A LIÇÃO DO ABACAXI

Pós-Graduandos: Edson Domingos Almeida e Fernanda Vargas Braz

A lição do abacaxi

        O colaborador mais antigo está claramente acomodado. Já o colaborador novo, entrou com o gás para fazerem as coisas acontecerem. Por isso, o comodismo é visto por muitos como um dos males do século. Porém, há espaço para todos, tanto para o que correm atrás, quando para os que esperam acontecer.

        A empresa necessita estimular seus funcionários a fazer mais do que foi acordado no contrato de trabalho, mas não de maneira “escrava” (aquela que passa dos limites). Um excelente ambiente de trabalho, com as ferramentas de ponta e uma abordagem mais humana já são um excelente começo. Dito isto, sim, a empresa tem papel determinante no desempenho das pessoas (uns 50%). A outra metade, precisa vir do colaborador. Não adianta só um lado puxar a corda. É necessário que todos façam a sua parte e demonstrem, no mínimo, empatia e interesse nas atividades envolvidas.

        O relato pode ser fictício, mas certamente é baseado em algum caso próximo. É mais comum do que se imagina. Nos empregos que temos, está cheio de “colaboradores antigos” e “colaboradores novos”, isto é, acomodados e insatisfeitos com a gestão abordada (mas sem mexer um “pauzinho” sequer) e gente querendo fazer acontecer, indo “para cima”, independentemente das circunstâncias. Claro que, cada um carrega uma bagagem de vida diferente, mas quando se faz parte de um CNPJ, todas as atenções, primeiramente, se voltam a empresa.

        Como gestores (que já somos, inclusive), colocaríamos o colaborador mais antigo para trabalhar juntamente com o mais novo, fazendo todas as ressalvas possíveis para que o mais antigo não contamine o mais novo e sim, o contrário. Que o mais novo ensine, por suas práticas, de que a proatividade (controlada, não exagerada) é benéfica para todos.