indivíduos em suas ações e condições reais de vida e de trabalho na sociedade. Nesse período, por exemplo, com o crescente nível de alfabetização da população, permitiu-se estabelecer diferenças “entre o que se diz nos textos, o que se escreve, o que se o leitor entende, o que agrega em sua interpretação, distinção sem qual a ciência moderna não teria sido possível.
Do senso comum á consciência filosófica: a filosofia na educação
Protágoras que ao afirmar que “o homem é a medida de todas as coisas”, tentou explicar como ocorre a compreensão e a representação das coisas e do mundo. Nas próprias palavras de Protágoras, citado por Nogueira “ como cada coisa é para mim, assim ela é para mim; como cada coisa é para ti, assim ela é para ti”. Portanto, a forma como vemos o mundo depende de nos e de nossas relações com esse mesmo mundo.
No século XVIII, o filosofo alemão Arthur Schopenhauer retomou o assunto, ao afirmar que “o mundo é uma representação minha”, ou seja, a forma como vemos e compartilhamos o mundo ocorre por meio da representação que fazemos dele –é uma processo subjetivo. Assim esse encontro entre a filosofia e a pedagogia nos ajuda a refletir um pouco mais e melhor sobre a relação que temos nos dias de hoje a nas nossa instituições escolares, já que essa relação é um dos pilares que sustenta a historia da educação contemporânea.
Dessa forma, podemos dizer que, simultaneamente á filosofia a aos pensadores gregos, surge o pensamento psicológico e pedagógico que desemboca na configuração moderna dessas ciências, como as que possuímos na atualidade.
Psicologia e pedagogia: desenvolvimento como ciências modernas
É fundamental ressaltarmos que a linha que separa as historias da pedagogia e da psicologia da historia da filosofia são frágeis e ténues, tamanho é o vinculo que as imbrica em uma espécie de simbiose. Desde o século XX vemos uma espécie de bifurcação na raiz que une essas ciências, e surge uma tentativa de se organizar as versões modernas da psicologia e da pedagogia, como ciências autônomas, com pesquisas, métodos, técnicas, leis, diretrizes e parâmetros próprios.
Da paideia á pedagogia: contribuições aos processos de ensino-aprendizagem
Em uma definição rápida, pedagogia, palavra composta pelos termos gregos paidós (criança), agein (conduzir) e logos (ciência), refere-se ao “ensino das crianças”, á “ciência de ensinar”. Os primeiros indícios históricos da pedagogia datam, aproximadamente, do século XVII, quando o tcheco Comênio descreveu que tanto a criança quanto o jovem mereciam cuidados especiais para a efetivação de uma aprendizagem mais produtiva e deleitosa, pois, para esse estudioso, dever-se-ia “ensinar tudo a todos” .Afinal, conforme esse professor e cientista, todos eram dotados da mesma natureza humana e, portanto, apesar de terem inteligências diversas, poderiam chegar á erudição, á virtude e á religião – correspondentes ás três faculdades necessárias : o intelecto, a vontade e a memoria. De acordo com Cambi, nesse período, a figura do pedagogo já era a de um acompanhante da criança, ou seja, de alguém que controlava e estimulava as experiências dela. Sócrates, filho de um escultor e de uma parteira, ministrava seus ensinamentos aos jovens em praça publica e instigava-os a pensarem por si próprios. Na antiguidade, de acordo com Cambi, o modelo da paideia era dos mais lineares e densos, pois o próprio Sócrates reconheceu que o caráter pessoal da formação era constituído por um processo carregado de tensões e de tendências ao autodomínio e á autodireção, além de ser uma tarefa continua. No que se refere ao filosofo Platão – discípulo e herdeiro das ideias de Sócrates, além de ter elaborado um grandioso sistema filosófico de base idealista, que deu ênfase em relação ao “ser-experiência” e desenvolveu uma especulação que visava reconquistar a pureza e a função teológica das ideias, cabe a ele o feito de ter fundado em Antenas, por volto dos anos 387 a.C., a Academia , uma das primeiras instituições de ensino do mundo ocidental. Com isso, fica demonstrado que paideia platônica, ao mesmo tempo que estava inserida em um amplo projeto politico, permanecia na cultura ocidental como um modelo máximo, marcado de fortes implicações utópicas. Platão foi o primeiro a estabelecer uma filosofia da educação na cultura ocidental, encontramos na obra de Aristóteles, discípulo de Platão, a ideia de uma escola filosófica, o Liceu, que era pautada na aprendizagem por meio da logica, da observação e da experiência, mas que mantinha os princípios básicos da instrução clássica vigente. No caso especifico da educação, segundo Cambi, esta se desenvolveu em estreita simbiose com a Igreja, com a fé cristã e com as instituições eclesiásticas, que eram as únicas que tinham permissão para educar, formar e conformar, ou seja, é da igreja que partem os modelos educativos e as praticas de formação: ”organizam-se as instituições ad boc e programam-se as intervenções, como também nela se discutem tanto as praticas como os modelos, outro ponto importante a ser lembrado é que as escolas, tal como as conhecemos nos dias atuais, são um produto da Idade Média: a estrutura de uma escola ligada a um professor, que ensina a vários alunos de diferentes procedências; as praticas ligadas ao lectio (leitura; uma leitura que ensina a orar, a refletir e a comtemplar); podemos dizer, assim, que a Idade Moderna foi uma espoca de grandes revoluções. A revolução Industrial, que teve origem na Inglaterra no século XVIII, ocasionou profundos impactos produtivos, econômicos, sociais, tecnológicos e científicos no mundo ocidental, pois a era agrícola foi superada e a maquina passou a suplantar o trabalho humano, enquanto a burguesia assumiu o poder econômico.
Como pontuam Gaboardi, nesse período a educação adquiriu o status de necessidade básica do ser humano, pois o acesso universal ao sistema educacional, somado á melhoria da qualidade de ensino, torna-se elemento essencial a qualquer discurso politico -partidário.
Cambi acrescenta que, no que se refere-se a historia da pedagogia moderna, esta não coincide necessariamente com a historia da filosofia de forma simbiótica. Independentemente da mudança de terminologia, de Historia da pedagogia para historia da educação, precisamos deixar clara a importância da contribuição do pedagogo durante esse processo de constituição dos novos estudos.
Os rumos e os avanços da psicologia: uma área de conhecimento que contribui para a educação;
O termo psicologia vem do grego psykboguía, composto por psybé (psique, alma, mente) e logos ( palavra, razão, estudo), sendo esta a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, ou, em outras palavras, a ciência que se dedica a estudar tudo o que a pessoa faz, a ciência que se dedica a estuda tudo o que a pessoa faz, assim como as experiências subjetivas inferidas por meio do comportamento. Devemos lembrar que, apesar de a historia da psicologia ter se desenvolvido a partir da filosofia, “o que distingue a disciplina mais antiga da filosofia da psicologia moderna são a abordagem e as técnicas usadas, que denotam a emergência desta ultima como um campo de estudo próprio, essencialmente cientifico”. A primeira escola de pensamentos psicológico que teve seu inicio no começo do século XIX foi o ESTRUTURALISMO: uma corrente psicológica fundada pelo alemão Wilhelm Wundt e por seu aluno inglês Edward Bradford Titchener; de acordo com seu fundador, o objeto de estudo da psicologia estruturalista consistia na experiência consciente subordinada ao sujeito qual a vivencia, depois disso, na virada do século XIX para o século XX, a psicologia assumiu, nos EUA , uma caráter próprio, distinto da vertente de Wundte Titchener, e cujo foco encontrava-se na operação dos processos conscientes por parte dos organismos vivos. Destacaremos, ainda, outras duas concepções importantes: a Psicologia da educação e a Psicologia social. A Psicologia da educação dedica-se, entre outras cosias, ao estudo dos processos de ensino-aprendizagem, com suas importantes contribuições á educação; essa psicologia pode ser considerada como um pano de fundo para os educadores, psicólogos, psicopedagogos e todos aqueles que se interessam pelos processos educacionais, pois ela visa auxiliar a compreensão de tais processos e o desenvolvimento de relações saudáveis no âmbito educativo; um dos teóricos que em seus estudos aborda a inteligência humana é o suíço Jean Piaget que teve como grande foco a compreensão do “sujeito epistêmico”, ou seja, estudou os processos de aprendizagem e de conhecimento humanos da infância á vida adulta.
Dando continuidade ao aprofundamento desta obra, nos debruçaremos sobre as teorias do francês Henri Wallon que dedicou-se ao estudo do desenvolvimento psicológico da criança, publicando vários textos destinados á educação infantil. Em relação á Psicologia social, considerada fundamental nos nossos estudos sobre as teorias de aprendizagem, ela surgiu influenciada pelo movimento filosófico denominado materialismo histórico e dialético ou, como é mais conhecido, marxismo, o qual tem como fundamento as teorias de Karl Marx e de Friedrich Engels, portanto, esse principio marxista influenciará o desenvolvimento da psicologia social, que tem como uma de suas principais bases a teoria do bielorrusso Lev Semenovitch Vigotski.
Vigotski se propôs a construir uma “nova psicologia”, capaz de unificar as perspectivas das correntes psicológicas que separam o sujeito e o objeto. Vigotski tornou-se, assim, o grande fundador da escola soviética de psicologia, principal corrente que, atualmente, deu origem a uma perspectiva critica na psicologia.
A dimensão construtivista de Jean Piaget: o desenvolvimento do conhecimento nos seres humanos
Um dos maiores e mais importantes pesquisadores da educação e pedagogia, Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel (Suiça) em 09\08\1896 e morreu em 17\09\1980 aos 84 anos em Genebra. Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de uma de suas grandes obras Epistemologia genética, seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, pois, derrubou varias visões e teorias tradicionais relacionadas á aprendizagem. Era um menino-prodígio e, prematuramente, aos 11 anos, publicou seu primeiro artigo- sobre um pardal albino; Aos 19 anos, em 1915, licenciou-se em ciências naturais e, em seguida, também em filosofia, além de ter muito interesse por religião, sociologia e psicologia; em 1918 aos 22 anos, Piaget finalizou brilhantemente sua tese de doutorado na área de Biologia, ocasião em que entrou em contato com as discussões da teoria da evolução de Charles Darwin. Após se graduar, Piaget foi viver em Zurique, onde trabalhou como psicólogo clinico e experimental, já em 1919 aos 23 anos mudou-se para a França para estudar psicopatologia, logica, epistemologia e filosofia da ciência. Em seguida, foi convidado para trabalhar com Alfred Binet, psicólogo francês e um dos criadores dos famosos testes de QI. Piaget passou, então, a se interessar pelo desenvolvimento infantil e observar que as crianças de uma mesma idade costumavam cometer os mesmos erros nos testes. Aos 25 anos Piaget retornou a Suíça para dirigir o Instituto Jean-Jacques Rousseau e ainda lecionou cursos de filosofia, psicologia e de sociologia.
Estagio sensório-motor ( de 0 a 2 anos, aproximadamente)
Este período inicia-se com o nascimento. No começo da vida do recém-nascido, São apenas os reflexos sensórios-motores hereditários e instintivos que possuem a função de satisfazer o impulso de nutrição. No inicio dessa fase, o bebê traz tudo para si, pega e manipula tudo o que vê, ou seja, seus movimentos são sempre no sentido de trazer os objetos em direção aos seu corpo, para explorá-los ou, simplesmente, e com muita frequência, leva-los á boca, em uma assimilação sensório-motora, além disso é nesse estagio que a criança construirá as noções centrais de espaço, outras noções constituídas nessa fase são as de CAUSALIDADE e de TEMPORALIDADE, assim como a evolução da AFETIVIDADE, que esta sempre atrelada á evolução da inteligência.
Estagio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos, aproximadamente)
Nessa etapa do desenvolvimento da criança, as mudanças de conduta são profundas, tanto as intelectuais quanto as afetivas, assim nessa etapa, a criança passa a socializar suas ações por meio da linguagem, a qual se torna “um veiculo de conceitos e noções que pertence a todos e reforça o pensamento individual com um vasto sistema de pensamento coletivo. Essa também é a fase dos “porquês”, em que a criança reafirma o caráter egocêntrico do seu pensamento, já que, nessa etapa, o ser humano é o centro de tudo.
Estagio operacional concreto ( soa 7 aos 12 anos, aproximadamente)
Esse período das operações concretas marca uma etapa decisiva de avanços mentais para a criança, pois se inicia uma fase interrupta de novas construções, ainda nessa fase aumenta-se a capacidade de concentração quando a criança trabalha sozinha, mas, por outro lado, aumenta-se também a capacidade se trabalhar em grupo quando as crianças necessitam trabalhar coletivamente; por exemplo, no caso dos jogos com regras.
Estagio operacional ( 12 anos em diante)
Esse estagio operacional formal pode também ser chamado de idade da razão, pois nele surge o interesse perlas causas sociais, como também a capacidade de abstração, de teorização e de experimentação e, ainda, a possibilidade de conhecer e compreender doutrinas filosóficas e teorias cientificas.
Vigotski e o momento histórico: sua vida
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