ADMINISTRAR É ANTES DE TUDO UMA ARTE

ADMINISTRAR É ANTES DE TUDO UMA ARTE

A arte de administrar não deve seguir uma regra. Administrar vai mais além, necessita de uma leitura prévia e de uma correta interpretação da realidade vivida em cada empresa, organização ou empreendimento.

O administrador precisa saber identificar e interpretar os possíveis problemas, situações ou necessidades das empresas/organizações/empreendimentos, para só depois agir de forma específica para cada situação, pois nem todas as situações são exatamente iguais.

Esse profissional precisa ter uma capacidade de percepção bastante aguçada, precisa fazer distinções mais finas e mais úteis das informações, precisa ter um olhar atento para enxergar aquilo que as demais pessoas não enxergam. O mesmo deve agir com imparcialidade, para não tomar um lado especifico em determinadas situações, e com objetividade na tomada de decisão.

Uma situação bem corriqueira que os administradores têm que saber lidar é com os paradigmas existentes nestes estabelecimentos. Ou seja, ele precisa tentar mudar os padrões, as convicções que já predominam nesses ambientes, pois, possivelmente, alguns dos objetivos almejados não se concretizam porque o modo de agir está incorreto, tornando-se necessária, muitas vezes, uma mudança de estratégia, pensamentos, opiniões. Não é uma tarefa fácil, porém, não é impossível, com paciência, insistência, bastante conhecimento, embasamento e resultados positivos, ficará mais fácil de contornar essa situação.

A comunicação é outra ferramenta de extrema importância para o administrador. Geralmente, 60% a 80% do seu tempo no trabalho são destinados a comunicação, seja em reuniões, contatos formais e informais, troca de ideias, telefonemas, emails, dentre outros. A comunicação é a base da administração. Ela torna a empresa um sistema integrado, conectado, sólido, favorece o trabalho em conjunto e produz resultados magníficos.

Não podemos deixar de fora o papel de Líder que o administrador terá que assumir dentro das empresas, organizações ou empreendimentos, mas não aquele líder que só interage e se relacione com sua equipe. Tem que ser um líder renovador, transformador, que mude e transforme a cabeça das pessoas, que motive, estimule, impulsione e recompense seus colaboradores, transformando-os em verdadeiros talentos humanos. Quanto à recompensa, não falo da financeira, mas, através de reconhecimento em público, tapinhas nas costas, compreendendo as dificuldades dos outros, sabendo ouvir, pedindo sugestão, compartilhando facilidades e dificuldades, sendo amigo e estar presente em todos os sentidos. “Um líder Elogia em público e corrija em particular. Um líder corrige sem ofender e orienta sem humilhar.” (Mário Sérgio Cortella).

E não para por aí, é preciso o administrador fazer algo a mais, aquilo que os americanos chamam de empowerment, ou seja, o mesmo que empoderar ou fortalecer as pessoas da sua equipe. Primeiro: Você precisa dar importância e dignidade às pessoas, fazer com que elas se sintam respeitadas, aceitas, benquistas. Segundo: Você precisa orientá-las mas não comandá-las e nem exigir obediência, orientando-as, você obterá colaboração e cooperação espontânea. Terceiro: você precisa procurar desenvolver capacidades, incrementar a eficácia da atividade grupal, aumentar o nível de excelência através do aprendizado contínuo na sua equipe. Quarto: você precisa definir os objetivos consensuais para sua equipe, fazer com que ela tenha um comportamento grupal, desenvolver o espírito da coletividade. Quinto: aqui entra a liderança do administrador, você precisa saber conduzir tudo isso da melhor forma possível por meio de uma liderança visionária, impulsionadora e inspiradora.

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