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A EVOLUÇÃO DAS LEGISLAÇÕES BRASILEIRAS QUE REGULAMENTAM AGROTÓXICOS

Por:   •  23/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  5.224 Palavras (21 Páginas)  •  85 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE QUÍMICA/IQ-USP

Bacharelado em Química

ELIZANDRA GONÇALVES DA SILVA

EVOLUÇÃO DAS LEGISLAÇÕES BRASILEIRAS QUE REGULAMENTAM AGROTÓXICOS: REVISÃO E ANÁLISE CRÍTICA DO CENÁRIO REGULATÓRIO NO BRASIL

São Paulo

2022

ELIZANDRA GONÇALVES DA SILVA

Aluna do Curso de Bacharelado em Química

EVOLUÇÃO DAS LEGISLAÇÕES BRASILEIRAS QUE REGULAMENTAM AGROTÓXICOS: REVISÃO E ANÁLISE CRÍTICA DO CENÁRIO REGULATÓRIO NO BRASIL

Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado em Química para aprovação na disciplina 4604400 - Introdução à Tecnologia ou à Pesquisa Científica I.

Orientadora: Natalia Aparecida Vilela Gonçalves, Eng. Química

São Paulo

2022

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................04

2. OBJETIVO..................................................................................................................05

3. METODOLOGIA........................................................................................................06

4. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................07

5. CONCLUSÃO ............................................................................................................17

6. REFERÊNCIAS .........................................................................................................18

ANEXOS.........................................................................................................................19

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANVISA                   Agência Nacional de Vigilância Sanitária

MAPA                       Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

IBAMA                     Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais       Renováveis

BPL                           Boas Práticas de Laboratório

DOU                          Diário Oficial da União

FAO                           Food and Agriculture Organization

IN                               Instrução Normativa

OMS                          Organização Mundial de Saúde

RDC                           Resolução da Diretoria Colegiada

WHO                         World Health Organization

1. INTRODUÇÃO

No decorrer do aumento da população mundial, a quantidade requerida de alimentos vem sendo acrescida a cada ano que se avança. Com isso, se faz necessária a implementação de uma agricultura de alta produtividade em menores extensões, através do emprego de tecnologias e do uso de boas práticas agrícolas.

Patógenos, ervas daninhas e insetos são os principais agentes de danos no campo e, sem o devido controle e prevenção, podem gerar perdas relevantes no campo e no pós-colheita. Portanto, é largamente empregado o uso de agrotóxicos para contenção desses danos.

A progressividade e expansão da legislação brasileira ao longo dos últimos 33 anos acerca desses insumos têm buscado garantir a segurança e o correto manejo tanto para o aplicador quanto para o consumidor dos alimentos contemplados pelos defensivos agrícolas. O uso inadequado desses produtos tem ocasionado em uma maior fiscalização e monitoramento cada vez maior no decorrer dos anos, sendo indiscutível a relevância dos instrumentos regulatórios para o controle de tais substâncias.

O registro de produtos empregados para o controle de doenças e pragas na agricultura já era praticado antes no Brasil, todavia a "Lei dos Agrotóxicos", promulgada em 1989 (Lei nº 7.802/89), foi apontada como uma evolução na preservação da saúde pública e do ambiente. Esta Lei dispõe que só é permitido o registro de um novo produto agrotóxico se este for de igual ou menor toxicidade àqueles já registrados para o mesmo fim, sendo necessária a comprovação com a apresentação de diversos estudos e apurações, onde aspectos de eficiência agronômica, resíduos e de potenciais impactos à saúde e ao meio ambiente são avaliados. A partir da análise desses resultados é que pode ser definido os demais aspectos relacionados ao controle e uso dos defensivos, e sob quais condições e parâmetros podem ser aplicados.

2. OBJETIVO

             Essa pesquisa científica visa a obtenção de entendimento e discussão acerca da evolução das legislações que regulam a categoria de defensivos agrícolas no Brasil, país que é um dos líderes na produção mundial de alimentos.

De modo geral temos leis que autorizam o uso de agrotóxicos no Brasil, descrevendo acerca da pesquisa, experimentação, produção, embalagem e rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, propaganda comercial, utilização, importação, exportação, destino final dos resíduos e embalagens, registro, classificação, controle, inspeção e fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, além de outras informações que são dispostas em leis válidas em todo o território nacional. Hoje, a análise para liberação de agrotóxicos é dividida entre três órgãos: MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que avalia a eficácia dos produtos; ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que avalia a toxicidade; e IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que analisa riscos ao ambiente.

Este estudo busca entender o panorama do uso de agrotóxicos no Brasil, os aspectos legais a serem considerados para o registro de agrotóxicos e seus afins, exposição de alguns testes toxicológicos importantes na verificação da toxicidade crônica dos agrotóxicos, a avaliação de resíduos de agrotóxicos e orientações para o uso correto desses produtos no decorrer das publicações da regulamentação.

3. METODOLOGIA

A metodologia utilizada para levantamento das informações foi dividida nas seguintes etapas:

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