Analfabetismo no Brasil
Tese: Analfabetismo no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 16LI13DA07PE • 27/3/2014 • Tese • 429 Palavras (2 Páginas) • 745 Visualizações
O ANALFABETISMO
O analfabetismo no Brasil é uma mancha que envergonha a Nação. Embora não existam estatísticas atualizadas, acredita-se que, hoje, numa população de mais de 160 milhões de habitantes, cerca de 20% ou quase 30 milhões de brasileiros, não sabem ler e escrever. Isto explica, em grande parte, o atraso cultural e o subdesenvolvimento econômico e social do País, eis que o analfabeto é um deficiente mental, que não convive com a civilização e não progride no trabalho nem evolui socialmente, mostra também a resposta que a desigualdade social dá a nossa população. O analfabetismo é um fator de atraso político e altamente impeditivo do desenvolvimento econômico-social
Durante (1998) afirma que a alfabetização é pré-requisito para o desenvolvimento do pensamento lógico-formal e abstrato.
Quando buscamos levar o leitor ao entendimento do que é feito hoje no trabalho de alfabetização de jovens e adultos, nós não podemos deixar de esclarecer que a alfabetização tem todo um processo e exige do alfabetizador a paciência, força de vontade e amor pela profissão.
Para Noleto e Wertheim (2003, p.50), o analfabetismo está para o século XXI como a escravidão para o século XIX. Não é possível tolerar o analfabetismo neste contexto de tantas exigências no mundo do trabalho e no próprio exercício da cidadania.
A educação de adultos no Brasil ganhou maior importância a partir de 1932, com a Cruzada Nacional de Educação, seguido da Cruzada ABC, em 1952, de inspiração evangélica. Todavia, o programa mais importante foi o MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO – MOBRAL, criado em 1967. Em 1981, o MOBRAL foi substituído pela Fundação EDUCAR, que passou a dar prioridade ao ensino pré-escolar. Em 1990, o Governo lançou o PROGRAMA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO, praticamente sem resultados.
[...] o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral) – criado em 1967 e transformado em 1985 em Fundação Educar-, foi o programa mais representativo da época do governo militar apresentando uma concepção de educação de adultos de acordo com o conceito de educação funcional enunciado pela UNESCO durante o Congresso Mundial de Ministros da Educação, realizado em Teerã, em 1995; a educação é vista como formadora de mão-de-obra para atender às necessidades do desenvolvimento econômico [...] Por outro lado, o Mobral teve um campo maior de atuação, porém com objetivos não voltados para a transformação social. (RIBEIRO, 2001, p. 155)
As idéias de Paulo Freire (1970) em relação ao processo de alfabetização de adultos começam com a crítica do sistema tradicional que tinha a “Cartilha” como base. A velha “Cartilha” ensinava pela repetição de palavras aleatórias formadas pela junção de uma consoante e uma vogal. Era um método abstrato, pré-fabricado e imposto.
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