A ESPECIALIZAÇÃO EM SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO
Por: SANBA • 11/12/2018 • Trabalho acadêmico • 1.192 Palavras (5 Páginas) • 133 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E A DISTÂNCIA - NECAD PRÓ-REITORIA DE
GRADUAÇÃO - PROGRAD
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO - CCSE
ESPECIALIZAÇÃO EM SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO
Memória e Prática Docente
Belém – PA
2018
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E A DISTÂNCIA - NECAD PRÓ-REITORIA DE
GRADUAÇÃO - PROGRAD
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO - CCSE
ESPECIALIZAÇÃO EM SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO
Trabalho Apresentado à disciplina Fundamentos e práticas na EaD da Universidade do Estado do Pará Universidade Aberta Do Brasil – UAB do Curso de Pós Graduação Lato Sensu Especialização Em Ensino De Sociologia No Ensino Médio - BREVES - 2018, como requisito parcial de avaliação parcial.
Prof. Homerval Ribeiro Teixeira
Belém-PA
2018
Daniela dos Santos Barbosa
O lar - experiências de letramento familiar
Nasci em uma família de baixa renda econômica, com pai descendente de mapuaenses[1] e mãe de amapaenses. Segunda filha de uma prole de quatro irmãs, gerada aos vinte anos de vida no seio da matriarca Dona Maria, uma gestação não planejada, como de costume em famílias grandes, porém muito desejada após confirmação. À moda mineira poder-se-ia evocar o seguinte pensamento: “O acaso é, talvez, o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras” (GAUTHER,1852).
Uma família tipicamente marajoara, um lugar onde todos falam muito alto – nas interações do cotidiano se processa a constituição intersubjetiva em uma multiplicidade de vozes heterogêneas e responsivas a circularem na polifonia dos enunciados isto é, dos discursos (BAKHTIN, 2004).
Meu pai tem como formação escolar a antiga terceira série primária (equivalente ao terceiro ano do fundamental atualmente) e uma mãe que tem também a mesma formação escolar e não trabalhava fora de casa. Ele, um eletrônico e que eletrônico!
Sempre muito ativo, amável, ágil, organizado, assemelhava-se, para nós, a um super homem, pois todo o poder do mundo esta com ele, sempre resolve tudo com atitude firme, com uma rapidez muito grande. Ao descrever sua figura, fico imaginando como ele consegue com tão pouco estudo fazer contas imensas e precisas ao comprar material para as consertos de sons e tv`s aqui em Breves. Como ele consegue se mal sabe ler e escrever? Ele ilustra precisamente a incorporação das práticas sociais de letramento - o sujeito se apropria do saber escolar adquirido através do ensino tradicional para aplicá-lo a seu trabalho e sua vida, dominando tal conhecimento técnico e fazendo-o crescer. Curioso e cheio de vida, sempre nos fala que não permaneceu na escola porque tinha que ajudar sua mãe trabalhando no mato.
Construção da identidade profissional: Ensino Médio e Curso de Pedagogia: Novos Tempos...
A cada trecho escrito por mim, percebo uma combinação muito ampla de alguns sentimentos como aflição, medo, vergonha, alegria, de ir mostrar este véu que encobre meus profundos questionamentos, me ajudando a desvendar este mistério da constituição de sujeito que me tornei. Como nos diz Paulo Freire na citação acima, me percebo humana, querendo problematizar o mundo em que vivo, sabendo que estarei constituindo uma nova maneira de pronunciá-lo.
Confesso que não foi por opção que passei a estudar na Educação Geral, que era o único curso ofertado em nosso município Breves na época, estudei todo o ensino Médio na Escola Estadual Profª Maria Câmara Paes, conclui o ensino em três anos. No ano 2007 já havia concluindo o ensino Médio. No ano de 2012 iniciei no curso de graduação Licenciatura Plena em Pedagogia na Faculdade EaD Unopar (Universidade Norte do Paraná).
Exercendo a profissão de professora
Em 2015, após seis anos de concurso Publico como Assistente Educacional, consegui o meu primeiro emprego de professora substituta na rede municipal de ensino na escola Odízia Corrêa Farias, ainda estava no meio de meu curso de graduação, lecionava as disciplinas de Educação Cidadã e Artes. Nos primeiros dias confesso que foi bem difícil, a minha turma era do 6º ano cuja faixa etária era de 10 anos. As crianças estavam indo para a escola de fundamental maior, onde tinham de estudar 11 disciplinas e 11 professores diferentes, era o mundo novo para elas que estavam acostumadas a 04 disciplina com um único professor, o mais complicado era lidar com a insegurança de alguns alunos que insistiam em não permanecer na sala de aula para o período de adaptação o que, muitas vezes, prejudicava o andamento dos alunos. Lembro-me que era uma turma com 40 alunos, era eu com minha pouca experiência incumbida de dar conta dos alunos, inclusive um deles era especial, surdo, a mãe contraíra rubéola na gravidez e não percebera, e em decorrência disso, o menino nascera com esse problema.
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