A FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLITICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA
Por: claudiaranna • 28/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.957 Palavras (12 Páginas) • 147 Visualizações
FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLITICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA.
PORTO NACIONAL
2014
CLÁUDIA HORRANA GOMES GONÇALVES
FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLITICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná as disciplinas: Fundamentos, Sociologia, Ciências Políticas e Filosofia.
Professores: Rosane, Sérgio, Wilson e Adir.
PORTO NACIONAL
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................. 04
DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 05
CONCLUSÃO............................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 12
INTRODUÇÃO
A presente produção textual aborda um tema de suma importância pra a sociedade contemporânea. Na década de 90 ocorrem transformações na economia, em especial a partir do processo de reestruturação produtiva, que muda o padrão de incorporação da força de trabalho.
A base da estrutura social de produção de mercadorias especializadas é um dos aspectos da divisão social do trabalho onde se divide em indústrias, empresas, e empregos dos trabalhadores. A divisão social do trabalho aumenta a produtividade, porque os indivíduos podem produzir um determinado produto que tenha uma vantagem comparativa, e comercializar este produto com indivíduos que não podem produzi-los.
O advento da modernidade marcou profundamente a história humana, pois trouxe um jeito “todo novo” de experimentar o mundo. A sociedade moderna se diferencia completamente de suas precedentes pré-modernas nas suas instituições, relações sociais, dentre outros. A modernidade começa a surgir na Idade Média e início do Renascimento. Até os dias atuais, foram inúmeras transformações sem precedentes históricos. Podemos dizer que hoje, vivemos em uma época de constante transformação em praticamente todos os âmbitos da vida social e institucional.
No espaço de trabalho as mulheres precisam administrar a luta contra a discriminação em face da imposição pré-estabelecida pela sociedade. O entendimento da administração tem evoluído durante séculos e a história desse desenvolvimento ocorre em diversas áreas cientificas.
DESENVOLVIMENTO
Constituída com base nas relações de parentesco cultural e historicamente determinadas, a família cria influencia entre as instituições sociais básicas. A família é apontada como elemento-chave não apenas para a sobrevivência dos indivíduos, mas também para a proteção e a socialização de seus componentes, transmissão de cultura, economia, religião, e promover o bem entre as relações de gênero e de solidariedade entre gerações. Representando a forma tradicional de viver e conviver em uma instância mediadora entre indivíduo e sociedade.
O Brasil e um dos países onde as condições de subsistência das famílias são determinadas por seu nível de rendimentos. Isso acontece por falta de politicas sociais mais abrangentes e efetivas. A partir da década de 90, o Brasil entrou na reestruturação produtiva introduzindo mudanças profundas na base técnica e organizacional da produção, a flexibilidade das estruturas produtivas, da organização e divisão social do trabalho. Com a nova configuração do trabalho, a garantia de direitos sociais foi reservada a um núcleo restrito de trabalhadores, proliferando em aumento ao desemprego e a condições de vida precária.
O desemprego é provavelmente o principal fator que leva à exclusão social. Os trabalhadores excluídos da economia formal são forçados a ganhar a vida em ocupações precárias. Deste o principio houve-se falar em divisão social do trabalho, a verdade é que esta divisão sempre existiu. Para Max a divisão social do trabalho não é um conceito, mas sim uma categoria que se move ao longo da história.
A divisão social do trabalho segue todo um arranjo de tal forma que sempre haja classes dominantes e classes dominadas, e que necessariamente essas classes estão em conflito entre si.
Podemos compreender a divisão social do trabalho como um sistema complexo de todas as formas úteis diferentes de trabalho. No capitalismo, ela e uma das formas que se dá na troca entre capitalistas individuais e independentes que competem uns com os outros, a divisão do trabalho na sociedade requer uma distribuição ampla dos meios de produção entre grande número de produtores independentes.
A divisão social do trabalho desenvolve-se espontaneamente, com o avanço desigual dos diferentes ramos de produção, acompanhado duma luta constante competitiva e duma desordem e dissipação do trabalho social. Com o desenvolvimento da divisão social do trabalho elevou-se a produtividade do trabalho e criação dos primeiros materiais para o aparecimento da propriedade do solo, da apropriação dos meios e dos produtos do trabalho. Elas contribuíram igualmente para tornar mais consistente a existência de sociedades baseadas na divisão entre classes dominantes e classes subordinadas.
A divisão social do trabalho favorece a vida em sociedade, pois cada indivíduo tem sua função na estrutura social, desempenha algo que é necessário e útil para si e para as outras pessoas.
Vale lembrar que a divisão social do trabalho, na forma teórica, não se refere apenas à especialização de funções econômicas, mas também pelas diferentes esferas sociais que se diferenciam e se especializam cada vez mais como a economia. A política, a educação, o direito e outros.
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