AVALIAÇÃO DA QUALIDADE QUÍMICA, FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA DE DIFERENTES TIPOS DE FARINHAS
Por: Camila Medeiros • 20/9/2016 • Relatório de pesquisa • 2.542 Palavras (11 Páginas) • 574 Visualizações
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Disciplina: Tecnologia de Produtos Amiláceos
Professora: Thaís Odete de Oliveira
4º Período de Tecnologia em Alimentos
1ª Aula prática:
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE QUÍMICA, FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA DE DIFERENTES TIPOS DE FARINHAS
Camila Nogueira de Medeiros
Daiana Aparecida de Carvalho
Eliene Carvalho Minighin
Marcus Vinicius Fagundes Malta
Vitor Augusto Condé
Barbacena, 01 de setembro de 2016
- INTRODUÇÃO
 
A análise de colorimetria foi realizada de acordo com o sistema CieLab, mensuração cromática L*a*b*. O (L*) descreve a cor em termos de mais clara e mais escura e é expressa em uma escala de 0 (preto) a 100 (branco), o (a*) pode assumir valores de -80 a +100, em que os extremos correspondem ao verde e ao vermelho, respectivamente e o (b*) pode variar de -50 a +70 os extremos correspondem azul ao amarelo (CIE, 1976).
A medida do potencial hidrogeniônico (pH) é importante para as determinações de deterioração do alimento com crescimento de microrganismos, 29 atividade das enzimas, textura de geléias e gelatinas, retenção do sabor-odor de produtos de frutas, estabilidade de corantes artificiais em produtos de frutas, verificação do estado de maturação de frutas e escolha da embalagem (VICENZI, 2008).
O termo proteína bruta envolve um grande grupo de substâncias com estruturas semelhantes, porém com funções fisiológicas muito diferentes. O procedimento mais comum para a determinação de proteína é através da determinação de um elemento ou um grupo pertencente à proteína. A conversão para conteúdo de proteína é feita através de um fator. Os elementos analisados geralmente são carbono ou nitrogênio, e os grupos são aminoácidos e ligações peptídicas (VICENZI, 2008).
Nos alimentos, além da função nutricional, as proteínas têm propriedades organolépticas e de textura. Podem vir combinadas com lipídeos e carboidratos (VICENZI, 2008).
A determinação da cinza fornece apenas uma indicação da riqueza da amostra em elementos minerais (RODRIGUES, 2010). A cinza, nos alimentos, tem o significado nutricional quase nulo; contém, principalmente, os seguintes cátions: cálcio, potássio, sódio, magnésio, ferro, cobre, cobalto e alumínio; e ânions: sulfato, cloreto, silicato, fosfato, e outros (RODRIGUES, 2010).
O objetivo da aula prática foi determinar os valores de pH, colorimetria, cinzas e proteínas das farinhas de batata doce (B), farinha de trigo comum (T), farinha de trigo integral (TI) e mistura para celíacos (C).
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
- Cor
 
- Farinha de batata doce;
 - Farinha de trigo (comum e integral)
 - Farinha mistura para celíacos
 - Colorímetro Minolta CR – 400
 - Placa de petre
 
- Acidez
 
- Farinha de batata doce;
 - Farinha de trigo (comum e integral)
 - Farinha mistura para celíacos
 - pHmetro digital tekna T-1000
 - Fisaton
 
- Balança analítica
 - Vasilhame
 - Água
 
- Proteínas
 
- Farinha de batata doce;
 - Farinha de trigo (comum e integral)
 - Farinha mistura para celíacos
 - Tubos de Kjeldahl
 - Conta gotas
 - Erlenmeyer
 - Bloco digestor
 - Capela de exaustão de gases
 - Conjunto para destilação
 - Conjunto para titulação (proveta graduada, torneira e suporte)
 - Água destilada
 - Reagentes:
 - Mistura catalítica (CuSO4; K2 SO4)
 - Ácido sulfúrico (H2SO4)
 - Ácido bórico (H3BO3)
 - Ácido clorídrico (HCl)
 - Hidróxido de sódio (NaOH)
 - Sulfato de amônio (NH4)2SO4
 - Corantes indicadores (vermelho de metila e verde de bromocresol)
 
- Cinzas
 
- Farinha de Farinha de batata doce;
 - trigo (comum e integral)
 - Farinha mistura para celíacos
 - Mufla
 - Cadinho
 - Espátula
 - Balança Analítica
 
2.2 MÉTODOS
- Cor
 
Foram utilizadas 4 amostras solidas sendo elas, farinha de batata doce, farinha de trigo (comum e integral) e farinha mistura para celíacos. Em seguida identificou – se as placas de petre de acordo com as amostras. Foram adicionadas as farinhas nas placas até que tampasse todo o fundo.
Para identificar o teor de carotenoides, proteínas, fibras e das presenças de impurezas na moagem foi utilizado o colorímetro Minolta CR-400.
A análise de colorimetria foi realizada de acordo com o sistema CieLab, mensuração cromática L*a*b*. O (L*) descreve a cor em termos de mais clara e mais escura e é expressa em uma escala de 0 (preto) a 100 (branco), o (a*) pode assumir valores de -80 a +100, em que os extremos correspondem ao verde e ao vermelho, respectivamente e o (b*) pode variar de -50 a +70 os extremos correspondem azul ao amarelo (CIE, 1976).
- Acidez
 
Verificou – se o pHmetro com a solução tampão pH 7,0 e depois com a solução tampão pH 4,0 para calibrar o aparelho. Pesou – se 10g de cada amostra e juntamente 100 ml de água destilada, depois foi levado ao homogenizador por aproximadamente 30 minutos, logo após deixou em repouso por cerca de 10 minutos para assim proceder a leitura pHmetro.
- Proteína
 
- DIGESTÃO: Foram utilizados oito tubos de Kjeldahl. Cada tubo contendo 0,2g de amostra (farinha de batata doce, farinha de trigo (comum e integral e farinha mistura para celíacos), 2g de mistura catalítica (CuSO4; K2SO4) e 5 ml de H2SO4). Os tubos foram acondicionados em um bloco digestor e colocados dentro de uma capela de exaustão de gases, para em seguida, sofrerem aquecimento durante duas horas e trinta minutos, com aumento gradual de temperatura conforme tabela 1 seguinte:
 
Tabela 1: Aumento gradual de temperatura do bloco digestor.
TEMPERATURA (°C)  | TEMPO (MINUTOS)  | 
150°C  | 15’  | 
200°C  | 30’  | 
250°C  | 30’  | 
300°C  | 30’  | 
370°C  | 45’  | 
Após o procedimento de digestão, no pré-preparo da destilação, os tubos de Kjeldahl foram retirados do digestor.
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