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A ESCRITA INFANTIL, O CAMINHO DA CONSTRUÇÃO

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Por:   •  9/6/2014  •  6.986 Palavras (28 Páginas)  •  485 Visualizações

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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

CURSO DE PEDAGOGIA

NEUSA DE ALMEIDA ALVES: RGM 307912

A ESCRITA INFANTIL, O CAMINHO DA CONSTRUÇÃO

SUZANO,

2012

NEUSA DE ALMEIDAALVES: RGM 307912

A ESCRITA INFANTIL, O CAMINHO DA CONSTRUÇÃO

PROJETO INTEGRADOR SOLICITADO COMO TRABALHO PARCIAL PARA AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL, ORIENTADA PELA PROFESSORA DENISE ALMEIDA.

SUZANO, SP

2012

A Estrutura Desta Obra

Não é nada fácil ligar a prática pedagógica às conclusões a que chegam os estudiosos do pro Esso de aquisição da língua escrita, em particular quando não se teve a chance de vivenciá-lo como aluno. A reação do professor frente às novas informações pode variar. De um lado,há aqueles que não aceitam de modo algum a idéia de que a criança tem acesso a escrita antes de uma apresentação formal das primeiras letras.Em contrapartida,observamos também mudanças substanciais de postura,à mediada que assimilam conhecimentos novos,alguns professores reformulam sua maneira de atuar em sala de aula,reservado aos seus alunos uma participação ativa no processo de construção do sistema representativo da escrita.Qualquer que seja o procedimento pedagógico adotado,o professor esta sempre vinculado a uma forma particular de explicar como o conhecimento evoluem,ou seja,não,não há dicotomia entre teoria e ação educativa.

Raquel Fabiano leciona para o período pre escolar há anos.

Acabam de tomar uma decisão: encontrar-se periodicamente para trocar experiências e idéias.

As colocações de Fabiano fazem de Raquel recordar-se de tudo isso, inclusive de si mesma dizendo ao similar, tempos atrás. Ainda conserva vivo na lembrança quanto ao esforço lhe custou aprender e reconsiderar todo um conjunto de tentativas que a criança elabora para compreender as características do material que lhe rodeia.

A construção de idéias próprias pode ser observada também no decorrer do desenvolvimento da linguagem oral. Ao dizer “Bôôô” quando, por exemplo, algo desaparece do campo da visão, é desfeito ou para de funcionara criança elabora uma expressão para lidar com diferentes situações que, para os adultos, pouco ou nada aparentam ter em comum. Avaliando os critérios os quais os adultos se apóiam para interpretar as primeiras verbalizações infantis, podemos entender melhor o que ocorre com a escrita.

A Importância das Trocas Lingüísticas

Partimos do pressuposto de que a linguagens orais e a linguagem escrita constituem dois sistemas inventados pelo homem para representar idéias.

Em geral, o critério de atribuição de significados às primeiras palavras depende do contexto situacional. Por isso que o “BÔÕ pode ser entendido de forma distinto.

O exemplo do que ocorre com a linguagem oral, na escrita.

Adulto não deveria recorrer a critérios ligados às regras, lingüísticas para interpretar as produções iniciais da criança.

O ler o escrever deve evoluir com linguagem e não como instrução programada, por isso é essencial a participação da criança, não se discute aqui a participação do professor que é essencial, mas sim como ela deve acontecer.

Avanços Conceptuais da escrita e o Papel do Professor

Se o professor se coloca com simples observador do que a criança todos graficamente, ela não vai desenvolver sozinha muitos dos aspectos convencionais da língua escrita, por outro lado, o professor também não deve assumir uma posição radicalmente oposta á de observador, achando que sem instruções bem programadas e bem dirigidas, a criança não aprende nada. A intenção de escrita só pode ser conhecida, portanto se o professor se dispuser a desempenhar o papel de intelecutor da criança.

As Manifestações Iniciais da Escrita

Dentre as várias produções enfatizadas sua pasta para a reunião Raquel escolhe duas e passa a comentar com Fabiano o comportamento de seus autores Rebeca (quatro anos) e Jose Carlos (três anos e 10 meses).

As duas crianças tiveram a intenção de representar através da escrita. Esse fato é inquestionável. Ninguém duvida também da impossibilidade de aplicar aos traços serrilhados critérios ortográficos, sintáticos. Não obstante,as marcas gráficas já significam alguma coisa para essas crianças e as idéias ou hipóteses,já construídas tem efetivamente algo que ver com a escrita.

Desenvolvimento

O desenvolvimento intelectual não se da de maneira linear trata-se de um processo dinâmico caracterizado por idas e vindas, ou seja, no processo evolutivo não há liberalidade nem sobreposição de itens aprendidos sucessivamente.

È importante esclarecer que não se devem interpretar falsamente as oscilações como indicio de que, ao longo do desenvolvimento a criança esta marcando passo ou regredindo. Assim, as aquisições precedentes intervir enquanto conteúdo para a elaboração de uma forma mais ampla de conhecimento.

Cronologia

A idéia da ação do tempo é necessária para as combinações e a própria etapa que esta implícita na própria noção de desenvolvimento. O ritmo próprio de cada criança, tanto a qualidade das estimulações propiciadas pelo meio social em que ela cresce.

Se a sucessão regular das conquistas independem da cronologia não deveriam determinar que toda criança fossem alfabetizadas aos cinco anos e nem se deveriam estabelecer atividades próprias para 3,4 ou seis anos.

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