A CRISE ENERGÉTICA É CONSEQUÊNCIA DE UMA SÉRIE DE ATITUDES IRRESPONSÁVEIS
Por: Natália Eloisa • 23/2/2016 • Trabalho acadêmico • 507 Palavras (3 Páginas) • 269 Visualizações
A crise energética é consequência de uma série de atitudes irresponsáveis tanto do governo como do simples cidadão. As principais causas desse processo consistem no aumento da demanda em razão do desenvolvimento de novos empreendimentos nos diferentes setores da economia (agricultura, indústria e serviços) associado a um aumento de consumo residencial de energia elétrica, na redução de investimentos na transmissão, distribuição e conservação de energia elétrica, nas transformações ambientais, incluindo os baixos índices pluviométricos, que produziram impactos negativos na matriz energética brasileira, que possui dependência com relação às usinas hidrelétricas, estas que são responsáveis pela produção de quase a totalidade (mais de 90%) da energia consumida no território nacional.
Devido a este cenário, foi necessário adotar medidas para que não houvesse uma geração de caos total. Uma dessas medidas foi o chamado corte seletivo de energia, que é um sistema de proteção determinado pela ONS que propõe um Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), determinando às companhias de energia elétrica, diversos cortes com o objetivo de preservar o fornecimento do sistema.
Estes cortes que resultam em uma redução de energia , as vezes mais fraca ou mais intensa dependendo da situação, foram feitos em diversas regiões do Brasil sendo elas: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ou seja, praticamente o Brasil todo sofre com a crise energética.
Perante esse estágio avançado da crise, qualquer iniciativa é bem vinda, pois é possível perceber que nos falta uma organização, que tenha corpo técnico permanente, especializado e bem remunerado, de preferência com minima influencia política, que possa conduzir o planejamento energético de forma permanente e sustentada.
O que realmente precisa ser feito são ações preventivas e corretivas de eficiência energética apoiadas por políticas públicas, e incentivos governamentais à geração de energias renováveis em larga escala, afinal é preciso haver um reordenamento da questão da produção de energia. Vale ressaltar que incentivos tributários para o desenvolvimento de carros mais econômicos e casas autossuficientes em energia também são muitos importantes.
A mudança de hábito através da conscientização de cada cidadão, juntamente com a transparência do governo e influência da mídia é também uma prioridade, afinal, uma redução significativa do consumo energético é extremamente importante. As indústrias, empresas e residências devem trabalhar com especialistas para mapear seu consumo e identificar oportunidades rápidas de economia a um baixo custo.
Além disso, a instalação de geradores movidos a diesel nas grandes indústrias, a utilização de fontes alternativas e a gestão integrada entre as usinas hidrelétricas já existentes, são outras medidas importantes para a geração de energia e o fim da crise energética.
Disponível em< http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-crise-de-energia-e-as-solucoes-imp-,998258 >.Acessado em 01/11/2015, às 15h00 PM.
Disponível em <http://www.mitsidi.com/a-crise-energetica-iminente-o-que-pode-acontecer-e-o-que-pode-ser-feito/?lang=pt-br>.Acessado em 01/11/2015, às 15h10 PM.
Disponível em < http://www.comciencia.br/reportagens/energiaeletrica/energia02.htm>. Acessado em 01/11/2015, às 15h22 PM.
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