A BRIGADA DE INCÊNDIO
Por: ten. CORTELETTI • 30/8/2017 • Trabalho acadêmico • 4.715 Palavras (19 Páginas) • 287 Visualizações
ESCOLA CONTEC
SEGURANÇA DO TRABALHO
FERNANDA LINS FERRARI
RAYANE VIEIRA ALBUQUERQUE
THIAGO CORTELETTI RODRIGUES
VINICIUS ANDRADE DE MORAES
BRIGADA DE INCÊNDIO
Vila Velha - ES
2014
FERNANDA LINS FERRARI
RAYANE VIEIRA ALBUQUERQUE
THIAGO CORTELETTI RODRIGUES
VINICIUS ANDRADE DE MORAES
BRIGADA DE INCÊNDIO
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Vila Velha - ES
2014
AGRADECIMENTOS[pic 2]
Agradecemos a Deus em primeiro lugar por iluminar nossos caminhos durante essa jornada com muita força, coragem e dedicação, ao professor e orientador Eduardo Brau por seu conhecimento e paciência que foi de extrema importância na nossa vida acadêmica, aos familiares pelo voto de confiança e investimentos nos dado, aos amigos pelo incentivo e apoio constante, e em especial ao grupo deste trabalho pela união e sabedoria.
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RESUMO[pic 5]
Muitas vezes nos deparamos com pessoas que afirmam saber o que é ter uma brigada de incêndio, mas não sabem realmente do que se trata. À primeira vista parece um local onde você pode se proteger de um incêndio, mas na verdade não é nada disso. Uma brigada de incêndio é um grupo de pessoas voluntárias que são treinadas e capacitadas para auxiliar os demais colegas de trabalho em situações de emergência, em especial, situações de incêndio. Essas pessoas passam por capacitação técnica e teórica sobre salvamento de vidas e primeiros socorros a fim de estarem preparadas para tais situações. Além disso, essa equipe fica responsável por averiguar possíveis riscos no ambiente de trabalho, emitir relatórios e ainda fiscalizar o estado de conservação de equipamentos como extintores de incêndio. Os brigadistas estão capacitados para realizar prevenção e combate a incêndios, prestar primeiros socorros, avaliar riscos, inspecionar equipamentos, elaborar relatórios, orientar pessoas, acionar o corpo de bombeiros quando necessário e outras atividades que tenham como objetivo salvaguardar a vida de todos os envolvidos no ambiente de trabalho.
SUMÁRIO[pic 6]
1 - INTRODUÇÃO 7
1.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO 7
1.2 - PROBLEMA 10
1.3 - OBJETIVO 10
1.4 - JUSTIFICATIVA 10
2 - DESENVOLVIMENTO 11
2.1 – TEORIA DO FOGO. 11
2.2 – MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO 16
2.3 – BRIGADA DE INCÊNDIO. 21
2.4 – PRIMEIROS SOCORROS. 27
3 - CONCLUSÃO 30
4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31
1 - INTRODUÇÃO
1.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO
O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa. O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de desenvolvimento da humanidade. Desde então nossa civilização têm se empenhado em obter formas mais práticas de obtenção do fogo e, pelo visto, não foi muito fácil: O palito de fósforo foi inventado apenas no século XIX, mas a história do produto que revolucionou a forma de se fazer fogo começou muito antes, em 1669, com a descoberta do elemento químico fósforo (P). No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava as muitas bactérias existentes na carne. Um dos grandes marcos da história da civilização humana foi o domínio do fogo pelo homem. A partir daí, foi possível aquecer e preparar os alimentos por meio do fogo, fundir metais para fabricação de utensílios e máquinas. Essa conquista possibilitou o desenvolvimento e progresso da sociedade, ainda que associado a essa descoberta tenha surgido o risco de incêndio. Mas esse mesmo fogo que tanto constrói, pode destruir. E quando o fogo ameaça o homem, hoje, a sua reação é igual a do homem primitivo: ele foge.
A origem dos Corpos de Bombeiros remonta à origem do emprego do fogo pelo homem. Uma das primeiras organizações de combate ao fogo de que se tem notícia, segundo Care Z. Péterson foi criada na antiga Roma. Augusto, que se tornou Imperador em 27 a.C. formou um grupo de "vigiles". Esses "vigiles" patrulhavam as ruas para impedir incêndios e também para policiar á cidade, através de patrulhas e vigilantes contra incêndios. Neste período da história, o fogo era um problema de difícil resolução para os vigílias que contavam com métodos insuficientes para a extinção das chamas. Uma das normas mais antigas de proteção contra incêndios foi promulgada no ano de 872 em Oxford, Inglaterra, estabelecendo um toque de alerta, a partir do qual se deviam apagar todos os incêndios que estivessem ocorrendo naquele momento, mais tarde, Guilhermo, o Conquistador estabelecia um toque de alerta geral em toda a Inglaterra, dirigindo tanto a que se apagassem os fogos como as revolta no país. Um fato interessante da história, é que em 1666 na Inglaterra, já havia Brigada de Seguros Contra Incêndios sendo formadas por Companhias de Seguros e que eram as mesmas que decidiam pelas localizações das Brigadas. Sabe-se muito pouco a respeito do desenvolvimento das organizações de combate ao fogo na Europa até o grande incêndio de Londres em, 1666. Esse incêndio destruiu grande parte da cidade e deixou milhares de pessoas desabrigadas. Antes do incêndio, Londres não dispunha de um sistema organizado de proteção contra o fogo. Após o incêndio, as companhias de seguro da cidade começaram a formar brigadas particulares para proteger a propriedade de seus clientes. Em Boston, depois de um incêndio devastador que destruiu 155 edifícios e certo número de barcos, em 1679 houve a fundação do primeiro Departamento Profissional Municipal Contra Incêndios na América do Norte. Boston importou da Inglaterra uma bomba contra incêndios e no Departamento haviam empregados 12 bombeiros e um chefe. Já em 1715, a cidade de Boston já contava com seis companhias que dispunham de bombas d’água. Em mesma época também eram organizados nas comunidades de Massachusetts sistemas de defesa contra o fogo tais como exigências que em cada casa houvesse disponível cinco latas, ( tipo balde ). Em caso de incêndio era dado alarme através dos sinos das Igrejas e os moradores de cada casa passavam então a organizarem-se em grandes filas, desde o manancial mais próximo até o sinistro, passando as latas de mão em mão. Aqueles que não ajudavam eram sancionados com multas de até U$ 10,00 pelo chefe dos bombeiros. Com falta de organização e disciplina dos bombeiros voluntários, bem como a resistência à tecnologia que despontava com a introdução de bombas com motor a vapor, ocasionou a organização dos departamentos profissionais contra incêndio tendo-se registro que em 1º de Abril de 1853 em Cinccinati, Ohio, entrou em serviço uma organização profissional de bombeiros com bombas a vapor em veículos tracionados por cavalos. Anos mais tarde, também Nova York substituía os bombeiros voluntários pelos profissionais que utilizavam estas bombas. As primeiras escolas de bombeiro surgiram em 1889, Boston e em 1914, Nova York para transformação dos quadros profissionais de maiores e menores graduações. Na época das primeira e Segunda Guerra Mundial os Corpos de Bombeiros encontravam-se estruturados e atuavam em sistemas de dois turnos.
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