A Educação Inclusiva
Por: tormin • 25/10/2019 • Trabalho acadêmico • 2.330 Palavras (10 Páginas) • 182 Visualizações
UCAMPROMINAS – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
HEIDY GRACIELLY TORMIN
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
PEDRINÓPOLIS - MG
2017
UCAMPROMINAS – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
HEIDY GRACIELLY TORMIN
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAMPROMINAS, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Neuropsicopedagogia e Educação Especial e Inclusiva.
PEDRINÓPOLIS - MG
2017
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Heidy Gracielly Tormin[1]
RESUMO
O presente artigo trata da educação especial e inclusiva. Nesse processo prevê-se o atendimento educacional significativo sem exceções, tratando as diferenciações cognitivas dentre outras, como sinônimos de individualidade e não de limitações. Com isso, diz-se que o processo inclusivo é uma opção para dar início à minimização dos problemas existentes no sistema educacional em vigência, que ainda é parcialmente excludente. O objetivo do artigo é refletir sobre o processo educacional inclusivo visando respeitar e conviver com as diferenças, buscando estratégias que viabilizem seu trabalho para a diversidade e adaptando as novas situações. A escola enquanto instituição social produtora de conhecimentos tem utilizado processos de controle perversos preparando e treinando em definitivo os indivíduos das camadas populares para assumirem seus lugares na vida social e, em consequência, levando em consideração as diferenças individuais sem discriminações. A inclusão escolar está articulada a movimentos sociais mais amplos que exigem maior igualdade e mecanismo mais equitativos no acesso a bens e serviços. A escola justa e desejável para todos não sustenta apenas o fato de que o homen é diferente, mas também define como um sujeito com sua peculiaridade. A nova visão da educação traz consigo a responsabilidade da inclusão, respeitando cada um sem divisões de espaço.
Palavras-chave: Desafios. Socialização. Interatividade
Introdução
Definindo a educação especial como um processo de desenvolvimento global das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, de condutas típicas e de altas habilidades e que abrange os diferentes níveis e essencial sob o enfoque sistêmico, identificando-se com sua finalidade que é a de formar cidadãos conscientes e participativos. Com essas premissas evidenciam a necessidade de justificar a valorização da escola inclusiva, onde todos, sem exceção, possam participar da vida acadêmica sem distinções e sem restrições.
Todas as pessoas têm direito a educação, elegendo como fundamento básico a cidadania e dignidade humana, garantindo assim a igualdade e o direito a todos a uma aprendizagem efetiva e sem discriminação.
A partir daí a escola baliza atender ao chamado de uma nova proposta educacional, dinâmica e de vanguarda e particularmente pautada no compromisso com o aluno.
Assim para se atender aos princípios da escola inclusiva, antes de tudo, exige-se que o professor entenda o real significado desse princípio, avaliando sua implicação na escola, preparar os mesmos, para se obtenção de resultados na proposta de educação, por meio de uma inserção progressiva e contínua. Só a partir daí, é que todos terão condições de superar seus medos e transformar suas convicções, atendendo-se os princípios que regem a educação, ou seja, todos, independentemente de diferenças quaisquer, são iguais perante a lei e, por isso, têm os mesmos direitos.
A educação inclusiva tem deixado na educação uma interrogação de como trabalhar a prática diária. Esse é um grande desafio, tanto para os alunos quanto para os educadores uma vez que a educação democrática deve levar em consideração as diferenças individuais conforme as habilidades, interesses e potencialidades de cada um. Pretende- se com esse projeto abordar contextos sobre a luta, a experiência, o potencial e a sensibilidade de alunos com necessidades especiais.
O atendimento a esses alunos tornou-se um compromisso sério, caracterizado por propostas pedagógicas inclusivas, garantindo dessa forma o direito à educação e a liberdade de expressão. Pelo menos na letra da lei, dentro do sistema geral de ensino objetiva-se a integração das pessoas deficientes na comunidade.
Em todas as barreiras que a pessoa com necessidades especiais enfrenta, o preconceito é a mais resistente e de maior conseqüência negativa para a construção de uma sociedade democrata. Por isso a inclusão social deve-se legitimar diante dos novos parâmetros assumindo uma política educacional planejada, levando o aluno a ter um aprendizado de acordo com suas capacidades.
A competência do professor é a didática e ajuda-o a fundamentar-se nas representações prévias dos alunos a encontrar um ponto de entrada para leva-los a restabelecer o equilíbrio, incorporando novos elementos às representações existentes, reorganizando-as quando necessário.
As representações que substituem o real possibilitam à pessoa transcender o espaço e o tempo, estabelecer relações mentais na ausência de objetos, planejarem, ter intenções.
Desenvolvimento
Uma escola com orientação inclusiva é aquela que em diferentes enfoques e com definições que aproximam dos princípios de integração, sugere mudança de estilo a partir do compromisso, transformando as práticas e a organização escolar de um padrão de administração burocrática e centralizada para um modelo de gestão democrática, descentralizada e participativa.
Para isso o processo educacional deve ser articulado, integrado e participativo abrindo novas perspectivas de relacionamento entre os atores abrangidos, aperfeiçoando o diálogo e a convivência entre todos que dela participam.
Nesse contexto deve-se observar um conjunto de medidas educativas que vão de encontro à realidade do aprendiz, com o objetivo de que ele alcance o maior nível possível de sua capacidade ou potencialidade, ou seja, oferecer a todos, mesmo aos portadores de necessidades especiais modos e condições de vida diária os mais parecidos possíveis às formas e condições de vida do resto da sociedade. Isso implica a adaptação dos meios e das condições de vida às necessidades dos indivíduos portadores de deficiências, condutas típicas e de altas habilidades.
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