A Luta Pelo Direito

RESUMO DO LIVRO; A LUTA PELO DIREITO

AUTOR; RUDOLF VON IHERING

O livro "A luta pelo direito" de Rudolf von Ihering promove a ideia da busca vital pela justiça a partir do desenvolvimento de um estado de espírito que tem como essência o senso de justiça.

No primeiro momento o autor traz uma abordagem sobre a importância do livro, como veículo de suporte de informação, mas do que um simples produto industrial, o livro traz concisas e importantes informações.

Os primeiros livros na antiguidade eram feito com fibras vegetais, tecidos, textos gravados em tabuinhas de barro cozido, enfim, foram progressivamente modificados até chegarem a ser impressos em papel, tornando possível o fácil acesso e transporte. Com eles neste novo formata tornou-se possível, em todas as épocas, transmitir fatos, e acontecimentos históricos. O livro pode ser considerado uma mercadoria cultural, enquanto mercadoria pode ser vendida ou trocada. Isso não ocorre com sua função intrínseca, insubstituível, neste sentido é essencialmente um instrumento cultura de difusão de ideias. A palavra escrita venceu o tempo, e o livro conquistou o espaço, e hoje graças aos livros podemos conhecer nossa história e compartilhar dos pensamentos dos grandes pensadores que viveram neste mundo e conseguiram passar ideias importantes para desenvolvimento da sociedade como; Sócrates, Horácio, Karl Marx, entre outros.

Os escritores transmitem ideias e conceitos que consideram significativo no momento histórico e cultural, e assim fornecem dados para análise de sua sociedade. É a partir de opiniões e ideias anteriores que é possível a evolução da sociedade. Até o século XV, o livro servia exclusivamente a uma pequena minoria de intelectuais, confinados aos mosteiros durante a idade média, com o reflorescimento comercial surgiram literaturas nacionais, demostrando o crescimento intelectual da época.

Com o desenvolvimento da impressão, a Europa conseguiu dinamizar a fabricação de livros, a redução de preço significou o acesso da população de baixa renda a cultura e informação, embora a população de muitos países continuasse distanciada, porque o livro em si sempre foi considerado objeto raro e de acesso a poucos.

Em uma segunda parte o Autor Rudolf revela que, só na luta os cidadãos encontrarão o teu direito pois, o Direito não é uma pura teoria, mas uma força viva, por isso a justiça sustenta numa das mãos a balança em que pesa o Direito, e na outra a espada de que se serve para o defender. Sem a balança, a espada é a violência insana; sem a espada, a balança é o direito impotente. É necessário, diz o autor, que não nos esqueçamos nunca de que, resultado da guerra de outras gerações, é a paz que desfrutamos.

Nas palavras de Kant, “Aquele que anda de rasto como um verme nunca deverá queixar-se de que foi calçado os pés”. Ele define esta forma de lançar os próprios direitos sob os pés de outrem. “A violação dos deveres do homem para consigo próprios”, o indivíduo deve conhecer seus direitos para poder lutar por justiça. No caso prático, a injustiça feita a Sheylock, o juiz tinha à sua livre escolha ou declarava o titulo válido ou declarava nulo. Decidiu-se no primeiro sentido. Ninguém em Veneza duvidava da validade do título, todos admitia que o judeu tinha o direito ao seu favor, é com essa confiança que Shylock reclamo o auxílio da justiça.

O que vale e o que está na Lei, o STF não pode ir de encontro as Leis vigentes no país, deve cumprir as normas, para que sirva como exemplo. No caso do filme “O mercador de Veneza” o Judeu tinha a lei ao seu favor, mas de acordo com a interpretação do Juiz acabou não conseguindo vencer o processo da forma como tinha imaginado.

A paz é o fim do direito em visto a luta é o meio de que se serve para o conseguir. É impossível conseguir a justiça sem a luta por direitos.

A sociedade vive em constante luta dos povos, dos estados, das classes, enfim, cada indivíduo lutar pela defesa de seus direitos, por isso a importância de conhecer seus direitos, para poder lutar por eles. Todas as conquistas sociais foram adquiridas com muita luta. A sociedade não é uma pura teoria mas uma força viva, pois a sociedade vive em constante mutação, para atender as diferentes classes sociais e também as mudanças culturais, e o direito deve se adaptar as novas exigências respeitando o espaço