A Psicologia Penitenciária
Por: Aline Oliveira • 4/5/2015 • Projeto de pesquisa • 444 Palavras (2 Páginas) • 376 Visualizações
Psicologia no Sistema Carcerário
A Psicologia Penitenciária atua como importante desenvolvedor de mudanças em Presídios, acarretando sua melhor eficiência a resolução de problemas, procurando abranger suas metas organizacionais. Sendo, uma das áreas de trabalho mais tradicionais, dentro da Psicologia Judiciária Brasileira. Como dificuldades e objetivos a serem deliberados, estão os déficits sociais dos encarcerados e da indigência de uma elaboração de seu retorno para a sociedade, também a necessidade de um clima organizacional positivo, de segurança, de educação e de motivação tanto dos presos como dos funcionários da penitenciária.
O Psicólogo atuante no sistema carcerário, também se fundamenta na Psicologia Clínica como também na Psicopedagogia. Em relação ao seu método de trabalho, desempenha atendimentos individuais, assim como Triagens e Entrevistas de Anamnese em cada interno no primeiro mês na Penitenciária, vidando o apoio psicológico. Desenvolve suporte as demandas jurídicas, através de Laudos baseados em entrevistas, testes aplicados e observação comportamental dos encarcerados, dando seu diagnóstico e prognóstico, subsidiando, portanto, o parecer judicial.
A Psicologia Penitenciária também tenta adaptar-se com o atendimento aos familiares, visitas domiciliares, usando como instrumento as palestras, atividades culturais e reflexivas, tendo como objetivo tornar os encontros conjugais e o ambiente penitenciário, o mais ameno o possível. Além disso, há também projetos relacionados à orientação, educação e saúde como Palestras sobre o Alcoolismo, Doenças sexualmente transmissíveis e a questão da dependência química.
Contudo, observa-se, que este profissional, tenta adaptar seu ambiente de trabalho com o que aprendera na sua graduação, como consequência da falta de diretrizes e qualificações, existe dificuldades em interferir de forma qualificativa e diferenciada na intensidade do seu campo de exercício, tendo, portanto, que recorrer a ampliação de sua formação.
Referências:
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Ministério da Justiça Departamento Penitenciário Nacional - DEPEN Conselho Federal de Psicologia – CFP: Diretrizes para atuação e formação dos psicólogos do sistema prisional brasileiro - Brasília: 2007.
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