A Educação Inclusiva

Educação Inclusiva

A educação inclusiva pode ser entendida como o conceito de educação contemporânea, que visa proteger o direito de todos à educação. Tem como premissa a igualdade de oportunidades e as diferenças humanas e, portanto, considera a raça humana, a sociedade, a cultura, o conhecimento, o corpo, os sentidos e a diversidade de gênero. Isso significa mudar a cultura, as práticas e as políticas atuais nas escolas e nos sistemas educacionais para garantir que todos possam acessar, participar e aprender, sem exceção.

O papel da escola no processo de inclusão é fundamental, pois o principal esforço e insumo para a concretização da gestão depende do gestor. Na perspectiva da educação inclusiva, fortalecer a formação docente e estabelecer uma rede de apoio entre alunos, professores, familiares e profissionais de saúde é um dos muitos passos que precisam ser dados para o desenvolvimento integral da educação especial.

Preparamos artigos sobre o papel da escola nos alunos inclusivos e os maiores desafios que as instituições de ensino enfrentam no país.

O que é educação inclusiva

Entender a educação inclusiva como educação especial nas escolas regulares, visando mudar o ambiente acadêmico e trazer oportunidades iguais para todos os alunos. A educação inclusiva não é integracionista, porque as pessoas com deficiência não têm de se adaptar à sociedade. Trata-se de um processo de mão dupla, em que são tomadas medidas para permitir que os alunos assistidos se integrem da melhor forma possível e reconheçam as suas dificuldades e limitações.

Os cinco princípios da educação inclusiva são:

Todos tem o direito à educação

Todo mundo aprende o processo de aprendizagem de todos é único a atmosfera alegre em um ambiente escolar normal beneficia a todos

A educação inclusiva é importante para todos

Tolerância educacional não é sinônimo de deficiência. O público-alvo da educação integrada consiste em três grupos: alunos com deficiência, alunos com deficiência global de desenvolvimento ou transtornos do espectro do autismo e alunos com altas habilidades ou talentos.

A escolha por essa modalidade de ensino não nega ou ignora a particularidade apresentada, mas valoriza diferenças que são vistas como diversidade.

A diversidade é benéfica para todos os envolvidos. Os alunos que serão incluídos podem receber educação, enquanto outros podem aprender a viver uma vida diferente e desenvolver habilidades socioemocionais, como compaixão, respeito e senso de colaboração.

O Programa Nacional de Educação (PNE) orienta a organização do sistema educacional e contempla as questões da educação inclusiva em suas diretrizes. Orienta esforços e investimentos para a melhoria da educação no país e prevê que crianças e adolescentes de 4 a 17 anos com algum tipo de deficiência recebam educação básica e atendimento especializado.

A realidade da educação inclusiva no Brasil:

No início da década de 1970, as escolas normais começaram a admitir