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A Morte e o Morrer

Por:   •  4/5/2017  •  Dissertação  •  1.754 Palavras (8 Páginas)  •  380 Visualizações

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A Morte e o Morrer

A morte e o morrer, qual a diferença? Seria a morte algo ridículo? Seria a morte injusta? Ou seria a morte uma vingança divina? Falar sobre tal assunto nos remete a inúmeros pensamentos subjetivos que nos levam a uma viajem carnal, espiritual, religiosa e por muitas vezes a encarar a realidade. Para todas essas perguntas, a quem acredite em ridicularidade, injustiça e vingança; O morrer se insere a vários sentidos, morrer e não voltar mais, morrer e voltar através de outros indivíduos, morrer para o mundo e viver com Cristo, morrer e está entre o céu e o inferno.

Antigamente, ouvia-se falar muito em morte, pois os recursos atuais não eram tão abrangentes como hoje, muitas crianças, adultos e idosos morriam por doenças, acidentes e outros, sem se quer ter como tentar a sua salvação pela luta a favor da sobrevivência; Hoje, somos sujeitos aos avanços da Medicina que dia após dia, divulgam novas descobertas científicas que favorecem a preservação da vida humana, vacinas, aparelhos tecnológicos avançados, remédios e entre outros recursos são os avanços que inibem certas doenças já existentes, previnem ou até mesmo paralisam algo que possa vir a progredir em desfavor do indivíduo prestes a se inserir no rol de aproximação da morte.

A morte constitui ainda, um acontecimento medonho, pavoroso, um medo universal, mesmo sabendo que podemos dominá-lo algumas vezes; Morrer é triste demais sob vários aspectos, sobretudo é muito solitário e desumano. Tememos tanto a morte e muitas vezes aos que são próximos de seus entes queridos, sentimos um medo acompanhado de tristeza e angústia pela perda ou até mesmo somente pela imaginação de que um dia podemos perder alguém.

Contrapondo aos benefícios dos avanços tecnológicos e científicos que de um lado nos permitem lutar pela vida, por outro temos o avanço rápido destes e crescimento repentino do homem que através dos meios favoráveis desenvolvem armas e outras técnicas aumentando o seu poder de destruição em massa; O relacionamento humano e interpessoal vem perdendo cada vez mais espaço na nossa sociedade, com isso, se de um lado temos pessoas que temem a morte, que se preocupam com o outro e seguem determinadas crenças, religiões que pregam pela vida do próximo, por outro temos os que matam sem piedade e não se importam com o amanhã ou com o que lhe acarretará depois da morte, simplesmente tiram a vida do próximo, ou se individualizam como se o outro não existisse.

Fazendo um resumo dos trabalhos apresentados em sala de aula, diversos são os assuntos a serem elencados e abordados na íntegra, porém em síntese todos tem o seu ponto em comum; A MORTE. Existem vários sentidos os quais podemos designar o morrer, títulos como: “Vida após a vida”, Você vive morrendo ou morre vivendo? Por que tememos à morte, para onde iremos? Invisibilidade ou morte?. Todos esses assuntos, entre outros nos leva a galgar conhecimentos muito além do simples entendimento sobre morte.

Relatos como os da Morte e a Medicina, explicam a morte clínica e morte vital que se dão quando o metabolismo do cérebro e do tronco cerebral cessa, denomina-se morte clínica, ou dá-se o nome de morte vital quando não é possível verificar mais nenhuma atividade metabólica do organismo, seja da região cerebral, seja das outras partes do corpo.

Temos a morte por EQM, que dá através de experiências de quase morte, que trazem outros significados a morte, relatos de pessoas clinicamente mortas que foram reanimadas remetem a possibilidade da vida após a morte. As semelhanças entre os relatos se associam com muita proximidade da concepção cristã do morrer, as pessoas que contam sobre sua EQM relatam uma luz forte que trás paz e conduz a uma reflexão sobre a vida e feita essa reflexão voltam para seu corpo por ter coisas a fazer.

Ainda dentro da medicina, temos os cuidados com os pacientes enfermos que aguardam a morte, dentre estes cuidados temos, a medicina tradicional que trabalha com a salvação do paciente: curar o seu problema. Para isso, são necessários tratamentos muitas vezes invasivos como cirurgias, quimioterapias, transplantes e outros mais procedimentos, com o objetivo de prolongar a vida de uma pessoa.

Atualmente, temos outra medida que chamamos de Cuidados Paliativos, uma prática recente e inovadora que lida com os pacientes em estado terminal, quando a medicina já esgota a chance de cura. No meio de muita dor e angústia, os profissionais dessa área não focam em salvar a vida a qualquer custo, e sim de deixar que a pessoa viva com dignidade, carinho e atenção o restante do tempo que ela tem. Aqui, cuidar é mais importante do que curar.

Percebe-se que a morte, muitas vezes chega sem avisar ou em outros casos avisa por meio de doenças incuráveis. Ainda neste contexto, temos as crenças, as quais muitos buscam através de sua religião, meios de entendimento, aceitação e até mesmo mudanças de vida diante da morte de entes queridos ou por pensarem no amanhã, por imaginar que após a sua morte haverá recompensas ou cobranças perante sua existência e feitorias enquanto vivos.

Enquanto temos em muitos países como o nosso, a recusa, a tristeza, a angústia, sentimentos que nos assolam, em outros temos festas como meio de alegrar e celebrar a vida do moribundo, como é o caso do México que celebram o dia dos mortos com festa.

Trazendo uma explicação da morte para a religião, bem como outros assuntos, também temos diversas explicações, dentre elas das religiões mais citadas como o Cristianismo que diz que a morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo.

O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma que pode ser diferente para uns e outros.

Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre.

Já para o Espiritismo acredita-se que, no momento da morte, de pronto

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