A LUTA PELO DIREITO
Seminário: A LUTA PELO DIREITO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: DeboraBarcelos • 19/10/2013 • Seminário • 461 Palavras (2 Páginas) • 534 Visualizações
RESENHA ANALITICA: A LUTA PELO DIREITO
“O fim do Direito é a paz, o meio de que se serve para consegui-lo é a luta. Enquanto o direito estiver sujeito às ameaças da injustiça – e isso perdurará enquanto o mundo for mundo, ele não poderá prescindir da luta. A vida do direito é a luta: a luta dos povos, dos governos, das classes sociais, dos indivíduos.”
Neste parágrafo esta contido uma das ideias principais do trabalho de Ihering, é impossível não citar este trecho que é repleto de desejo de luta pelo Direito e nos diz que é através dele que se alcança a tão almejada paz, sendo capaz de despertar em cada um de nos o desejo de conquistar e resguardar nossos direitos.
A obra que surgiu de uma palestra dada pelo autor em Viena na sociedade jurídica em 1872, defendia que a paz, que é a busca do homem, somente pode ser alcançada através da luta. Para ele todos os direitos que foram estabelecidos passaram por um processo de incessantes lutas, lutas essas que asseguraram a validade do Direito. Pois para ele o Direito não era apenas uma teoria pura, mais sim uma força viva, onde o próprio autor afirma "O direito não é uma pura teoria, mas uma força viva. Todos os direitos da humanidade foram conseguidos na luta. O direito é um trabalho incessante, não somente dos poderes públicos, mas da nação inteira.”.
O autor chama atenção para o fato de que as gerações que dão tanto valor ao direito são aquelas que lutaram por eles, sejam em ditaduras ou contra governos déspotas e aquelas que nunca brigaram por um Direito não são capazes de entender o quão valioso ele é.
Rudolf diz que quando o individuo tiver seus direitos lesados ele deve lutar por eles mesmo que isso custe a sua paz, pois a luta deste é feita por um dever de cada um consigo próprio em nome da defesa de sua honra, porem a aqueles que considerem que lutar por isso é desnecessário a esses o autor despreza, reafirmando em “Todo aquele que, ao ver seu direito torpemente desprezado e pisoteado, não sente em jogo apenas o objeto desse direito, mas também sua própria pessoa, aquele que numa situação dessas não se sente impelido a afirmar a si mesmo e ao seu bom direito, será um caso perdido, e não tenho o menor interesse em converter um indivíduo desse tipo”. Esta defesa não é feita através da violência física, mais sim o poder publico.
Apesar de escrito a muito tempo seu livro é uma obra grandiosa que ainda hoje reforça o sentimento vivo do Direito. O livro possui um conteúdo atualíssimo e é indispensável a que estude Direito e de grande serventia a quem se interesse pelo assunto.
...