A IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Por: 8089127 • 21/4/2019 • Projeto de pesquisa • 3.571 Palavras (15 Páginas) • 136 Visualizações
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título (ação): Inclusão Digital
Coordenadoria Regional de Educação (CRE): CRE – 011 – Ponta Porã
Gestor(a)da escola: Claudia Cristina de Aguiar Freire, Claudete Ximenes Ferreira.
Coordenador(a) do Projeto: Jhonatan Da Silva Pinto, Jéssica Maria Vaz Matoso.
Equipe (envolvidos): Direção, Coordenação e Professores
Coordenação Responsável: Coordenadoria de Tecnologia Educacional – COTED.
Público-alvo: Professores, Administrativos e Alunos.
OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO
JUSTIFICATIVA
Esse projeto denominado “Inclusão Digital“, traz uma abordagem atual sobre a inserção do professor como mediador do conhecimento no ambiente escolar envolvendo os recursos midiáticos. Uma das discussões levantadas no contexto das escolas sob a jurisdição da CRE 11 volta-se para as dificuldades vivenciadas pelos professores em sua prática pedagógica durante a aplicação de conhecimentos básicos sobre informática, os quais influenciam, consecutivamente, na aprendizagem dos estudantes tanto social e cultural quanto intelectual, resgatando conceitos e valores fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade contemporânea e acessível às tecnologias.
Neste contexto, a proposta desta formação poderá ampliar os conhecimentos e a prática profissional dos professores sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação – TICs e sua importância como recursos para construção do conhecimento dos estudantes por meio da pesquisa, bem como, promover a transformação dos nossos jovens em protagonistas de suas ações interferindo de forma ativa e construtiva no espaço escolar e na sociedade em que atuam.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
A Sala de Tecnologia Educacional - STE na unidade escolar estadual é projetada com computadores de mesa contendo teclados e mouses, disponibilizados aos estudantes sob a orientação dos professores durante atividades lúdicas de interação com a tecnologia e organização de atividades de pesquisa. No entanto, há que orientá-los para a utilização das ferramentas educacionais, as quais envolvem tecnologia. Segundo Chiapinn,
a formação do professor é fator imprescindível para que a escola consiga melhorar a capacidade do cidadão comunicante, uma vez que o professor pode adotar em sua prática cotidiana uma postura que subsidia e estimula o aluno a refletir sobre o que significa comunicar-se em nossa sociedade, como também aprender a manipular tecnicamente as linguagens e a tecnologia (CHIAPINNI,2005,p.278).
Nesse contexto, reafirmam-se as dificuldades encontradas pelos discentes, durante a utilização das TICs, incluindo neste cenário a STE, recurso fundamental na elaboração de planejamentos de aulas com os recursos midiáticos em que o pouco conhecimento adquirido sobre informática não oferece subsídios para a compreensão desses meios. As orientações de uso destas ferramentas também são indispensáveis ao aluno que anseia por conhecimento e ao mesmo tempo almejam autonomia durante suas buscas, abrindo-lhe espaço para demonstrar sua criatividade.
O acesso à internet, enquanto recurso mediático transformou-se em uma fonte de conhecimento e atualização, atingindo a diferentes públicos com idades e interesses divergentes, embora haja pessoas que ainda não apresentem conhecimentos básicos sobre o assunto ou qualquer habilidade ao utilizar um computador. As razões da falte de acesso à tais fontes são diversas, mas o destaque está na condição econômica do indivíduo, já que adquirir um computador ou pagar para sua utilização tem custo significativo. Porém, a inclusão da informática educacional na vida dos profissionais e dos estudantes não se trata de suntuosidade, mas de necessidade.
Fato é que a informática está presente no cotidiano de todos nós, e a cada dia com mais intensidade que não nos permite mais ficarmos excluídos, e todos que aprendem ou já aprenderam um pouco a lidar com as novas ferramentas tecnológicas podem se colocar na posição de multiplicadores e instrutores, e ajudar a promover a inclusão digital, de maneira simples, direta e objetiva ensinando os primeiros passos e as formas de acesso a informação seja a um amigo, colega ou familiar, um jovem, idoso, adulto ou criança e assim, a partir das aptidões básicas adquiridas poder conduzir com segurança até o uso da web, onde esta pessoa possa aprimorar seus conhecimentos com pesquisa e estudo sobre as diversas áreas da informação, que para muitos são infinitas. (Pires, 2012/2013 p.02)
A partir dessas colocações não nos resta dúvidas que asTICs, se espalharam por todo o mundo, e as propostas pedagógicas que dão ênfase a era digital proporcionam aos estudantes que não tem computadores em suas casas, acesso às máquinas digitais para que de uma certa forma sejam incluídos nesse mundo digital, e os professores em formação possam ampliar seus conhecimentos promovendo a mudança em sua didática, isto é, capacitar-se para posteriormente disseminar o conhecimento aos seus discente.
Pelo mesmo viés ao valorizar o mundo digital e corroboram para sua disseminação no ambiente escolar define-se e aponta-se caminhos que as escolas e educadores precisam percorrer, para preparar adequadamente seus educandos, para que estes possam em um futuro próximo, atender às necessidades do mercado de trabalho. Assim suprir estas necessidades requer a formação de gerações aptas a vencerem os desafios do mundo moderno. Para isso, torna-se necessário preparar o professor para assumir uma nova responsabilidade como mediador no processo de aquisição de conhecimentos e do desenvolvimento da criatividade de seus alunos. Nessa ótica, a tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa, facilitando esta intermediação e um atendimento mais individualizado, ajudando o aluno a se apropriar do conhecimento. Este novo modelo de escola requer um novo conceito pedagógico e novas relações de trabalho.
Dentro deste contexto os professores assumem uma nova responsabilidade e um papel central como mediadores do processo de apropriação, construção e elaboração de conhecimentos. Porém, para que os professores possam apropriar construir novos conhecimentos, transferir e aplicá-los e redimensionar a sua prática, é importante que eles aprendam que trabalham com problemas reais em contextos reais conforme afirma COBURN (1988). Logo, qualquer projeto de capacitação de professores no uso de novas tecnologias como ferramenta pedagógica, deve levar em conta que o professor volta à condição de aprendiz tendo que assumir um papel importante na gerência e controle de sua aprendizagem.
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